Paraty é uma daquelas cidades que parecem ter sido desenhadas para viajantes. Entre o mar verde-esmeralda, a Serra da Bocaina e um casario colonial tombado, o destino oferece história, gastronomia, praias, cachoeiras e ilhas em um raio curtinho. Este guia reúne as melhores dicas de viagem para Paraty para você planejar cada passo: a melhor época...

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  • População 39.965 mil

  • Hora local 07:35

  • 1 Real R$ 1,00

  • Temperatura local 21.65º Ver previsão

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Hospedagem em Paraty

menor valor maior valor
Pousada R$ 95,24 R$ 1.980,00
Hotel R$ 150,00 R$ 602,67
Apartamento R$ 150,00 R$ 1.040,48
Albergue R$ 240,00 R$ 280,50

Alimentação em Paraty

Média de preços por dia com base em centenas de experiências

  • Café da manhã


    R$ 11,04 R$ 11.04 a R$ 18,84 R$ 18.84
  • Almoço


    R$ 23,40 R$ 23.40 a R$ 34,80 R$ 34.80
  • Jantar


    R$ 27,60 R$ 27.60 a R$ 42,00 R$ 42.00

Guia Paraty

Paraty é uma daquelas cidades que parecem ter sido desenhadas para viajantes. Entre o mar verde-esmeralda, a Serra da Bocaina e um casario colonial tombado, o destino oferece história, gastronomia, praias, cachoeiras e ilhas em um raio curtinho. Este guia reúne as melhores dicas de viagem para Paraty para você planejar cada passo: a melhor época para visitar, como chegar com praticidade, onde se hospedar e o que fazer para aproveitar ao máximo — seja num feriado curto, seja em uma imersão mais longa.

dicas de viagem para Paraty
Foto: Pixabay

Dicas de viagem para Paraty

Por que visitar Paraty?

Se você gosta de caminhar sem pressa por ruas de pedra (sim, leve calçado adequado!), entrar e sair de ateliês, terminar a tarde num barco rumo a uma enseada transparente e ainda brindar a noite com cachaça artesanal, Paraty é sua praia. O Centro Histórico inteiro é patrimônio, o calendário de eventos é um charme (Flip, Bourbon Festival, Festival da Cachaça) e a natureza em volta rende passeios de todos os níveis. Ao longo deste texto, confira dicas de viagem para Paraty que fazem diferença na prática — da mala ao roteiro.

Como chegar: do jeito certo e sem perrengue

Outra frente essencial de dicas de viagem para Paraty é a logística. Sem aeroporto comercial, a cidade se conecta melhor por terra. De Rio de Janeiro a Paraty são cerca de 230 km pela BR-101 (Rio–Santos), com cenários lindos de costeira — ótimo fazer de dia. Se preferir ônibus, a viação Costa Verde opera saídas diárias do Terminal Novo Rio para Paraty; a duração gira em torno de 4h40, com vários horários ao longo do dia.

De São Paulo, a rota mais comum é pela Ayrton Senna/Carvalho Pinto + Tamoios/Oswaldo Cruz até a Rio–Santos, descendo ao litoral; de ônibus, a tradicional Reunidas Paulista liga São Paulo a Paraty com partidas diárias (consulte horários e compre online).

Chegando, o terminal rodoviário fica a poucos minutos do Centro Histórico; muita gente faz tudo a pé. Para praias mais afastadas (Trindade, Sono, Saco do Mamanguá) ou cachoeiras na Estrada Paraty–Cunha, transfer e táxi aplicativo funcionam bem; aluguel de carro dá liberdade ao roteiro. Dicas de viagem para Paraty aqui: se for dirigir, planeje paradas e evite circular à noite em serras com neblina.

Quando ir: ampliando a escolha por clima, eventos e perfil de viagem

A pergunta “qual a melhor época?” merece um mergulho, porque define a experiência — e aqui entram dicas de viagem para Paraty que poucos contam.

