A gastronomia da capital paulista dá um show à parte, então se você está planejando conhecer a cidade que nunca dorme prepare-se para voltar para casa com alguns quilos a mais e um pouco mais pobre. São tantas opções e especialidades que difícil mesmo vai ser conhecer todos os bons estabelecimentos que São Paulo tem a oferecer, e essa é talvez uma das razões para os viajantes voltarem muitas vezes para lá. Sempre tem um novo restaurante badalado, um barzinho onde a paquera rola solta, uma padaria referência, uma casa noturna agitada, etc. Ou seja, a maior cidade brasileira conta sempre com uma novidade, motivo pelo qual não importa quantas vezes você visite a região, sempre terá alguma coisa nova para ser vista, experimentada e explorada!
Para quem não dispensa um bom turismo gastronômico, São Paulo é o seu lugar. Para começar, experimente um bom pastel com caldo de cana em alguma das inúmeras feiras de rua da capital paulista. Com cerca de R$10, o turista tem acesso a uma das comidas mais tradicionais da capital. Outra boa opção é acordar e pedir uma média (café com leite) e pão na chapa em alguma das muitas padarias da cidade. Fazer isso é muito comum aos paulistanos, então nada melhor do que entrar no clima enquanto estiver por lá. Aproveite também para experimentar um típico bauru (de preferência no Ponto Chic, que vende o “verdadeiro bauru” da capital há mais de 80 anos). Na cidade também são consideradas iguarias típicas o sanduíche de mortadela e o de pernil, sendo o Mercadão o lugar mais característico para comer o primeiro e o Estadão Bar e Lanches o local mais indicado para experimentar o segundo.
Devido à forte imigração, uma das principais especialidades da cidade é a italiana. O que não faltam são cantinas e muitas pizzarias de alta qualidade. Os paulistanos juram de pés juntos que as pizzas de lá são melhores até mesmo do que as feitas na Itália, então não vá embora da cidade sem experimentá-las. Algumas das pizzarias mais tradicionais da capital são a Speranza, a Bráz, a 1900 Pizzeria e a Margherita. Quando o assunto são as cantinas italianas a boa pedida é ir ao Bixiga, bairro tradicional do centro de São Paulo com diversas opções. Há ainda o Fasano, para quem quer esbanjar, o Eataly, para quem quer unir compras e uma refeição bem-feita, ou ainda os tradicionais Famiglia Mancini, La Nonna di Lucca, Tatini e Lellis Trattoria, só para citar alguns exemplos.
Duelando em número de estabelecimentos com a pizzarias estão os restaurantes japoneses, que podem ser encontrados aos montes na capital. Alguns deles são bastante caros e refinados, como o Nakka e o Jam. Já para quem quer mergulhar no tradicionalismo, a dica é ir ao bairro da Liberdade, maior reduto japonês fora do Japão. São inúmeros restaurantes, mas se prepare para pedir bastante ajuda aos garçons, pois na região os cardápios são geralmente dispostos na língua mãe. Na Liberdade há também estabelecimentos com especialidades asiáticas de forma geral, com presença de restaurantes coreanos, vietnamitas, tailandeses, dentre outros. Para quem quer conhecer o bairro, experimentar tudo e pagar pouco, a sugestão é ir à feirinha gastronômica que acontece por lá aos finais de semana.
É em São Paulo também que está a maioria dos restaurantes caros e renomados do país. Alguns bons exemplos são o DOM, do chef Alex Atala, o Maní, da chef Helena Rizzo e o Figueira Rubayat, que até recentemente contava com a direção operacional da chef Paola Carosella. Na fila dos bons, mas com preços acessíveis, está o Mocotó, do chef Rodrigo Oliveira, que traz a culinária nordestina com um toque requintado.
Vale dizer que jantar em algum bom restaurante de São Paulo não é muito barato. Mesmo que existam opções para todos os paladares e bolsos, não é incomum ao viajante desembolsar entre R$100 e R$150 por pessoa para “comer bem” na capital paulista, mas esse é um investimento que dificilmente ele se arrependerá.