Com mais de 80 km de praias, conhecer todos os cantos de Ubatuba não é das tarefas mais fáceis. Isso porque o viajante muitas vezes deverá usar carro, mas ainda precisará encarar trilhas e percursos de barcos. Portanto, se a sua ideia é conhecer com mais calma e profundidade a região, ter um carro será imprescindível – especialmente para ir de uma ponta a outra da urbe.
Quem for alugar um veículo deve saber que, desde 2018, o município cobra uma Taxa de Preservação Ambiental (TPA) para veículos de outras regiões. Outro revés refere-se à Rodovia Rio-Santos, que faz a conexão entre as principais praias da cidade. Como ela é uma estrada de mão dupla e pista simples, os períodos da alta temporada se tornam um verdadeiro teste de paciência. Isso porque o viajante pode demorar mais de uma hora para ir de uma praia vizinha a outra, justamente pelo fato de a estrada ser perigosa e contar com um número grande de carros (além do volume, os veículos costumam ir mais devagar por conta da alta periculosidade do percurso).
Outro ponto importante refere-se à hospedagem. Procure sempre pousadas e acomodações que já contem com estacionamento incluso. Isso garantirá que você tenha menos dor de cabeça na hora de deixar seu carro estacionado (na alta temporada as ruas são cheias e poderá ser uma verdadeira epopeia encontrar uma vaguinha para seu veículo pernoitar).
Algumas praias também não possuem estacionamentos, portanto fique de olho nesse detalhe quando eleger os locais que você quer conhecer na cidade. Muitos viajantes desavisados acabam deixando seus automóveis nos acostamentos das estradas e, quando voltam, percebem que tomaram uma multa. Algumas outras praias de Ubatuba também contam com o mecanismo de Zona Azul para estacionar nas ruas. Assim, sempre que preparar o seu itinerário, procure por mais informações para não ser surpreendido na hora!
Porém, mesmo com essas pequenas precauções, é uma ótima ideia alugar um carro na cidade do litoral paulista. Ele irá te ajudar muito a explorar a região, além de economizar bastante tempo entre uma praia e outra (é possível fazer isso de transporte público, mas o tempo gasto será infinitamente maior – o que acaba por inviabilizar um reconhecimento local mais amplo para quem não tem um período flexível para ficar na região).