Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, é conhecida como a “Cidade Morena” devido ao tom avermelhado da terra e ao calor de seu povo. Porta de entrada para destinos famosos como o Pantanal e Bonito, a cidade também guarda seus próprios atrativos, que vão desde parques urbanos até uma rica cena gastronômica com forte influência indígena,...
Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, é conhecida como a “Cidade Morena” devido ao tom avermelhado da terra e ao calor de seu povo. Porta de entrada para destinos famosos como o Pantanal e Bonito, a cidade também guarda seus próprios atrativos, que vão desde parques urbanos até uma rica cena gastronômica com forte influência indígena, pantaneira e paraguaia. Este guia traz as melhores dicas de viagem para Campo Grande, ajudando você a planejar um roteiro que vai além da passagem obrigatória para outros destinos.
Para brasileiros, basta portar RG ou CNH válidos. Estrangeiros que estejam no Brasil precisam ter passaporte ou documento oficial com foto. Se pretende alugar um carro, tenha em mãos a CNH, pois o transporte próprio pode facilitar muito para explorar a cidade e arredores.
Aspectos gerais
Campo Grande tem cerca de 930 mil habitantes e é uma cidade planejada, com ruas largas, muito verde e um ritmo de vida mais tranquilo que outras capitais.
O clima predominante é tropical, com estação seca no inverno e chuvosa no verão. A cidade está localizada em uma região estratégica, servindo de base para quem deseja visitar o Pantanal Sul, Bonito e cidades fronteiriças como Ponta Porã.
O custo de vida é relativamente mais baixo do que em grandes centros, o que ajuda a manter o orçamento equilibrado para quem visita.
Dicas gerais
Entre as dicas de viagem para Campo Grande que mais ajudam na experiência estão:
Programe-se para passear cedo ou no final da tarde, pois o calor pode ser intenso no meio do dia.
Experimente a culinária local, com pratos como arroz carreteiro, sopa paraguaia e chipa.
Visite os parques urbanos, que são bem cuidados e ótimos para relaxar.
Use repelente, especialmente se for visitar áreas verdes.
Aproveite para incluir no roteiro pelo menos um bate-volta para o Pantanal ou Aquidauana.
Quanto custa a viagem: cálculo estimado
Para uma viagem de 4 dias em 2025, saindo de São Paulo e considerando duas pessoas:
Passagem aérea (ida e volta): R$ 1.200
Hospedagem (hotel 3 estrelas, diária de R$ 280): R$ 1.120
Alimentação (R$ 80 por pessoa/dia): R$ 640
Transporte (aluguel de carro por 4 dias): R$ 500
Passeios e entradas: R$ 400
Total aproximado: R$ 3.860 para duas pessoas.
Dicas para Economizar
Compre passagens aéreas com antecedência e monitore promoções.
Prefira hotéis fora das áreas mais turísticas, mas com boa avaliação e fácil acesso.
Almoce em restaurantes por quilo, que oferecem boa variedade e preço justo.
Use transporte por aplicativo para trajetos curtos e economize no aluguel de carro se não for fazer viagens para fora da cidade.
Visite pontos turísticos gratuitos, como praças e parques.
Essas dicas de viagem para Campo Grande permitem que você aproveite mais sem estourar o orçamento.
Principais Destinos e Pontos Turísticos
Parque das Nações Indígenas – Um dos maiores parques urbanos do mundo, com áreas para caminhadas, lago e museus.
Museu das Culturas Dom Bosco – Riquíssimo acervo sobre história natural e cultura indígena.
Mercadão Municipal – Ideal para provar e comprar produtos típicos, como tereré, doces e queijos.
Praça Ary Coelho – Local central e histórico da cidade.
Feira Central – Ponto gastronômico imperdível para experimentar yakisoba, sobá e comidas regionais.
Horto Florestal – Área verde com pista de caminhada e atividades culturais.
Onde se Hospedar: Hotéis e Melhores Regiões
A melhor região para se hospedar é o centro ou bairros próximos ao Parque das Nações Indígenas, pois oferecem fácil acesso aos principais pontos turísticos.
Hotel Mohave – Bem localizado, moderno, diária média de R$ 300.
Indaiá Park Hotel – Com piscina e café da manhã farto, diária média de R$ 280.
Novotel Campo Grande – Estrutura completa, próximo ao Parque das Nações Indígenas
Melhor Época para Viajar
O inverno (maio a setembro) é a melhor época, com temperaturas mais amenas e clima seco. No verão (dezembro a março) as chuvas são mais frequentes, mas ainda é possível aproveitar a cidade.
Se pretende ir ao Pantanal, a época seca também favorece a observação da fauna.
Quanto Tempo Ficar?
Para conhecer Campo Grande com calma, 3 a 4 dias são suficientes. Se quiser incluir passeios no Pantanal ou Bonito, acrescente pelo menos 3 dias extras.
Roteiros
Sugestão de roteiro de 4 dias:
Dia 1: Chegada, passeio no centro histórico e visita à Praça Ary Coelho.
