Com um total de 28 bairros oficiais, a capital amapaense ainda traz em seu perímetro urbano outros 32 que não foram legitimados pela prefeitura. A região central, onde ficam os distritos mais antigos, surge como a mais indicada para o turista devido à facilidade de locomoção e à proximidade com os pontos turísticos. Nos bairros mais afastados, a tônica que predomina é de pobreza e criminalidade, sendo por essa razão áreas não indicadas para fazer a sua hospedagem. Abaixo, o Quanto Custa Viajar elenca as zonas hoteleiras mais comuns do Macapá, com seus respectivos prós e contras.

Central

Bairro mais antigo da capital onde predomina a atmosfera comercial. Com lojas de todos os tipos e algumas opções de bares e restaurantes, a região é indicada para quem preza por localização. É lá ainda que estão alguns dos pontos turísticos mais apreciados pelos moradores e viajantes, como a Fortaleza de São José, a Casa do Artesão e, também, a movimentada Praça do Coco. Por suas características, é uma área tomada por prédios baixos (que fazem do local também um importante centro administrativo) e bom abastecimento da rede de transportes públicos. Vale lembrar ainda que foi no Central que se estabeleceram os primeiros habitantes e famílias de Macapá, pessoas que deram origem ao núcleo urbano que foi transformado na cidade em 1758.

Trem

Também localizado na região central da cidade, o bairro leva esse nome devido aos vestígios de trilhos encontrados na Avenida Feliciano Coelho de Carvalho. É nessa área que se instalaram as famílias mais tradicionais da cidade, sendo, portanto, um local valorizado pelo setor imobiliário. É no Trem ainda que ficam os principais restaurantes, cinemas e shopping do Macapá, como também a Praça da Conceição (padroeira do local), o Museu do Desenvolvimento Sustentável, a sede do Ypiranga Clube (um dos principais times de futebol do estado) e a regional do SESI (Serviço Social da Indústria).

Laguinho

Mais um bairro situado na região central da cidade, o distrito teve seu povoamento iniciado lá em 1940, quando o então governador do Amapá – Capitão Janary Nunes – transferiu para o local moradores da antiga comunidade negra de Vila Santa Engrácia. O objetivo era promover a urbanização do Macapá, até então bastante embrionário. É lá ainda que acontece a preservação do marabaixo, uma dança folclórica de origem africana típica do município. Mais recentemente, o bairro teve a sua popularidade aumentada pela instalação de faculdades, como a FABRAN (Faculdade Brasil Norte) e a SEAMA. Por suas configurações atuais e históricas, Laguinho é um dos bairros mais boêmios da urbe, com diversos barzinhos “copo sujo”, como popularmente são chamados botecos informais. No local ainda fica o Centro de Cultura Negra e duas escolas de samba, Boêmios do Laguinho e Piratas Estilizados.

Jesus de Nazaré

Como principal atrativo do local há a presença do Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre (MCP). O bairro, também localizado na região central, abriga ainda algumas casas de pessoas com bom poder aquisitivo, como empresários e políticos. É, portanto, uma região indicada para aqueles que fazem uma viagem rápida para a capital amapaense e precisam ficar próximos do hub aéreo para facilitar a locomoção.

Alvorada

Bairro nobre do Macapá localizado na zona oeste da cidade. É lá que estão algumas das pessoas mais ricas do município, como políticos, advogados e empresários. Vale dizer que o bairro é todo planejado e urbanizado, sendo a área pertencente ao Ministério da Aeronáutica até a década de 1980, quando foi loteada. Na região ainda estão localizados o CEAP (Centro de Ensino Superior do Amapá) e a CASAI (Casa de Apoio à Saúde Indígena). Por aqui a atmosfera é de mais tranquilidade e calma se comparada à região central de Macapá.

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