Primeira capital do país, hoje capital da Bahia, Salvador é uma mistura de história, cores, música, África e um pouco de dendê!

A cidade que é dividida em duas partes, a cidade alta e a baixa, encanta não somente aos brasileiros, mas gente do mundo todo. Também pudera, é em Salvador que acontece um dos carnavais mais...

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  • População 2.675 milhões

  • Hora local 03:58

  • 1 Real R$ 1,00

  • Temperatura local 20.43º Ver previsão

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Hospedagem em Salvador

menor valor maior valor
Apartamento R$ 80,91 R$ 5.760,00
Albergue R$ 95,00 R$ 1.040,00
Pousada R$ 110,00 R$ 647,08
Hotel R$ 195,24 R$ 2.128,68

Alimentação em Salvador

Média de preços por dia com base em centenas de experiências

  • Café da manhã


    R$ 14,60 R$ 14.60 a R$ 24,00 R$ 24.00
  • Almoço


    R$ 25,00 R$ 25.00 a R$ 62,60 R$ 62.60
  • Jantar


    R$ 36,20 R$ 36.20 a R$ 70,00 R$ 70.00

Guia Salvador

Primeira capital do país, hoje capital da Bahia, Salvador é uma mistura de história, cores, música, África e um pouco de dendê!

A cidade que é dividida em duas partes, a cidade alta e a baixa, encanta não somente aos brasileiros, mas gente do mundo todo. Também pudera, é em Salvador que acontece um dos carnavais mais famosos do mundo quando multidões se reúnem atrás dos trios elétricos, de preferência no percurso Barra Ondina onde estão as melhores atrações. Outras festas populares são a Festa de Iemanjá e Festa do Senhor do Bonfim, mas em uma cidade com sol durante quase o ano inteiro e gente feliz, sempre há motivo para festejar. 

O Pelourinho, coração cultural da cidade, é a cara de Salvador e caminhar por suas ruas descobrindo museus, visitando ateliês, conhecendo as igrejas históricas é item obrigatório em uma viagem a capital baiana. Declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, o Pelourinho deslumbra os visitantes com seus casarões coloridos dos séculos 17 e 18. Há muitas igrejas em Salvador, mas a Igreja Nosso Senhor do Bonfim é a mais conhecida de todas devido a tradicional Lavagem do Bonfim, comemoração que começa com as baianas jogando água nos degraus da igreja e termina com uma grande festa que dura o dia todo. O tradicional Mercado Modelo é bom para comprar recordações de viagem, há artesanatos típicos, roupas, artigos religiosos e compensa muito negociar o preço antes de comprar. O Elevador Lacerda, cartão postal de Salvador, faz a ligação entre a parte alta e baixa da cidade e o trajeto dura apenas 20 segundos. 

Depois de caminhar bastante, é hora de conhecer e relaxar nas praias, normalmente com águas mornas, as mais conhecidas são: Flamengo, Stella Maris, Itapuã (eternizada por Vinícius de Moraes na música “Tarde em Itapuã”) e Porto da Barra. 

E para deixar a viagem completa Salvador te convida a provar receitas gastronômicas típicas, que incluem uma mistura de ingredientes africanos, indígenas e portugueses. Muitos pratos a base de pescados como moqueca e bobó, mas o mais autêntico de todos é o bolinho de acarajé. A palavra acarajé é de origem africana e quer dizer “comer bola de fogo”, ou seja, pela tradução você já imagina o que vem pela frente. Agora é só escolher um restaurante de comida baiana ou mesmo uma barraquinha de rua, sentar, saborear a iguaria que representa a história de um povo e quem sabe até descobrir o que é que a baiana tem!

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Como chegar

Diversas são as formas de se chegar à capital baiana, mas para aqueles que vem de regiões fora do Nordeste a mais indicada é por avião. O Aeroporto Internacional de Salvador – Dep. Luís Eduardo Magalhães fica a 28km do centro da cidade e possui boa infraestrutura para receber os turistas. Com voos diretos a partir das principais cidades brasileiras, este é o ponto de chegada de um número considerável de visitantes que escolhem conhecer a região.

Para chegar à zona urbana de Salvador a partir do aeroporto há algumas opções. Uma alternativa para grupos e famílias são os transfers, que podem ser contratados no próprio local ou por meio de hotéis e pousadas. É possível também tomar um táxi e pagar cerca de R$60 até a região central ou, ainda, optar pela Transalvador, que possui linhas de ônibus urbanas e executivas para os principais pontos da cidade.

Já para quem mora no próprio Nordeste ou para os adeptos de road trips, ir de carro também é uma opção. Para quem parte de regiões ao sul da capital soteropolitana, o acesso acontece principalmente pela BR-116 e pela BR-101. Já quem vem de mais perto, do Norte e do próprio Nordeste, o trajeto pode acontecer pela Linha Verde (BA-099) e pela BR-324.

Agora para aqueles que querem baratear os custos, uma opção sempre viável é viajar de ônibus. O Terminal Rodoviário Armando Viana de Castro, localizado em frente ao Shopping Iguatemi, recebe viagens de diversas cidades do Brasil. Vale ressaltar que não há passagens diretas da Região Sul para Salvador, nesses casos é preciso fazer uma conexão no Sudeste, a exemplo de São Paulo ou Rio de Janeiro. Aliás, todas as capitais do Sudeste possuem opções de companhias que levam o turista diretamente a Salvador sem conexões, assim como a grande maioria das capitais nordestinas, com exceção de São Luís.

Vida noturna

Não é só de praia, história e religião que vive Salvador. A capital soteropolitana também traz algumas alternativas bem interessantes para aqueles que querem sair à noite. Há décadas defendendo o título de bairro mais hype da cidade, o Rio Vermelho desponta como o maior reduto boêmio da região, com uma grande concentração de bares, baladas e restaurantes. Foi nessa área também que artistas importantes da literatura e música brasileira escolheram viver em algum momento da vida, como Jorge Amado e Zélia Gattai (que, inclusive, foram homenageados com uma escultura que pode ser vista no bairro), além de Gal Costa, Caetano Veloso e Carlinhos Brown.

É no Rio Vermelho ainda que você vai encontrar as casas noturnas mais famosas e os locais mais transados da cidade e, por esta razão, o bairro não é dos mais baratos, mas a qualidade dos estabelecimentos também é acima da média. A região, inclusive, é bastante frequentada pelas classes média e alta de Salvador.

Lá ainda é possível comer uma moqueca de peixe, com cerveja gelada e sorvete de coco. A Praça Caramuru, mais conhecida como Mercado do Peixe, é a melhor pedida para isso. Reformada faz pouco tempo, a região conta com diversos restaurantes, inclusive os que servem comida baiana à italiana. E por falar em comida baiana é no Rio Vermelho também que há a maior concentração de barracas famosas de acarajé. A mais popular, a da Dinha, falecida em 2008, continua viva pelas mãos dos seus descendentes. As barracas da Cira e da Regina também estão na região.

Já para aqueles que querem encontrar um reduto boêmio mais acessível ao bolso, a dica é se aventurar em Itapuã. Imortalizado nas canções “Tarde em Itapuã”, de Vinicius de Moraes, e “Saudade de Itapoã”, de Dorival Caymmi, o bairro também tem uma vasta oferta de bares, restaurantes, quiosques e baianas do acarajé.