Um dos principais problemas que a capital do Amapá sofre é o desconhecimento da maioria dos brasileiros a respeito dos seus atrativos. Outro ponto que age contra a sua reputação é o difícil acesso, sendo a urbe conectada apenas por avião e barco a outras cidades. Lutando contra todos esses inconvenientes, Macapá garante ao turista que decide visita-la uma experiência bem pautada na vida às margens do Rio Amazonas.
E por falar nisso, uma das principais atrações turísticas do município foi justamente construída para proteger o imponente rio. A Fortaleza de São José, localizada no Bairro Central, foi inaugurada no século 18 e conta com muralhas de mais de 15 metros de altura. Sem nunca ter protagonizado um conflito armado, o local apresenta mais de 30 mil metros, sendo, portanto, a maior fortificação do Brasil Colonial. Com entrada gratuita das 9h às 17h, a atração turística tem ainda passeios guiados em horários específicos. Vale lembrar que a Fortaleza de São José é o único monumento do Amapá tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Ao redor da histórica construção – que é o principal cartão-postal do Macapá – fica também outro ponto imperdível. O Parque do Forte disponibiliza pista para caminhada, área de piquenique e chafarizes, além de decks panorâmicos que permitem aos turistas observarem o Rio Amazonas. Nos últimos anos, o local sofreu uma revitalização, ganhando iluminação extra para promover maior segurança aos seus visitantes.
Outro local que merece a sua visita é o Píer Rio Amazonas, uma versão repaginada do Trapiche Eiezer Levy. Chamado também de Novo Trapiche, o espaço oferece opções variadas de diversão ao visitante. Lá há área para consumo de bebidas, tira-gostos, além de um bondinho (ainda não reinaugurado). Para quem desejar visitar o Píer Rio Amazonas, o horário de funcionamento é das 8h às 0h. Ao lado do complexo fica ainda a Pedra do Guindaste, um monumento localizado dentro do Rio Amazonas que carrega a imagem de São José, padroeiro dos amapaenses. No passado, o ponto turístico era onde as antigas embarcações aportavam. Localizada a 300 metros da orla, a Pedra do Guindaste original foi derrubada por um barco, sendo substituída pelo bloco de concreto que hoje sustenta a figura do padroeiro local.
Ainda na região central da cidade fica a Casa do Artesão, o maior centro de artesanato do Amapá. Feitas com produtos naturais, como vime, argila, fibra vegetal, sementes e penas, as obras são uma forma de preservar a cultura local. É uma boa pedida também para quem quer comprar lembrancinhas na cidade. Para o turista que deseja visitar o local, o horário de funcionamento da Casa do Artesão é das 8h às 18h.
Não deixe de dar uma passadinha ainda na Igreja de São José de Macapá. Isso porque o monumento foi o primeiro da cidade, sendo erguido em 1761. Com fachada neoclássica e simplicidade arquitetônica, o templo religioso tem todo o seu interior pintado de branco. Não é exuberante como boa parte das igrejas brasileiras, mas vale a visita pelo teor histórico e importância local.
Já para aqueles que querem registrar a imaginária Linha do Equador, a dica é ir ao Marco Zero. O obelisco, que possui aproximadamente 30 metros de altura, também disponibiliza espaço para shows e exposições. É uma boa oportunidade para quem pretende colocar um pé no Hemisfério Norte e outro no Sul. Seu horário de funcionamento é das 8h às 20h.
Já para aqueles que querem entender a lenda do boto cor-de-rosa, há passeios feitos por diversas agências de turismo para avistar e até mesmo nadar com os animas. As excursões duram em média 2 horas, fazendo o turista se aprofundar mais nas tradições e crendices brasileiras.