Localizada no sudeste asiático, mais especificamente na costa norte da ilha de Java, a capital da Indonésia é uma grande metrópole com aproximadamente 10 milhões de habitantes e é também a cidade mais populosa do país. Como em muitas cidades da Ásia, em Jacarta o turista encontra desde prédios altos e modernos até edifícios históricos e muitas vezes abandonados, de carrões caros até tuk tuk e de shoppings de luxo até camelôs.
Jacarta não é uma cidade que costuma estar nos roteiros de viagem pela Ásia, mas existem viajantes para todos os destinos, então quem quiser conhecer a capital da Indonésia, a seguir algumas dicas de passeios: caminhar pela parte antiga da cidade, chamada Kota, visitar o Museu Nacional da indonésia no centro moderno da cidade, e no centro também estão o Palácio do Presidente, o monumento Nacional Monas (um obelisco construído em homenagem à independência da Indonésia) e alguns shoppings imponentes. Falando em shopping, há vários em Jacarta: Grand Indonesia, Plaza Indonesia, Pacific Place e Plaza Semanggi são algumas opções para compras, porém são como os shoppings de qualquer cidade do mundo, não espere encontrar nada típico.
Saindo das compras, a dica é conhecer a maior mesquita da cidade, chamada Istiqlal Mosque, melhor ainda se a visita puder ser agendada. Para quem gosta de zoológico, em Jacarta tem o zoológico de Ragunan, que fica ao sul da cidade, e um passeio bem interessante é conhecer o parque Beautiful Indonesia Miniature Park, local que o turista pode conhecer o país inteiro, porém na versão miniatura.
Como o sistema de transporte público na cidade não funciona, o turista fica dependente de aluguel de carro que não é a melhor opção pois o trânsito é intenso e sem regras ou então utilizar táxis, que também há que tomar cuidado, o ideal é sempre perguntar o preço antes da corrida e verificar se eles têm taxímetro.
Jacarta é uma metrópole que pode não agradar no início, com trânsito caótico, poluição de deixar São Paulo com inveja e calor com sensação de 40 graus torrando o dia todo. Realmente se pensar assim não dá vontade de conhecer a cidade, mas para quem gosta de metrópoles e quer ter uma experiência mais real do que é a Indonésia, Jacarta pode sim ser uma boa opção!
Como chegar
Infelizmente não há voos diretos entre as principais cidades brasileiras e a capital da Indonésia. Portanto, para chegar lá, o viajante deverá encarar pelo menos uma conexão até finalmente chegar ao seu destino final. Companhias aéreas como a Emirates, Qatar Airways e Turkish Airlines são algumas das mais solicitadas para fazer o itinerário. Nesses casos, o turista deverá desembarcar no Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta (CGK), o maior de Jacarta situado a aproximadamente 35km do centro da cidade.
Para quem quer economizar, a maneira mais barata de fazer o percurso entre o hub aéreo e a acomodação é por meio de ônibus. Com veículos relativamente confortáveis e rotas frequentes, o meio de transporte demora cerca de 1h até a Estação Gambir (em frente ao Monumento Nacional) e custa 40 mil rúpias. Já para quem não abre mão de conforto após um voo longo e cansativo, os táxis também estão disponíveis por um valor na casa das 200 mil rúpias.
Em Dezembro de 2017, o Governo da Indonésia inaugurou também um serviço de trem de alta velocidade entre o aeroporto e o centro da cidade. Apesar de bastante conveniente, o meio de transporte não funciona 24h. As saídas do Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta vão das 4h40 às 22h50. Os tickets custam 70 mil rúpias e podem ser comprados no próprio aeroporto, pelo aplicativo da Railink ou ainda pelo site da companhia.
Há ainda quem se aventure a alugar um carro para ter mais flexibilidade durante a viagem. Apesar de a ideia ser conveniente em um primeiro momento, vale lembrar que o trânsito de Jacarta é totalmente caótico. Portanto, trafegar pela cidade pode ser uma verdadeira prova de paciência, causando estresses desnecessários para quem está de férias. Tenha isso em mente e coloque na balança para entender se vale a pena!
Vida noturna
Apesar de ser um país majoritariamente mulçumano, a Indonésia garante algumas boas opções de entretenimento após o horário comercial. Falando especificamente da capital, o turista vai logo se deparar com um sentimento de 8 ou 80: ou amará ou odiará Jacarta. Para aqueles que odeiam, a atmosfera caótica da cidade é a principal razão. Já para aqueles que amam, um dos principais atrativos é a vida noturna local. Na cidade mais importante do país, o turista poderá achar basicamente tudo, desde rooftops em hotéis luxuosos até inferninhos onde a prostituição corre livre.
Vale lembrar que a noite em Jacarta tem algumas particularidades. Mesmo que seja um país em desenvolvimento, os valores das entradas costumam ser caros. O mesmo acontece com os preços das bebidas, que recebem uma taxação bem alta e os consumidores acabam pagando isso de alguma forma. Se a sua ideia é, portanto, badalar regado a drinks saiba que o saldo final da sua noite não será barato.
Os clubes noturnos também possuem regras bem específicas de dress code. Homens devem usar sapatos sociais e camisas, enquanto mulheres devem estar sempre de saltos altos e vestidos. Identidades são frequentemente solicitadas, portanto leve sempre o seu passaporte.
Outro ponto marcante se refere aos cigarros. Ao contrário das bebidas, eles são bastante baratos. Por essa razão, quase todo homem fuma em Jacarta. Os estabelecimentos permitem que se fume em seu interior, portanto prepare-se para sair “defumado”. E por falar em drogas, saiba que substâncias como comprimidos (ecstasy) são totalmente proibidas por lá. Caso seja pego usando algo ilegal, o governo poderá manda-lo para a prisão. Tenha isso em mente, pois o risco em Jacarta definitivamente não vale a pena!
Em South Jakarta, a parte mais moderna da cidade, o turista encontrará shoppings luxuosos, bares com vistas estonteantes e clubes noturnos bastante refinados. É também a parte mais segura da capital. Já em North Jakarta, onde fica o centro histórico, o que predominam são os inferninhos, karaokês e ambientes de massagens. Não é uma área tão segura como South, mas nada que não seja comum aos brasileiros.