Considerada o berço dos Estados Unidos, a Filadélfia é uma cidade que marcou a História do país como poucas conseguiram. Isso porque ela foi palco de momentos importantes para a nação, como a assinatura da independência e a criação da primeira e única Constituição norte-americana. Aliás, por falar em independência, essa é a cidade de Benjamin Franklin, que deu voz a muitas das ideias que foram adotadas na Revolução Americana e, depois, no surgimento do país independente. O município também já foi a capital nacional por quatro vezes, mas no ano de 1800 a incumbência foi transferida para Washington D.C.
Com mais de 1,5 milhão de habitantes, a Filadélfia é hoje o município mais populoso do estado da Pensilvânia – e o quinto maior dos Estados Unidos – e desponta como uma boa opção para quem visita Nova York, por exemplo, pois está a apenas 2 horas de distância. Para aqueles que já querem chegar ao local se sentindo íntimos, basta chamá-lo de “Philly ou “Cidade do Amor Fraternal”, uma vez que seu nome deriva do grego e significa literalmente isso.
A urbe apresenta ainda uma série de opções para o turista. Para começar, Old Town é um dos melhores lugares para o viajante começar a sua peregrinação. Não deixe de ver o Independence Hall (declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO), o Sino da Liberdade e o National Constitution Center. Já para os mais adeptos da natureza, a boa notícia é que a Filadélfia possui o maior sistema de parques urbanos do mundo. Portanto, se você procura por verde, com certeza isso não faltará durante a sua viagem!
A região também é um deleite para aqueles que são amantes da cultura e da arte. Considerada a cidade mais cultural do país pela Revista Travel+Leisure, o local está mais do que preparado para prover diversas alternativas para quem procura por esse tipo de entretenimento. Alguns lugares e grupos que ganham destaque são o Museu de Arte da Filadélfia, a Academia de Belas Artes da Pensilvânia, a Fundação Barnes, o Museu Rodin, a Companhia de Ballet da Pensilvânia, a Orquestra da Filadélfia e a Companhia de Ópera da Filadélfia.
Portanto, se você pretende fazer uma viagem bem americana, mas ao mesmo tempo não tão turística como as cidades da Califórnia e Nova York, por exemplo, a Filadélfia aparece como uma ótima opção. Vá preparado para mesclar a experiência do passado com o futuro, fazendo uma verdadeira imersão ao sonho americano que virou realidade!
Como chegar
Infelizmente não há voos diretos entre o Brasil e a cidade que é berço dos Estados Unidos. Assim, para chegar lá, o turista deve encarar ao menos uma conexão, geralmente já em solo americano. Algumas das companhias aéreas que fazem esse itinerário são a American Airlines, a Delta e a United, por exemplo.
Quem escolher essa forma de transporte deverá chegar pelo Aeroporto Internacional da Filadélfia (PHL), situado a apenas 11km do centro da cidade. O local desponta como um importante hub aéreo – atualmente é o 9• aeroporto mais movimentados dos Estados Unidos – que conta com 7 terminais e um tráfego anual de passageiros de mais de 30 milhões de pessoas. É lá ainda que a companhia US Airways faz a maioria das suas conexões, sendo o aeroporto a base oficial da empresa.
Para fazer o trajeto entre o ponto de chegada e a sua hospedagem há os populares transfers e táxis. Ambas as escolhas são confortáveis e os preços não tão exorbitantes por conta da distância pequena até o centro da cidade. Já para aqueles que não podem se dar esse luxo, uma boa pedida é o SEPTA (Southrastern Pennsylvania Transport Authority), um trem de alta velocidade que vai até os principais pontos do município por menos de U$10. Há ainda a chance de fazer o percurso com ônibus, que custam apenas U$2,25. Algumas das linhas que podem ser utilizadas é a 37, a 108 e a 115, por exemplo.
Agora se você está indo para a Filadélfia a partir de cidades próximas, como Nova York e Washington, a dica é alugar um carro. Com ele, o turista ganha mais mobilidade para fazer a sua viagem, além de contar com um confortável meio de transporte à sua disposição. Pesquise também os valores das passagens de trem pela Amtrak (em média U$45 por trecho) e de ônibus (U$20 por trecho).
Vida noturna
Agito pode não ser o forte da região, mas mesmo assim a cidade do amor fraternal reserva boas alternativas para o turista que passar pelo menos uma noite por lá. Para quem quer apenas um jantar com qualidade, o município oferece muitos restaurantes que merecem a sua atenção. Apesar de não serem tão renomados como os de Nova York, eles não deixam nada a desejar.
Se você gosta de comida italiana, por exemplo, o Bistro Romano é uma boa pedida. Se a ideia é comer o tradicional steakcheese, não hesite em fazer uma visita ao Jim`s Steaks Philadelphia. Agora se você quer uma experiência diferente, como jantar em um restaurante dentro de um barco, a dica é ir ao Chart House. Mas se você está em busca da boa e velha culinária marítima, vá ao Devon Seafood Grill. As opções são diversas, basta escolher o tipo de comida que você procura que certamente haverá um bom restaurante a sua espera.
Mas se você quiser um pouco mais de agito, escolha um dos famosos rooftops da cidade para começar a sua noite. Apesar de mais caros, esses lugares são ótimos para tomar um drink e conversar com amigos. Alguns outros estabelecimentos nessa linha são os bares especializados em coquetéis e, também, os beer gardens, que são bastante tradicionais por lá. A região mais indicada para quem gosta de bares é o centro histórico (Old City), que possui diversas opções para o turista.
Agora se a ideia é ir para a balada, foque as suas atenções na South Street, onde há alta concentração de casas noturnas (assim como de bares). É lá, inclusive, que fica o Copacabana, um estabelecimento famoso pelos seus mojitos e pela cerveja importada. O Dark House, um pequeno e agitado pub irlandês, também fica na região. Portanto, se estiver com dúvida para onde ir, vá para a South Street.