Hamburgo é a segunda maior cidade alemã e possui o maior porto do país, o porto Mar do Norte, que recebe tanto navios de carga como de turismo. Com quase dois milhões de habitantes, é uma das cidades mais ricas da Alemanha, localizada às margens do Rio Elba.
Hamburgo possui três rios e dois lagos, é conhecida como Veneza germânica e a quantidade de pontes justifica o apelido, afinal Hamburgo possui mais de duas mil pontes e com tanta água cercando a cidade, só mesmo tendo muitas pontes para facilitar a locomoção.
Fazer um passeio de barco é mais que recomendado já que a presença da água é tão marcante. Há também alguns barcos que ficam atracados no porto e funcionam como restaurantes, é bem agradável fazer uma refeição por ali. Ainda no tema das águas, caminhar sobre a extensão do porto, de preferência no final de tarde, na hora do pôr do sol é outro passeio super recomendado. E quem quiser experimentar um café da manhã diferente, o mercado de peixe em St. Pauli vende sanduíches de peixes frescos, servido ainda em jornais, mas funciona somente aos domingos e no horário das 04h30 às 09h00 da manhã, ou seja, é somente para o café da manhã mesmo.
O City Hall de Hamburgo é um prédio imponente, onde funciona a prefeitura da cidade, fica bem no centro, em uma região que pode ser explorada a pé. Próximo ao City Hall fica o Miniatur Wonderland, o maior museu de ferromodelismo do mundo, um museu em miniatura que se tornou uma das atrações mais visitadas da Alemanha, agrada tanto adultos como crianças. O Museu Marítimo é uma atração que fica próxima ao Miniatur Wonderland, no bairro de Speicherstadt, conhecido como bairro dos armazéns e possui a maior coleção privada de objetos náuticos do mundo.
O verão não é rigoroso em Hamburgo, chegando na máxima de uns 23 graus, mas a cidade fica bem animada com muitas atrações. São depositadas toneladas de areias às margens do Rio Elba, virando praticamente uma praia. Em compensação no inverno é normal ter temperaturas um pouco abaixo de zero, para quem gosta de frio, é a melhor época.
Hamburgo não é tão visitada quanto Berlim ou mesmo Frankfurt, atualmente os alemães são os que mais viajam para lá, mas se eles descobriram a cidade (e olha que de Alemanha eles entendem) é porque vale a pena a viagem.
Como chegar
Infelizmente não há voos diretos entre o Brasil e a cidade alemã. Nesse caso, o turista deverá fazer uma conexão em outra parte do país, geralmente em Frankfurt ou Munique. Se essa for a sua opção, a chegada deverá acontecer pelo Aeroporto Internacional de Hamburgo (HAM) / Flughafen Hamburg-Fuhlsbüttel, situado a 8,5km do centro da cidade. Esse é o quinto maior hub aéreo da Alemanha!
Para ir do aeroporto para o centro da cidade, o viajante poderá pegar um tem da S-Bahn, que se conecta com a estação central e chegar à região em cerca de 30 minutos. A frequência dos trens fica entre 10 e 20 minutos e as tarifas são bem econômicas, ficando abaixo dos 5 euros. É possível também fazer o percurso com táxis, que garantem mais conforto e comodidade, porém praticam valores mais salgados.
Agora se o turista já está na Alemanha, outra alternativa interessante são os automóveis. Isso porque as entradas são bem conservadas e ainda garantem um show de beleza à parte para aqueles que optam por uma road trip. Algumas são as rodovias que podem ser utilizadas para acessar o município, caso da A1, A7, A23 e A24. Vale lembrar que Hamburgo tem áreas grandes fora do centro onde é possível estacionar gratuitamente. Depois, basta usar o transporte público até o coração da cidade.
Os trens também são opções bem populares entre aqueles que já estão no país. Cinco são as estações que geralmente aplacam esse tipo de demanda: Hauptbahnhof (estação central), Altona, Dammtor, Harburg e Bergedorf. O ICE (Inter City Express) é um trem de alta velocidade que conecta grande parte das cidades alemãs, incluindo Berlim, Colônia, Drusseldorf, Frankfurt e Munique. O serviço também liga as cidades suíças de Zurique e Basel ao local. Há ainda trens que vem de Copenhague e Aarhus (Dinamarca), Budapeste (Hungria), Praga (República Checa), Viena (Áustria) e Bratislava (Eslováquia).
Outra forma bastante utilizada são os ônibus, que servem boa parte das cidades alemãs e chegam na cidade pela Estação central de ônibus de Hamburgo (ZOB). O local fica a apenas 2 minutos de caminhada da estação central de trens (Hauptbahnhof), garantindo uma conexão rápida com esse outro meio de transporte.
Vida noturna
Muito movimentada durante o dia, a segunda maior cidade alemã também não decepciona quando o assunto é badalação. O fato foi corroborado, inclusive, por um prêmio feito pelo Hostelworld, famoso site de hospedagens especializado em albergues. Segundo levantamento realizado no ano de 2017, Hamburgo encabeça a lista de melhores cidades do mundo quando o assunto é vida noturna. Levando em consideração cinco categorias, os moradores da urbe consideram o local muito bom para sair à noite, ficando o município à frente inclusive de Berlim (que ocupa a terceira posição do pódio mundial).
Concordando ou não com isso, é fato inegável que Hamburgo tem uma vida noturna efervescente. A boa notícia é que a cidade apresenta bairros boêmios por inteiro, facilitando a vida dos viajantes que querem sair e não sabem direito para onde ir. Se essa for a sua situação, vá direto para a rua Reeperbahn, que é onde se concentram a maioria dos bares, pubs, casas de strip-tease e baladas da cidade. Lá tudo é bem democrático e há opções para todos os bolsos e gostos.
Um lugar bem tradicional da área é o Zur Ritze, que funciona como bar, mas tem um ringue de boxe no porão que pode ser acessado a partir das 21h. Agora se a ideia é dançar até o sol nascer, a boa pedida e visitar a Gruenspan, que tem dois andares e programação musical variada capaz de agradar os mais diversos gostos dos turistas.
Vale lembrar que a região de Reeperbahn fica dentro do St. Pauli. Por estar próximo ao porto, o bairro foi no passado um reduto de prostitutas, marinheiros e, claro, bares. Isso permanece até os dias de hoje, transformando o local no Red Light District de Hamburgo. É conhecido por ser uma zona rebelde (que foi contra o nazismo) e porta de entrada de artistas e novidades musicais, sendo, portanto, o local perfeito para a vida noturna da cidade florescer.