Uma cidade com mais de 2.000 anos de história que mistura a modernidade das grandes cidades cosmopolitas com o tradicionalismo oriental. O que não falta na capital sul-coreana são arranha-céus, mas o turista que for para lá também poderá se esbaldar nos tranquilos parques da cidade, assim como nos seus templos budistas. A palavra Seul deriva do...

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  • População 10.01 milhões

  • Hora local 01:44

  • 100 Won sul coreano R$ 0,43

  • Temperatura local 1.76º Ver previsão

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  • Café da manhã


    R$ 25,47 KRW 5900.00 a R$ 41,00 KRW 9500.00
  • Almoço


    R$ 38,85 KRW 9000.00 a R$ 77,69 KRW 18000.00
  • Jantar


    R$ 45,32 KRW 10500.00 a R$ 99,27 KRW 23000.00

Guia Seul

Uma cidade com mais de 2.000 anos de história que mistura a modernidade das grandes cidades cosmopolitas com o tradicionalismo oriental. O que não falta na capital sul-coreana são arranha-céus, mas o turista que for para lá também poderá se esbaldar nos tranquilos parques da cidade, assim como nos seus templos budistas. A palavra Seul deriva do coreano, de Seorabeol, que significa ˜cidade capital˜. E é bem isso que ela é hoje, com seus mais de 10 milhões de habitantes e o centro econômico, financeiro e comercial mais desenvolvido da Coreia do Sul.

Situada às margens do Rio Han, a cidade que há mais de 600 anos é capital da Coreia é hoje também referência em tecnologia, consumo e modernidade. Como marco da sua história recente existe a guerra civil que culminou com a divisão do país em Coreia do Sul e Coreia do Norte. Devastado e com altas taxas de analfabetismo, o país sul-coreano investiu então em educação e construções para reerguer sua economia, em especial a capital. Isso garantiu um boom econômico nas décadas seguintes, algo que seria um embrião do que é a cidade de hoje.

Declarada pela Unesco como capital do design, Seul tem toda a sua arquitetura voltada para esse fim. Um bom exemplo é o Cheonggyecheon, que é um pequeno rio que corta a zona central da região. Aterrado durante muitos anos para virar via expressa, ele foi revitalizado nos anos 2000, com a volta do rio e a transformação do local em uma área de convivência com mais de 5km de extensão. Hoje a estrutura é utilizada para grandes eventos e é símbolo do design e da revitalização vivida por Seul.

Dentre os principais atrativos da cidade está o Palácio de Gyeongbokgung, que é um templo budista muito majestoso, assim como o Museu Nacional, que remonta a história da Península Coreana desde a pré-história até a atualidade. Alguns outros pontos turísticos da imponente cidade asiática são o Santuário Jongmyo, o Namsan Park, o Mercado de Namdaemun, o World Cup Stadium, a 63 Building e o Parque Nacional Bukhansan.

A língua oficial do país é o coreano e, para o turista, pode ser difícil se comunicar por lá devido a ela e ao alfabeto. Vale dizer que assim como no Brasil a grande maioria dos sul-coreanos não fala inglês, mas isso muda nas zonas centrais e turísticas da cidade. Inclusive, os metrôs e rodovias são sinalizados em inglês, ou seja, em alfabeto romano, para facilitar a comunicação.

Outro ponto importante refere-se à moeda em vigor. Quem for para Seul deverá utilizar o Won (KRW), então além da língua e do alfabeto, o viajante também deverá se familiarizar com ele.

O que fazer em Seul

O viajante tem diversas opções de atividades para fazer em Seul e pontos turísticos distintos para conhecer!

Uma das coisas mais legais de Seul são seus palácios, especialmente Gyeongbokgung e Changdeokgung. Também vale muito a pena conhecer Myeongdong, um bairro famoso por suas compras e comidas de rua.

No rio Han você poderá fazer passeios de barco e esportes aquáticos e no Monte Namsan se aventurar em trilhas e ficar perto da natureza. 

Na Namsan Seoul Tower você confere uma das melhores vistas panorâmicas da cidade.

Ufa, mal começamos a falar do que fazer em Seul e sua lista já deve estar enorme! Para saber outras coisas imperdíveis em Seul, aqui tem mais dicas.

 

Onde ficar em Seul

Escolher onde ficar em Seul pode ser uma das tarefas mais difíceis da sua viagem, porque a cidade é dividida em um formato bem diferente do que estamos acostumados: Seul é dividida ao longo de 25 distritos, chamados “Gu”, que por sua vez se ramificam em 520 bairros, os famosos “Dongs”. 

