Poucos são os imprevistos que podem estragar a sua viagem para o deserto mais árido do mundo, porém se você vai com os dias contados todo planejamento é essencial. Apesar de ter uma taxa pluviométrica em torno de 35mm ao ano, quando chove no Atacama há incidência de muitos raios e relâmpagos, além de a água não ser totalmente absorvida pelo solo (o que acaba impedindo alguns passeios de acontecerem).
Portanto, os melhores períodos para visitar a região são aqueles caracterizados pelo outono e primavera, ou seja, de março a maio e de setembro a novembro. Além de serem considerados meses de baixa temporada, o que traz preços mais acessíveis, esses períodos também apresentam temperaturas mais amenas, fazendo a oscilação do deserto ser mais suportável. De qualquer forma, prepare-se para levar em qualquer estação do ano roupas de calor para as manhãs e tardes e de frio para as noites! Único ponto de atenção nesse período é setembro, que costuma ter fortes ventos que eventualmente podem atrapalhar seus planos.
Para fugir do raro fenômeno que é a chuva no deserto, você deve evitar os meses do verão, ou seja, entre dezembro e fevereiro. Mesmo neste período, as chuvas não costumam demorar muito mais do que 3 dias. O mês mais suscetível aos temporais é fevereiro devido ao fenômeno chamado inverno altiplânico, que também pode ocasionar neve em pleno verão! Se você não quiser dar chances ao azar, evite esse mês, assim como o finalzinho de janeiro. Como acontece para os brasileiros, o verão também é alta temporada com férias escolares no Chile, o que traz preços mais altos de hospedagens, passeios e alimentação.
Entre junho e agosto acontece o inverno no Atacama. Esse período também é alta temporada e traz temperaturas bem baixas, o que pode tornar bastante difícil a tarefa de fazer alguns passeios na casa dos 5.000 metros de altitude. Alguns cartões postais da região, como as lagunas altiplânicas, também podem estar um pouco diferentes, com suas águas congeladas. Se puder, também evite esse período.