Dia 2: Parque das Nações Indígenas e Museu das Culturas Dom Bosco.
Dia 3: Mercadão Municipal e Feira Central à noite.
Dia 4: Bate-volta ao Pantanal ou Aquidauana.
Compilado de dicas e curiosidades
Campo Grande tem uma forte influência da cultura japonesa e paraguaia, visível na culinária e festas populares.
A cidade é considerada uma das capitais mais arborizadas do Brasil.
O tereré é mais que uma bebida: é um símbolo cultural.
Apesar do calor, as noites podem ser frescas no inverno.
É um dos melhores lugares para observar araras-canindé e outras aves urbanas.
Seguindo essas dicas de viagem para Campo Grande, sua experiência será mais rica e autêntica, aproveitando a mistura de natureza, cultura e gastronomia.
Campo Grande é muito mais do que um ponto de passagem para outros destinos. A cidade oferece cultura, gastronomia e contato com a natureza que merecem ser explorados. Com este guia de dicas de viagem para Campo Grande, você poderá planejar um roteiro equilibrado entre atrações urbanas e experiências no interior do estado.
Seja para um fim de semana ou como parte de uma rota maior pelo Mato Grosso do Sul, a capital morena vai te surpreender.
Como chegar
Para quem não tem muito tempo disponível, ir para Campo de Grande de avião acaba sendo a forma mais rápida e fácil. Quem opta por esse meio de transporte deverá chegar à cidade pelo Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR), localizado a menos de 7km do centro da cidade. Operando voos das principais companhias aéreas presentes no país, como Azul, Gol, LATAM e Avianca, o hub garante a facilidade de também estar próximo à região central. Portanto, a locomoção do turista até essas áreas – onde ele provavelmente estará hospedado – deverá acontecer sem grandes transtornos. De táxi são apenas 10 minutos até a principal área hoteleira do município.
Para aqueles que viajam em cima da hora e não conseguiram bons preços aéreos (ou promoções), a outra alternativa é fazer o percurso de ônibus. O desembarque deverá acontecer pelo Terminal Rodoviário de Campo Grande, que conta com 25 plataformas, praça de alimentação, bancos e caixas eletrônicos 24 horas. Os trajetos acontecem de diversas partes do Brasil. Um dos mais populares é de Cuiabá, realizado pela Nova Integração e pela Viação Ouro e Prata. De São Paulo há três viagens diárias realizadas pela companhia Viação Andorinha. Já de Belo Horizonte, com uma viagem ao dia, é a Viação Gontijo que faz o transporte de passageiros.
É possível ainda chegar lá utilizando carros. Nesse caso, bote os valores de gasolina, pedágio e desgaste do veículo na ponta do lápis para entender se vale a pena. Leve em consideração também o cansaço ao volante, pois são viagens geralmente longas. De Cuiabá são nada menos do que 700km que devem ser percorridos pela BR-163. Ao todo, são cerca de 9 horas de percurso. Já para quem parte de São Paulo, a distância é de aproximadamente 1000km pela BR-116, BR-374 e BR-267. Nesse caso, o motorista deverá encarar mais de 11 horas dentro do carro.
Vida noturna
Alguns anos atrás a agitação tão comum às capitais brasileiras ainda não fazia parte da rotina de Campo Grande. Nos últimos tempos, no entanto, com a chegada de novos barzinhos, restaurantes e casas noturnas, a cidade ampliou o seu leque de possibilidades e agora garante opções para os moradores e turistas de segunda a segunda. É claro que pessoas que moram em São Paulo ou Rio de Janeiro ainda podem achar o local mais pacato, mas isso não significa que as opções lá disponíveis não sejam capazes de ocupar diversas noites daqueles que decidem conhecer a região. Outro ponto alto é a variedade de estilos musicais. Por mais que o sertanejo ainda seja o mais recorrente no município, amantes de outros ritmos também podem se sentir contemplados com essa nova fase da cidade.
A Valley é uma das redes noturnas mais fortes por lá, com três casas em Campo Grande e uma em Cuiabá. A Valley Pub seguiu o conceito de pub irlandês e revolucionou o mercado de bares na região. O estabelecimento conta com um público bonito que começa a frequentar o local após o horário comercial, já para aproveitar os happy hours. Já a Valley Acoustic Bar preza pela decoração, conforto e comodidade para quem gosta de música sertaneja. Em seus palcos já se apresentaram artistas famosos do gênero, como Munhoz e Mariano, Luan Santana, Maria Cecília e Rodolfo e João Bosco e Vinícius, por exemplo. Já a Valley Tai preza pela excentricidade e requinte, trazendo decoração com inspiração tailandesa que leva até mesmo ouro em suas peças.
Outras casas noturnas da cidade também merecem a sua atenção. Algumas delas são a Wood’s (também com foco no sertanejo), a Move Club (com line-up de música eletrônica e apresentação de DJs) e a Non Stop (que se posiciona para o público LGBT e, inclusive, trouxe artistas influentes do gênero, como Wanessa, Valesca Popozuda e Banda Uó).