A capital de Roraima tem grande parte dos seus pontos turísticos localizados na região central da cidade. Portanto, é fácil percorrer tudo a pé, indo e vindo de um monumento para o outro. O único inconveniente disso tudo é o calor, sempre forte e constante na região, que faz com que essas caminhadas nem sempre sejam tão prazerosas assim.
Comece as suas andanças pela cidade de Boa Vista a partir do Centro Cívico, que surge como o coração da capital roraimense. É lá que estão os principais edifícios administrativos locais, como o a Sede do Governo Estadual, o Palácio Senador Hélio Campos, a Assembleia Legislativa, além da Catedral Cristo Redentor. Não deixe de fotografar o Monumento dos Garimpeiros, que é um dos pontos altos da área. Vale lembrar que as principais ruas de Boa Vista convergem para lá, sendo essa a razão para o local ser o melhor ponto de partida para explorar o município!
Ainda no centro histórico de Boa Vista, o viajante poderá ver a Igreja Nossa Senhora do Carmo, também chamada de Igreja Matriz, e o Centro de Artesanato, onde é possível comprar peças feitas por indígenas. Vale lembrar que, no passado, o Mercado Municipal funcionava por lá, mas hoje é o núcleo artístico que prospera no local. Na região é possível ver também a Casa da Cultura e a Casa das Doze Portas, dois pontos que também merecem uma parada estratégica do turista.
Perto da região fica a Orla de Taumanan, que garante opções de gastronomia para os turistas. O píer, que foi construído sobre o rio, é composto por duas plataformas suspensas e possui diversos quiosques de comidas diversas, além de palco para shows ao ar livre. Em macuxi, Taumanan significa “paz” e o sentido fica ainda mais forte em um final de tarde, quando muitas pessoas se sentam na região para apenas apreciar o Rio Branco que surge esplendoroso à frente. Não deixe de tirar ao menos uma foto no Monumento aos Pioneiros, que parece sair de uma parede e faz alusão aos primeiros moradores de Boa Vista. Outro lugar que tem opções interessantes de restaurantes e entretenimento noturno é a Praça das Águas, que conta com fontes coloridas e o Portal do Milênio (em homenagem à virada do século).
Nas imediações encontra-se também a Casa Petita Brasil, construída no final dos anos 1800 em estilo neoclássico. Pertencente ao Coronel Theodoro Barreto no passado, integrante de uma das primeiras e mais tradicionais famílias a chegarem no Vale do Rio Branco, o local foi tombado como Patrimônio Histórico Municipal.
O Parque Anauá também é outro lugar que não deve ficar de fora do seu roteiro. Além de ser o maior parque da cidade, o local conta com diversas programações e atrativos para fazer a alegria de pessoas de todos os perfis e idades. Também em macuxi, a palavra Anauá significa “lugar de encontro”, sentido que o parque levou à risca desde a sua criação.
Já para aqueles que querem aproveitar as “praias” formadas ao longo do Rio Branco, a dica é visitar a Praia Grande. O local fica situado na margem oposta à cidade e, portanto, só pode ser alcançado por meio de barcos. Por lá, o viajante conta com mesinhas que são colocadas dentro do próprio rio e permitem desfrutar de uma cerveja bem gelada com os pés e pernas na água. Outra boa opção é a Praia da Água Boa, que é margeada por vegetação e possui águas límpidas. Nesse caso, o único ponto de atenção fica por conta da localização, distante 15km do centro da cidade. É possível chegar lá pela BR-174 ou, ainda, por barco.