Com tanto lugar assim para ficar e escolher, o viajante deve focar em opções próximas aos principais pontos turísticos.

Mas quais são esses bairros mais indicados para o viajante ficar em Seul? São 6 opções principais e te contamos os nomes e detalhes de cada um aqui!

 

Alimentação em Seul

A gastronomia de Seul é com certeza um dos pontos de destaque da capital sul-coreana e vale muito a pena se aventurar e explorar os pratos típicos da cidade, como o Tteokbokki (bolinhos de arroz picantes), Hotteok (panqueca doce), Gimbap (sushi coreano), Bibimbap (arroz misturado), Kimchi Jjigae (sopa de kimchi), Bulgogi (carne marinada) e Samgyeopsal (barriga de porco grelhada).

Se você não se acostumar com os pratos, não tem problema, Seul é uma cidade muito versátil que conta com vários restaurantes internacionais para você comer pratos que está um pouco mais acostumado.

Quer saber qual o gasto médio com alimentação em Seul e conferir dicas de restaurantes para conhecer? Fizemos um guia sobre o tema aqui!

 

Passeios em Seul 

Além das atividades turísticas de Seul, o viajante pode aproveitar para fazer passeios próximos à capital sul-coreana. Para os dorameiros leitores do Quanto Custa Viajar, dá para fazer um bate e volta até a Nami Island, Ilha conhecida por suas belas paisagens e como local de filmagem de dramas coreanos.

Outro passeio bem animado é para conhecer o parque Everland, o maior parque temático da Coreia do Sul, com várias áreas temáticas, atrações e um zoológico.

Para os mais curiosos, é possível visitar a DMZ, a Zona Desmilitarizada que faz fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. 

Aqui tem mais opções de passeios saindo de Seul.

 

Quando ir a Seul

Seul tem uma beleza surreal independente da época do ano que você visitar a capital coreana, com traços ímpares de cada estação, mas vale saber que as estações são bem extremas e marcantes.

No verão coreano, você pode se preparar para ondas de calor e temperaturas altíssimas. No inverno, chega a nevar em Seul. Não bastando, ainda existe o período de monções em Seul, quando chove muito e impede os passeios ao ar livre.

Mas se em Seul faz muito frio em uma época, chove em outra e faz muito calor em uma terceira ocasião, como escolher um bom período para conhecer a cidade?

Aqui te contamos exatamente isso: qual o melhor mês para visitar Seul e fugir dessas condições!

 

O que levar para Seul

O viajante deve programar sua mala para Seul de acordo com a época do ano em que vai viajar, afinal, no verão faz bastante calor e no inverno chega a nevar na capital!

Pensando nisso, o viajante não pode esquecer:

  • Roupas adequadas para o clima da época;

  • Calçados confortáveis para caminhadas;

  • Adaptador de tomada universal.

  • Protetor solar (mesmo no inverno viu);

  • Dinheiro em espécie e cartão de crédito internacional;

  • Medicamentos de uso contínuo;

  • Documentação: passaporte, K-ETA;

 

Documentação para viajar

Para conhecer Seul, o viajante brasileiro precisará apresentar um passaporte válido (com validade de seis meses após a data de retorno programada) e está isento do visto de turista (para quem for turistar por até 90 dias), mas precisará solicitar a K-ETA.

A K-ETA é uma Autorização Eletrônica de Viagem para nacionalidades que estão isentas de visto e é obrigatório para viajar à Coreia para fins de turismo, visita a familiares e participação em eventos corporativos, acadêmicos e religiosos. Essa autorização é solicitada desde 2022.

Essa autorização não substitui o visto e pode ser solicitada online, direto no site oficial do governo coreano.

 

Idioma

Assim como no resto da Coreia do Sul, em Seul o idioma oficial é o coreano, mas o inglês é a “língua oficial dos viajantes”, já que a menor parte dos turistas fala de fato o coreano. O inglês é a principal forma de comunicação dos viajantes com os locais, que estão mais acostumados com o idioma norte-americano nas áreas mas turísticas.

Mesmo assim, vale pelo menos decorar aquelas palavras que abrem muitas portas em coreano, como obrigada, por favor, bom dia, boa noite e etc.

Também indicamos você baixar um tradutor em seu celular e também o Google Lens para não passar tanto aperto, já que o idioma de Seul não tem nada a ver com o português.

 

Moeda

A moeda utilizada na Coreia do Sul e em Seul é o Won Sul-Coreano (KRW), moeda que não é tão difícil encontrar nas casas de câmbio do Brasil mas que também não é comum quanto o Peso, Euro ou Dólar. 