  • Verão (dezembro a março): dias longos, mar quente, calendário intenso e mais chance de pancadas de chuva no fim da tarde. As ilhas brilham; o centrinho fica animado. Para quem quer praia e vida noturna, é perfeito. Traga capa leve e planeje passeios de barco pela manhã, quando o vento costuma ser mais calmo.
  • Outono (abril e maio): talvez o período mais “redondo”. Temperaturas agradáveis, chuvas bem menores e mar ainda gostoso. Ótimo para combinar trilhas curtas com passeios de escuna ou lancha. Nesta janela, as dicas de viagem para Paraty incluem: reservar com antecedência em feriados (Páscoa, Tiradentes), quando a cidade enche.
  • Inverno (junho a agosto): céu limpo com frequência, luz linda para fotografar e temperatura mais amena. É a temporada dos festivais: literatura, jazz & blues, gastronomia. Água do mar esfria, mas as praias ficam vazias e as trilhas, deliciosas. Leve um agasalho para a noite.
  • Primavera (setembro a novembro): transição para o calor, jardins floridos e grande chance de dias estáveis. Excelente para remar de SUP, fazer snorkeling em enseadas e pedalar no entorno. Se busca economia, é uma das épocas mais simpáticas.

No fundo, a melhor época depende do seu estilo. Para mar cristalino e menos chuva, fim do outono e primavera. Para eventos culturais, inverno. Para vibração de verão, dezembro a fevereiro. Em todos os cenários, mantenha estas dicas de viagem para Paraty: chegue cedo nas praias mais famosas, respeite o calçamento do Centro Histórico (evite salto, opte por tênis/sandália firme) e hidrate-se bem.

O que fazer: mar, mata e centro colonial

As dicas de viagem para Paraty passam por três eixos: Centro Histórico, baías e trilhas/cachoeiras.

No Centro Histórico, perca-se sem culpa. Observe portas e janelas coloridas, as igrejas (Santa Rita, Nossa Senhora dos Remédios), o cais com barcos fotogênicos e os ateliês. Entre um sorvete artesanal e um café, visite pequenas galerias e prove a cachaça local (com moderação!). À tarde, o pôr do sol rende na beira do rio Perequê-Açu ou no cais.

No mar, escolha entre escuna compartilhada (ótimo custo-benefício, roteiro padrão com 3–4 paradas para banho) e lancha privativa (flexibilidade total, dá para chegar a enseadas mais vazias). Clássicos: Praia da Lula, Saco da Velha, Ilha Comprida, Lagoa Azul. SUP e caiaque funcionam muito perto do centro em dias de mar calmo: outra das dicas de viagem para Paraty é começar cedo para pegar a água espelhada.

Na natureza continental, há cachoeiras como Pedra Branca e Tobogã (com o poço do Tarzan ao lado) e a Estrada Real rumo à Serra da Bocaina. Trindade, a 30 km, é um capítulo à parte: praias do Meio e do Cachadaço, piscina natural acessível por trilha leve. Para quem quer uma experiência única, contrate passeio ao Saco do Mamanguá, o “fiorde tropical” brasileiro — dá para subir o Pico do Pão de Açúcar do Mamanguá e ver um cenário cinematográfico.

Onde se hospedar

Paraty tem pousadas históricas charmosas, hotéis-boutique e opções práticas fora do Centro. Abaixo, quatro lugares com perfil variado — todos disponíveis no Booking — para você avaliar conforme estilo e orçamento:

Casa Turquesa – Maison D’Hôtes (luxo, no coração do Centro Histórico)
Ícone do charme paratiense, fica ao lado do píer, em um casarão recuperado com primor. As suítes têm enxoval de algodão egípcio, dossel com mosquiteiro e mimos de hotel-boutique. As áreas comuns incluem pátio interno, sala de leitura, jardim com gazebo, piscina ao ar livre com hot tub e bar com adega. Atendimento extremamente atencioso, clima silencioso e posicionamento privilegiado para explorar tudo a pé.

Pousada Literária de Paraty (design, cultura e conforto no Centro Histórico)
Instalada em edifício colonial restaurado e repaginado pela Jacobsen Arquitetura, reúne piscina, bar, sauna e quartos com ar-condicionado. O Wi-Fi e o estacionamento são gratuitos; algumas suítes têm TV de 46” e enxoval caprichado. A poucos minutos do cais, é base perfeita para alternar Centro e passeios de barco, com um astral que agrada tanto casais quanto famílias.

