Não há fronteira exata para definir onde fica o Oriente Médio. Fisicamente, por sinal, ele nem existe: é apenas um pedaço da Ásia com características um pouco diferentes do resto do continente.
A região corresponde à área geográfica à volta das partes leste e sul do mar Mediterrâneo. É composta por 15 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia. São terras desérticas imensas, comprimidas entre a África e o extremo oriente do planeta.
O Oriente Médio cresce como destino turístico, justamente porque a região tem muito mais a oferecer do que apresentam os noticiários na televisão. Apesar de muitos países terem virado zona de conflito, aquelas terras guardam muitas histórias e são berço de várias civilizações.
Viajar para o Oriente Médio é para quem aprecia cidades históricas lindíssimas, paisagens naturais de tirar o fôlego e, acima de tudo, uma população majoritariamente boa e receptiva, ao contrário da ideia que se tem muitas vezes.
O islã predomina no Oriente Médio, mas a região é um poderoso polo religioso cobiçado por outras crenças. Cristãos são numerosos e politicamente ativos no Líbano. No Irã, nação vista como um antro do islamismo radical, existem comunidades judaicas e até do zoroastrismo. E, lógico, há Israel, cuja capital é Jerusalém, berço de três religiões.
Curdos e armênios estão entre os grupos minoritários que marcam presença na área. Há ainda o Irã, com sua população majoritariamente persa, com idiomas e cultura extremamente peculiares.
Existem viagens para todos os gostos no Oriente Médio. Há quem prefira as luxuosas Dubai e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes - cidades modernas que respiram a dinheiro e negócios.
No mundo árabe tradicional, está a Jordânia e o Irã. Amã, a capital da Jordânia, se tornou a elite cultural do Oriente Médio, uma vez que a paz reina de maneira quase inacreditável em meio a conflitos tão próximos. Assim como na Jordânia, o Irã é um país independente. Teerã, sua capital, é o ponto de partida para a bela Shiraz e as ruínas persas de Persépolis.
Já o Líbano não é só o país que conseguiu colocar muçulmanos e cristãos para viver no mesmo local, mas é também o que conseguiu fazer isso misturando os dois. Na capital Beirute, por exemplo, muito da parcela cristã que habita a cidade só fala árabe.
Centrado em uma política militarizada e rica, Israel mantém viva a história nas ruas de Jerusalém. Sagrada para seguidores das religiões mais poderosas do mundo, a cidade exala o significativo passado de cristãos, muçulmanos e judeus. Tel Aviv, por outro lado, tem a atmosfera de uma vida cosmopolita e próspera, com vista para o mar.