Capital da Suécia, Estocolmo não tem um grande monumento que seja o cartão-postal que “dá cara” à cidade. Mas isso em nada diminui o interesse do turista pelo local, já que o ponto forte do município é justamente o “conjunto da obra”. De fato, não há uma Estátua da Liberdade, um Cristo Redentor, uma Torre Eiffel ou um Big Ben nos limites territoriais de Estocolmo, mas as 14 ilhas que juntas dão vida à capital do país garantem um caráter único a essa interessante localidade europeia.
Rodeada por águas, a cidade escandinava consegue mesclar o lado medieval de outrora à modernidade tecnológica dos dias de hoje. Isso pode ser bem observado se o turista chega pela Estação Central, por exemplo. Com uma estrutura bastante moderna, que mais parece ter vindo do futuro, o principal hub municipal de trens proporciona ao viajante uma visão que contrasta com a área ao seu redor (a poucos minutos de lá está na Cidade Antiga / Gamla Stan, conhecida por suas clássicas casinhas coloridas).
Desde o século 13, Estocolmo é o principal centro urbano, cultural, político e financeiro do país. Localizada entre o Lago Malaren e o mar Báltico, a cidade formada pelo conjunto de ilhas – que são interligadas por 53 pontes – é conhecida inclusive como “Veneza do Norte”. O local também é um deleite para os amantes da História e da Arte, já que conta com mais de 100 galerias e 70 museus. Vale dizer que quase todos os museus de Estocolmo são gratuitos, fato que contribui ainda mais para a disseminação cultural entre turistas e moradores.
Outro ponto invejável da capital sueca é a qualidade de vida que ela proporciona aos seus habitantes. Reconhecida como uma das cidades mais limpas, organizadas e seguras do mundo, Estocolmo tem 1/3 da sua superfície territorial coberta por canais e outro 1/3 por zonas verdes, sendo os parques municipais bastante exuberantes e procurados para visitação. Outros pontos turísticos bastante requisitados são o Palácio Real, a Catedral de Storkyrkan e o Museu do Prêmio Nobel. Isso sem falar em Gamla Stan, é claro, o centro histórico que mais parece uma lenda viva saída dos livros de História.
Em Estocolmo, assim como em toda a Suécia, a moeda vigente é a coroa. Como grande parte dos destinos nórdicos, a capital escandinava não é barata para viajantes brasileiros, mas com certeza vale a pena para aqueles que estiverem dispostos a pagar um pouquinho a mais.
Como chegar
Infelizmente não há voos diretos que saem das principais cidades brasileiras rumo à capital sueca. Para o turista que tem Estocolmo como primeira parada da sua viagem, a solução é fazer uma conexão nas principais capitais europeias. KLM, Air France e Swiss são algumas das companhias aéreas que realizam o itinerário. Nesse caso, o viajante deverá desembarcar no Aeroporto de Arlanda (ARN), situado a cerca de 40km do centro da cidade. Esse é o maior hub aéreo do país e está conectado com as maiores cidades do Velho Mundo.
Para fazer o trajeto entre o Aeroporto de Arlanda e o centro, o turista conta com o Arlanda Express, um serviço especial de trens que parte do local a cada 10-15 minutos rumo à Estação Central (Cityterminalen) e demora cerca de 20 minutos de trajeto. Outra opção é o Flybussarna, um serviço especial de ônibus que sai do local a cada 5-10 minutos e tem um trajeto em torno de 40 minutos até o centro da cidade. É possível também tomar um táxi, mas os valores praticados por esse meio de transporte são muito superiores aos demais.
Já para aqueles que estão em alguma outra parte da Suécia, o Aeroporto de Bromma é a principal opção. A estrutura, localizada a 8km do centro da cidade, recebe a maioria dos voos domésticos. Agora se o turista já estiver na Europa e optar por um voo low cost, como da Ryanair e da Wizz, a chegada acontecerá pelo Aeroporto de Skvasta, que fica a 100km de Estocolmo e recebe tanto voos nacionais como internacionais.
Os trens também são meios de transporte bastante úteis por lá, especialmente para transitar dentro do próprio país e vindo de nações vizinhas. Com eles, é possível fazer o trajeto até Oslo (Noruega) e Copenhague (Dinamarca), facilitando a vida do turista já que as estações de trem geralmente são mais bem localizadas que os aeroportos. Entre os países nórdicos e, também, os bálticos – como Estônia e Finlândia – é possível fazer o percurso de ferry. As grandes balsas transportam tanto automóveis como passageiros e atracam no porto da cidade. Algumas das empresas que fazem o trajeto são a Tallink, a Silja Line e a Viking Line.
Já para aqueles que pretendem chegar à capital escandinava por via terrestre, uma opção mais barata é fazer a viagem de ônibus. Companhias como a Eurolines e a Swebus garantem opções interessantes ao viajante.
Vida noturna
Não é só de lindas paisagens, cultura e arquitetura que vive a capital da Suécia. Com uma vida noturna bastante efervescente, o que não faltam por lá são casas noturnas dos mais variados estilos para agradar todos os perfis de turistas. Na cidade escandinava, o agito começa cedo em bares diversos que, por volta da meia noite, dão lugar às baladas. Vale lembrar que Estocolmo é a casa de alguns dos DJs mais conhecidos do cenário mundial, como Avicii e Steve Angello, então prepare-se para encontrar música eletrônica de qualidade por lá!
Outro ponto característico das boates da cidade é que elas fecham por volta das 3 da manhã e, dependendo de onde estão localizadas, são bem rigorosas quanto à seleção de pessoas na entrada. Cada uma tem o seu critério e dress code, mas para não ser barrado vá bem arrumado, sóbrio e geralmente em grupos pequenos que mesclam homens e mulheres.
Três são as principais áreas boêmias da cidade. Gamla Stan, também chamada de Cidade Velha, é onde fica o centro histórico. Nesta região o turista contará com pubs tradicionais e bares mais intimistas. Geralmente são locais frequentados por adultos e que tocam música ao vivo para garantir uma boa experiência ao visitante.
Já em Ostermalm, a área mais rica de Estocolmo, é onde estão as casas noturnas mais caras e exclusivas da região, geralmente frequentadas por celebridades e pela realeza sueca. Nesse distrito o que se vê é uma rigorosa seleção de pessoas na entrada e filas enormes que começam antes mesmo das 23h.
Agora se a você possui uma vibe mais alternativa, a boa pedida é ir a Sodermalm, um distrito localizado ao sul da cidade que conta também com um número grande de bares e clubes. Aqui, porém, o que impera é a atmosfera descontraída e descolada, sendo a seleção feita apenas com base na idade.