Sandi Hotel (histórico, completo e com estrutura de lazer)
No miolo do Centro, a propriedade — um clássico de Paraty — oferece piscina ao ar livre, spa com sauna e sala de vapor, academia e restaurante de cozinha local e asiática. Quartos com ar-condicionado, minibar, Wi-Fi e algumas unidades com varanda; relato frequente dos hóspedes destaca o café da manhã farto e os jardins internos.

Pousada do Ouro (charme colonial em casa do século XVIII)
Em uma agradável casa oitocentista, a poucos minutos da Praia do Pontal, tem piscina, bar e quartos coloridos com mobiliário de estilo rústico. Todas as unidades contam com ar-condicionado e TV de tela plana; o jardim é um oásis silencioso depois de um dia de passeios.

Dica prática de reservas: em fins de semana com eventos (Flip, Bourbon Festival, Festival da Cachaça) e em feriados prolongados, as vagas voam. Antecipe-se — uma daquelas dicas de viagem para Paraty que fazem diferença no bolso.

Gastronomia e vida noturna

Paraty tem cozinha de mar e de roça, com peixes e frutos do mar dividindo a mesa com receitas caiçaras (risotos cremosos, moquecas perfumadas, bobós) e doces conventuais. Experimente a casquinha de siri, o peixe com banana, e as cachaças artesanais da região — há rótulos premiados e visitas guiadas em alambiques. Para fechar a noite, bares de música ao vivo surgem em ruelas discretas; nada de baladão: o clima é boêmio-convidativo, perfeito para caminhar com calma. E aqui vai outra das dicas de viagem para Paraty: faça ao menos um jantar em restaurante com mesas ao ar livre; a iluminação colonial dá um encanto extra.

Itinerários-resumo para diferentes perfis

Sem transformar tudo em lista, vale visualizar combinações que funcionam:

  • Feriado curto (2–3 noites): Centro Histórico no primeiro dia, escuna/lancha no segundo, Trindade no terceiro. Insira uma cachoeira no retorno pela Paraty–Cunha.
  • Viagem slow (4–5 noites): duas saídas de barco (uma para ilhas clássicas e outra mais exclusiva), dia inteiro no Saco do Mamanguá com trilha ao mirante, manhãs de museu/ateliês e uma tarde de cachoeiras.
  • Com crianças: escuna com paradas de fácil acesso, praias do Jabaquara e Pontal (mar calmo), sorvetes artesanais e visita curta ao Engenho D’Ouro para entender a cachaça (sem degustação para menores, claro).
  • Trilhas & natureza: escolha a Bocaina (cachoeiras + poços), Trindade a pé e Mamanguá com subida ao Pão de Açúcar.

Em qualquer versão, monte a programação “de fora para dentro”: primeiro o mar (que depende de vento e visibilidade), depois o resto. É uma das dicas de viagem para Paraty que otimiza o passeio.

Orçamento e tempo ideal

Paraty permite perfis bem diferentes de gasto. Escunas compartilhadas são econômicas; lanchas privativas encarecem o dia, mas levam a paradas mais vazias. No Centro, é fácil comer bem sem estourar o orçamento, e também há menus autorais para ocasiões especiais. Para estreantes, 3 a 4 noites entregam um panorama muito bom. Se a ideia é somar Ilhabela, Ubatuba ou Angra dos Reis no mesmo roteiro costeiro, considere 5 a 7 noites. E sim: dicas de viagem para Paraty incluem reservar uma noite “livre” sem compromisso, só para caminhar, provar um doce e ouvir música — faz diferença na memória afetiva.

Centro Histórico e cuidados

O calçamento pé-de-moleque é lindo, mas escorregadio quando molhado. Use calçados com sola aderente e vá devagar. Evite subir nas âncoras e canhões expostos; são peças históricas. Em passeios de barco, protetor solar biodegradável, hidratação e respeito aos tempos do mar. Não recolha conchas, não alimente peixes, não use som alto nas praias: práticas simples que entram no pacote de dicas de viagem para Paraty responsáveis.

Fechando a mala (e o roteiro)

Leve duas categorias de sapato (um para o Centro, outro para trilha/rocha), uma capa leve de chuva no verão, repelente, garrafa reutilizável e uma bolsa estanque para celulares nos passeios de barco. Um casaco fino resolve noites de inverno. De resto, a melhor parte de Paraty cabe na mochila: tempo, curiosidade e apetite por descobertas.

