em condimentada, a comida não difere muito do Brasil, não sendo tão empolgante para os latinos. A culinária tem influências do povo nativo e subestimado Taino, com toques de sabores da Espanha, África e Caribe. Por ser uma ilha, acrescenta-se à mesa frutos do mar frescos, com abundância de peixes.
Não espere encontrar franquias norte americanas de qualidade duvidosa, como McDonald’s e Starbucks. A preferência pela gastronomia típica faz com que o visitante amplie seu paladar, mas também há facilidade em encontrar pratos da culinária internacional, como massas.
O feijão preto acompanha a maioria dos pratos típicos, assim como chips de banana e arroz branco. Carne, frango, lombo e bisteca, que a gente chama de “mistura” aqui no Brasil, está presente em praticamente todos os pratos feitos. Opções vegetarianas são raras e veganas seriam praticamente uma iguaria. A principal atração dos cardápios costuma ser a “Roupa Vieja”, que seria carne desfiada cozida molho de tomate. Há ainda o “Boliche”, carne vermelha recheada com linguiça e ovos cozidos.
Queijo e derivados de leite são escassos, pois custam caro. Não há muitas vacas para produção de laticínios, encarecendo o preço e fazendo com que se crie alternativas. Geralmente, fazem uso do leite em pó e a manteiga é servida em pequenas porções.
Embora seja um país tropical, em Cuba se consome praticamente as mesmas frutas em todos os estabelecimentos: banana, manga, goiaba e mamão. Difícil ter acesso a mais do que isso, a não ser que seja num estabelecimento de luxo.
Com a produção de rum reconhecida internacionalmente e sendo uma das principais fontes de renda do país, não dá para deixar de fora os drinks alcoólicos como Mojito, Piña Colada e Daiquiri. Quando bem preparados, são realmente deliciosos e refrescantes. Mas é preciso de um bocado de sorte para encontrar quem acerte devidamente a receita do coquetel, que por vezes vem com açúcar em demasia e uma pequena lembrança de rum.
O famigerado bar La Floridita ostenta não só uma bela decoração como uma estátua do escritor Ernest Hemingway, seu mais assíduo cliente, apoiado no concorridíssimo balcão. Contemple e vá para a próxima parada, porque o drink?—?preparado em grandes quantidades?—?já não vale mais a pena.
Já no também lotado La Bodeguita del Medio, frequentado não apenas por Hemingway, mas por diversas celebridades que pisaram em Havana, até vale o Mojito que se bebe. Claro que não é a melhor coisa que você pode beber na cidade, mas ao evitar o piso térreo e subir para o balcão no segundo andar, o resultado é satisfatório.