Bolonha pode ser conhecida mundialmente por sua gastronomia, mas a cidade vai muito além disso. Chamada de La Grassa (A Gorda) ou La Rossi (A Vermelha), Bolonha justifica os dois apelidos, pois é mesmo um verdadeiro deleite para os amantes da boa mesa, e de fato possui diversos edifícios com paredes em tons avermelhados e alaranjados. E Bolonha também é uma...

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Bolonha pode ser conhecida mundialmente por sua gastronomia, mas a cidade vai muito além disso. Chamada de La Grassa (A Gorda) ou La Rossi (A Vermelha), Bolonha justifica os dois apelidos, pois é mesmo um verdadeiro deleite para os amantes da boa mesa, e de fato possui diversos edifícios com paredes em tons avermelhados e alaranjados. E Bolonha também é uma cidade universitária, onde está localizada a universidade mais antiga da Europa, fundada no ano de 1088 e que teve alunos como Dante Alighieri. A instituição continua em funcionamento e pra quem tem interesse, é possível visitar alguns prédios da universidade. Aliás, daqui a cidade ganha outro apelido: a sábia.

Bolonha acabou tornando-se uma referência cultural e não foi somente por sua universidade, mas pela sua programação de eventos ao longo do ano que inclui um dos melhores festivais de jazz da Europa, o Bologna Jazz Festival realizado todo mês de novembro. Para fãs do gênero musical, esse festival de jazz é imperdível.

Continuando no assunto atrações culturais, há ainda ótimos museus como o Museu de Arte Moderna, o Museu Cívico Arqueológico e algumas galerias de arte que merecem uma visita para quem tem um pouco mais de tempo disponível na cidade. 

Com um centro histórico repleto de ruas estreitas, com construções de paredes em tons alaranjados e avermelhados, caminhar pelas ruas do centro sem pressa é uma ótima maneira de conhecer melhor a cidade. E é no centro histórico que fica o famoso Quadrilátero, considerado o epicentro culinário de Bolonha, o Quadrilátero é uma espécie de micro bairro que a cidade faz questão de manter desde a Idade Média. Bolonha possui aproximadamente 40 quilômetros de pórticos extensos e belos, são tantos pórticos que dizem que em dias de chuva você consegue caminhar até sem se molhar ou então pode se proteger do sol nos dias mais quentes do verão.

A Piazza Maggiore é outro ponto de referência no coração de Bolonha e é ali onde muita coisa acontece. A imponente Basílica de São Petrônio também fica na Piazza Maggiore, construída em mármore e tijolos vermelhos, possui capacidade para abrigar mais de 28 mil pessoas e a igreja está entre os maiores templos católicos do mundo. Para ver a cidade do alto, vá até a Le Due Torri, as torres mais altas que restaram em Bolonha desde a época em que a cidade possuía cerca de 100 torres como essas. Muita gente sobe ali diariamente para ver a cidade do alto, principalmente no final do dia, quando a cor do céu contribui para deixar Bolonha ainda mais bonita.

Outro símbolo local que está ali pertinho de tudo é a Fonte de Netuno que fica bem no centro da Piazza del Nettuno. Essa fonte possui uma enorme estátua do rei dos mares com 3 metros de atura e fica em frente à entrada do Palazzo Re Enzo, uma bela construção do século 13 que é aberta à visitação e que recebe diversos eventos ao longo do ano.

Sendo uma cidade com vocação gastronômica, não pode ficar fora do roteiro durante a viagem alguns tours gastronômicos como é o caso de visitar o Fico Eataly World, uma espécie de parque temático gourmet. Esse é o maior parque agro-gastronômico do mundo, distribuído em 10 hectares, possui mais de 40 bares e restaurantes servindo muita comida boa. Construído no lugar de um antigo mercado hortifruti, há desde lugares mais baratos para comer até os mais caros para provar um prato mais exclusivo. Outro bom local para provar pratos deliciosos e comprar produtos típicos é o Mercado di Mezzo que funciona em Bolonha desde a Idade Média. Dividido em três andares, é um mercado relativamente pequeno, mas onde você pode encontrar muitos produtos típicos da Itália.

E assim como a famosa Veneza, Bolonha também tinha um complexo sistema de canais, datados do século 13, era considerado um dos mais avançados da Europa na época. Mas diferente de Veneza, em Bolonha com o passar do anos, os canais foram sendo cobertos para dar lugar a ruas e casas, sendo assim foram sumindo, mas para quem quiser comprovar que a história é verídica vá até a Via Piella, onde há uma pequena janela, número 2, onde você poderá ver o Canale delle Moline, um canal com construções bem antigas e com um estreito caminho coberto de água que fazem lembrar Veneza.