Assim como tudo o que acontece na capital pernambucana, duas regiões determinam o ritmo da cidade: Boa Viagem e Recife Antigo. São nessas áreas que se dividem as melhores opões hoteleiras, a vida noturna e, como não poderia deixar de ser, os pontos turísticos e principais atrativos do município. Enquanto em Boa Viagem o turista é brindado com a melhor praia de Recife, que conta com uma orla agitada e bastante infraestrutura, no Recife Antigo está o charme histórico de um tempo que já passou, mas ainda conserva em suas estruturas os resquícios do passado.
Para começar o seu tour pela cidade, vá ao óbvio, ou seja, à praia de Boa Viagem. Esse é o local mais conhecido pelos turistas e reúne tribos de todos os estilos e idades. São 7km de extensão de praia com um mar de águas verdes e infraestrutura robusta no calçadão. Por ser comum tubarões aparecerem por lá, os mergulhos só podem acontecer em áreas protegidas por corais e recifes que formam piscinas naturais. Perca um tempo no local e aproveite para tomar sol e comer petiscos na praia. Esse é um passeio democrático que costuma atrair todos os tipos de pessoas, com as mais diferentes condições monetárias e gostos.
Ainda para quem é apaixonado por natureza e é adepto à prática do mergulho, ir para Recife pode significar uma chance única. Chamada de “capital brasileira dos naufrágios”, a cidade conta com 18 embarcações afundadas que são uma atração à parte para mergulhadores de todas as partes. Se você planeja fazer esse passeio, faça a sua viagem no período da primavera, quando as águas estão mais claras e calmas. A temperatura também é bastante convidativa e fica na casa dos 28•C.
Agora se você acha que já aproveitou as paisagens naturais o suficiente, aposte em um tour mais cultural. Vá para a região do Recife Antigo e caminhe pelas ruas da região. Lá você poderá ver casarões que remontam os séculos passados, além de poder apreciar as pontes e canais que fizeram a capital pernambucana ganhar o apelido de “Veneza brasileira”. É possível ainda fazer um passeio de catamarã por lá, o que com certeza irá amplificar a sua experiência durante a viagem. Não deixe de passar pelo Observatório Cultural Torre Malakoff, que possui uma vista belíssima da capital pernambucana, assim como pelo Teatro Apolo, que foi inaugurado em 1846 e após mais de um século fechado se firmou hoje como um cinema bastante concorrido do município.
Para quem gosta de arte, a boa pedida é visitar a Oficina Brennand, que fica no bairro da Várzea, na zona oeste da cidade. O local reúne mais de 2 mil peças de cerâmica e pintura dispostas em nada menos do que 15 mil m2 de área construída. Para quem não sabe, Brennand foi um importante artista plástico pernambucano e as suas obras podem ser encontradas em diferentes cantos da cidade. Vá também ao Instituto Ricardo Brennand, um museu localizado em um terreno de 180 mil m2. No IRB, como é chamado, há a obra de arte “A dama e o cavalo” de Fernando Botero, além de algumas das poucas réplicas de “O pescador” de Rodin e o “David” de Michelangelo.
Situada a apenas 10km do marco zero da cidade, Olinda aparece quase como um bairro de Recife. Os municípios vizinhos são tão colados que é praticamente um ultraje ir até a capital pernambucana e não conhecer a cidade famosa pelas suas ladeiras, frevo e casinhas coloridas. É importante lembrar que em 1982 Olinda foi declarada pela Unesco Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, assim como Ouro Preto, portanto não deixe de investir um tempo considerável por lá.