Caso tenha dificuldade para comprar no Brasil, você pode optar por trocar por dólares e trocar pelo KRW localmente.

Outra opção muito usada atualmente são os cartões, como a Wise, que você faz um Pix em Reais para sua conta e já transfere para a moeda sul-coreana.

 

Serviços para a sua viagem

Pela distância, sabemos que a passagem aérea é uma das partes que mais pesa no orçamento do viajante que quer conhecer Seul. Por isso, uma dica é começar a monitorar os valores das passagens para o período que deseja viajar para conseguir um preço mais amigável.

Para ajudar o viajante a comprar sua passagem aérea, confira o buscador do Turismocity

Como chegar

Não há voos diretos do Brasil para a capital sul-coreana. Apesar de operar no Brasil, a Korean Airlines também não faz a rota diretamente para Seul e o passageiro que optar pela empresa precisará realizar uma conexão em Los Angeles. Também é possível fazer o percurso com a maioria das grandes companhias aéreas europeias, como a Air France com conexão em Paris ou a Lufthansa com parada em Frankfurt. Outra possibilidade é fazer o trajeto via Estados Unidos, com a United e a American Airlines, por exemplo, ou via Ásia com a Emirates e a Quatar.

A maior porta de entrada de Seul é o Aeroporto Internacional Incheon, localizado a 52km da capital sul-coreana. Com infraestrutura moderna e conectando mais de 160 cidades do mundo ao país, o aeroporto é também um hub de conexão para outras partes do continente asiático. Dentre as comodidades do Incheon está a possibilidade de o passageiro tomar banho gratuitamente nos vestiários do local, acessar a internet ou, ainda, utilizar as confortáveis cadeiras de descanso localizadas em lounges de descompressão. Esses benefícios podem ser interessantes porque o voo do Brasil até lá é longo, com 24h de duração ou mais, então pode ser uma opção para quem tem poucas horas para conhecer Seul.

Como o trajeto do Incheon ao centro da capital sul-coreana é longo, os táxis – que oferecem mais conforto nesse momento de chegada – não são tão econômicos assim. São cerca de 50 minutos de viagem e o valor varia entre ?45.000 e ?80.000, dependendo da categoria do táxi utilizado.

Para baratear é possível utilizar o Airport Railroad Express, um trem que liga diretamente ao centro de Seul. O valor da passagem é em torno de R$?4.000 e o percurso dura em média 1h de duração. Para economizar mais ainda, o meio de transporte indicado são os ônibus urbanos das linhas 111 e 303, que ligam diretamente o aeroporto ao centro da capital. O tempo de rota varia de linha para linha, mas as tarifas mais econômicas têm valor inferior a R$3.000.

 

Vida noturna

Como não poderia deixar de ser, Seul tem uma vida noturna agitada e vibrante como é comum nas grandes cidades cosmopolitas ao redor do mundo. Para começar a noite, uma boa alternativa é vivenciar a culinária coreana nos mercados noturnos da cidade. O Gwangjang, por exemplo, é o mais antigo e em atividade na capital e, por isso, atrai milhares de locais e turistas. Lá são vendidos tecidos durante as manhãs e, como em uma metamorfose, o mercado se transforma em vielas tomadas de barraquinhas de comidas à noite. É uma maneira característica de vivenciar a cultura coreana pelo viés gastronômico, além de ser uma forma otimizada de unir comida e diversão, pois ainda dá tempo de terminar a noite em algum outro canto da capital.

A cidade asiática conta também com distritos bastante agitados. Em Itaewon há bastante movimentação entre os jovens. A região é repleta de restaurantes e casas noturnas internacionais, oferecendo comidas típicas de diferentes partes do mundo além de música variada. Outro tipo de estabelecimento muito comum na área são os tradicionais karaokês. Itaewon tem muita influência norte-americana, então é uma área que atrai naturalmente muita gente. Outra região bastante impactada pelo Ocidente é Hangdae, com diversas casas noturnas que tocam hip hop, trance e house.

Alguns outros pontos animados da cidade são Myeongdong, Namdaemun e Insadong, todos eles com as suas especificidades e estabelecimentos característicos, mas igualmente animados e boas opções para quem quer vivenciar a vida noturna de Seul.

Já para aqueles que querem fazer algo que não podem não Brasil, a indicação são os cassinos. Com foco em atrair o público estrangeiro que visita a capital da Coreia do Sul, as casas estão em pleno funcionamento por lá, ao contrário do Brasil, onde ambientes deste tipo são proibidos ou clandestinos. Para quem não dispensa fazer uma boa “fézinha”, essa também é uma opção.