Com estas dicas de viagem para Paraty, você escolhe bem quando ir, domina como chegar, reserva onde ficar com segurança e desenha um roteiro que casa com o seu estilo.

Como chegar

A cidade fluminense fica a uma distância similar do Rio de Janeiro (240km) e de São Paulo (270km), portanto o fluxo de turistas que decide conhecer essa pitoresca região litorânea vem em grande parte das duas maiores capitais brasileiras. Para aqueles que partem de regiões mais distantes ou de outros países, a melhor opção é fazer o primeiro trecho do percurso de avião, com pouso nos aeroportos do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP) preferencialmente, e depois fazer o resto do trajeto de ônibus ou de carro.

Para quem parte do Rio de Janeiro, a melhor rota acontece pela BR-101 (Rio-Santos). O percurso dura entre 3h30 e 4h, fato amenizado pelas belíssimas paisagens do litoral que entretém o turista e tornam a própria viagem de carro parte da experiência única de visitar Paraty. Já para aqueles que querem economizar, a opção mais viável é ir de ônibus. O trajeto entre a Rodoviária Novo Rio e a cidade tem entre 4h30 e 5h de duração e é feito em 13 horários diferentes pela companhia de viação Costa Verde.

Já para aqueles que tem São Paulo como ponto de partida, algumas são as rotas possíveis entre as duas cidades. O turista pode pegar a BR-116 (Dutra) até Guaratinguetá e, depois, a BR-459 na parte final da viagem. Outra possibilidade, também pela Dutra, é ir até Taubaté e depois pegar a BR-383 até Ubatuba no sentido de Paraty. O percurso dura em média 4h30. Já para quem quer ir de ônibus, a melhor opção é a partir da Rodoviária do Tietê com a Reunidas Paulista. O trajeto é feito 5 vezes ao dia pela companhia e tem duração média de 6h.

Há outros trajetos partindo de cidades relativamente próximas a Paraty, como Ubatuba, Visconde de Mauá, Angra dos Reis e Petrópolis, então consulte os sites das companhias de ônibus para fazer o percurso mais rápido e assertivo!

Vida noturna

Com a capacidade de reunir história, cultura e belezas naturais em um mesmo lugar, a cidade fluminense é ponto de encontro de turistas dos mais variados estilos e nacionalidades. Para quem não dispensa uma saída após o cair do sol, a região conta com diversos restaurantes que oferecem excelente comida, além de bares que tocam música ao vivo hospedados em casarões coloniais do século 18. O elo fraco fica por conta das baladas, que não são o forte da área. Por todas as suas características, Paraty tem uma vida diurna muito maior, mas o viajante mais agitado ainda conta com algumas opções interessantes (mesmo que elas não sejam tão variadas assim).

A referência de noite por lá fica a cargo do Paraty 33, que abre suas portas ainda durante o almoço como restaurante. Já no cair da tarde, o local se transforma em um ótimo lugar para fazer um after depois da praia, com mesinhas em frente a grandes janelas onde é possível tomar um chopp gelado e acompanhar o movimento da rua. No período noturno é possível jantar no estabelecimento e, mais tarde, quando a maioria dos locais já encerrou suas atividades, a casa se transforma em uma balada com música ao vivo e muitos turistas.

Já para aqueles que querem beber uma boa cerveja, de preferência em mesinhas dispostas na rua, a boa pedida são os bares perto da igreja matriz. Colados um no outro, eles garantem uma opção mais descontraída para aproveitar a noite. O destaque fica por conta do Sarau, que assim como o Paraty 33 tem música ao vivo. Ainda na região da igreja matriz está o corredor do álcool e suas barraquinhas de drinks. Lá o viajante pode conseguir bebidas a preços convidativos, o que faz dessa opção bastante democrática.

A cidade conta ainda com restaurantes incríveis, como o Margarida Café, que inclusive atrai artistas brasileiros famosos. Vale dizer que a gastronomia de Paraty é de altíssimo nível, então sair para jantar é um verdadeiro passeio por lá. Mesmo que a opção seja um pouco mais família do que as demais, é uma ótima pedida para quem quer aproveitar a noite na cidade.