Hong Kong é uma ilha no sudeste da China, repleta de arranha-céus iluminados e letreiros de neon, mas não é só isso. Essa cidade que pertence à China e ao mesmo tempo é independente da China, afinal possui sua própria moeda, seu próprio governo, seu próprio sistema político e suas próprias leis, pode ser considerada o encontro entre ocidente e oriente, entre o novo e o antigo, entre o caos e a paz.
Com mais de 7 milhões de habitantes, Hong Kong é uma selva de concretos com espaço para templos budistas, meditação e parques, com cerca de 40% da área de seu território destinada a espaços ao ar livre e reservas naturais, mesmo assim, a cidade é muito poluída, onde com frequência, os níveis de poluição são elevados e considerados perigosos para a saúde.
Embora tenha sido colônia britânica até 1997, mais de 90% de sua população é de origem chinesa. Hong Kong possui um espaço pequeno para muita gente, então a cidade teve que aprender a crescer para cima, ou seja, é muito edifício junto. Com um sistema de transporte público mega eficiente, que atinge boa parte da população, Hong Kong é uma cidade cosmopolita, global, moderna, movimentada e capitalista, com muitas lojas de marcas estrangeiras. Shoppings com lojas de grifes como Prada são fáceis de serem encontrados. Mercados de rua vendendo todo tipo de bugigangas são mais fáceis ainda de serem encontrados, e nesse caso há todo tipo de produto, desde animais vivos, comidas, até mercadorias falsificadas, aliás, muita mercadoria falsificada. Mas em geral, seja produtos originais ou falsificados, Hong Kong pode ser considerada uma cidade das compras. As opções estão por toda parte, seja em lojinhas escondidas ou nas mega lojas de marcas mundialmente conhecidas.
A melhor maneira de conhecer Hong Kong é caminhando pelas ruas, cheias de gente, de letreiros e de propagandas. Realmente é bastante informação, tudo junto e misturado. Além de Hong Kong, Kowloon que é uma extensão de Hong Kong, deve ser visitada, inclusive você pode até se hospedar por ali que é bem fácil ir de Kowloon para Hong Kong.
Uma das atrações turísticas consideradas obrigatórias é subir até o topo da cidade com o peak tram para ver o skyline de cima. A poluição atrapalha um pouco a paisagem, mesmo assim vale a pena. Outro passeio que vale a pena e não tem poluição atrapalhando a visão, é assistir ao show de luzes gratuito que acontece diariamente nos prédios que ficam de frente para a orla de Tsim Sha Tsui, em Kowloon.
Como chegar
Localizada no sudeste da China, Hong Kong realmente não é um destino muito perto para quem mora no Brasil. Para chegar até lá, é necessário enfrentar no mínimo dois longos voos, ou então três voos, totalizando a partir de 26 horas de viagem entre voos e conexões, isso porque a maioria dos voos é com mais de 30 horas de duração entre voos e conexões, alguns até com mais de 40 horas, então tudo vai depender da tarifa e cia aérea escolhida para viagem. Diversas cias aéreas fazem o trajeto entre Brasil e Hong Kong. Para quem já tem visto americano, a United e American Airlines voam somente com uma conexão nos Estados Unidos, já, com a Delta, é necessário fazer duas conexões. Para quem prefere voar via Europa, as cias aéreas Swiss, Lufthansa, British, Turkish, Air France e KLM fazem o trajeto até Hong Kong, algumas em parceria com a Cathay Pacific. Outra rota bastante procurada é via Oriente Médio, e as cias Emirates e Qatar fazem o percurso. Completando a lista, Air Canada voa via Canadá e South African Airways voa via Joanesburgo, ambas com apenas uma conexão, já, a Ethiopian Airlines voa via África fazendo duas conexões. É bastante ofertas de voos.
Se você tiver a sorte de já estar na Ásia, várias cias aéreaS low cost voam para Hong Kong como a Air Asia e a Jet Star.
O mega moderno aeroporto de Hong Kong, considerado um dos melhores do mundo, fica na ilha de Lantau, a aproximado 30 quilômetros do centro da cidade, não é perto, mas o trajeto é rápido quando feito de trem que faz ligação direta até o centro da cidade e Kowloon em cerca de 20 minutos. Para quem quiser mais conforto, táxis também estão disponíveis na saída do aeroporto.
Se a viagem for somente para Hong Kong e não para o restante da China, não é necessário visto para entrar, apenas um passaporte válido.
Vida noturna
Assim como toda grande metrópole, a vida noturna de Hong Kong é bem agitada, com diversas opções de entretenimento, para os mais diversos públicos.
Você pode começar a noite assistindo ao show de luzes Symphony of Lights, um show diário e gratuito, com muita luz, músicas e efeitos visuais. Essa apresentação acontece nos prédios que ficam de frente para a orla de Tsim Sha Tsui, em Kowloon. Ao final do dia, turistas e moradores já começam a se reunir de frente para a orla para assistir ao espetáculo, é recomendado ir um pouco cedo para pegar um bom lugar. Após o show, por ali mesmo você vai encontrar diversas opções de bares e restaurantes, então quem não quiser se dirigir para outro lugar, não há problema, você assiste ao show e depois pode sair para comer ou beber, pois é tudo muito perto. Alguns estabelecimentos possuem uma privilegiada vista para o porto de Hong Kong, esses lugares não costumam ser dos mais baratos como é o caso do bar e restaurante Aqua. Se o orçamento estiver um pouco folgado, aproveite para jantar no restaurante, já, se você quiser economizar, vá somente até o bar para um drinque e terá a mesma vista, pagando bem menos.
Já, do outro lado, na ilha de Hong Kong propriamente dita, a região central de SoHo oferece as mais variadas opções de vida noturna. E para quem procura uma vida noturna refinada, o Captain’s Bar, é considerado um dos melhores bares da cidade. Fica no luxuoso hotel Mandarim Oriental. O bar conta com marcas de cerveja de vários países, possui bom atendimento, preço um pouco elevado, como não poderia deixar de ser, mas o ambiente é bem agradável e com músicas idem.