Se você gosta de trilhas, aventura ao ar livre, conhecer novos lugares e ser surpreendido a cada passo do caminho, a trilha do Vale das Ostras em Eldorado, no interior de São Paulo, é a opção certa para sua próxima viagem.

Sabe aqueles trajetos que encantam em cada metro conquistado? A trilha Vale das Ostras tem uma paisagem linda e seu fim termina na cachoeira mais bonita do estado, eleita em diversos guias nacionais sobre assunto.

Que tal colocar o pé na estrada e na terra em uma das trilhas mais legais do estado de São Paulo e ainda aproveitar várias cachoeiras no trajeto?

Confira nosso guia sobre a trilha Vale das Ostras e fique informado sobre onde ficar na região, onde comer, quando ir e mais!

A trilha Vale das Ostras

A trilha Vale das Ostras fica localizada na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo, na região do Vale do Ribeira,  local que abriga 61% da Mata Atlântica remanescente no Brasil.

A cidade fica a 280 km da capital paulista, em uma viagem que dura em média, de carro, 4h30.

A trilha é super famosa e procurada pelos amantes do ecoturismo e turismo de aventura por contar com 12 cachoeiras diferentes em seu circuito, terminando na famosa Cachoeira de Meu Deus, já eleita a mais bela de SP. Aproveite várias áreas de águas cristalinas para banho durante o caminho.

A região do Vale das Ostras fica totalmente cercada pela Mata Atlântica bem preservada e além da trilha, é muito visitada pelos viajantes que buscam a Caverna do Diabo, que também fica na área.

A trilha Vale das Ostras possui 8 km de percurso (considerando já ida e volta) e ainda tem uma opção intermediária de 6 km.

O percurso mais longo dura em torno de 6 horas para ser feito, totalmente a pé, considerando algumas pausas. Já a trilha menor dura por volta de 4 horas, também com as devidas pausas para banho e tomar aquela água.

O Vale das Ostras não é considerado uma rota difícil, mas é um pouco longa e tem algumas subidas, descidas e escadas, além de envolver bastante água e passar por trechos em que se anda em áreas molhadas ou até com água corrente.

Depois de concluir a trilha, o viajante voltará para um estacionamento e fará mais 10 minutos de trilha até a cachoeira final, onde poderá aproveitar a queda d’água de 53 metros de altura.

O nome, inclusive, é justamente devido a reação dos desbravadores que chegam na cachoeira, que sempre diziam “Meu Deus”.

Para fazer o trajeto será cobrada uma taxa ambiental de R$20 logo na entrada, fora o valor pago para os guias contratados para te acompanhar naquele caminho. Valor consultado em agosto de 2022.

Dicas para a trilha do Vale das Ostras

Embora a trilha Vale das Ostras seja famosa e não seja considerada extremamente difícil (nível moderado), ela é longa e é recomendado ir com apoio de guias de viagem ou agências que façam esse passeio, até para evitar qualquer contratempo.

Quem viaja com crianças e adolescentes, essa trilha também recebe aqueles a partir de 14 anos, mas a recomendação é para aqueles que gostem de natureza e aventura.

Para este percurso, o tênis é obrigatório, pois passa em diversos tipos de pedras, água e outros.

Outra dica valiosa é saber que é possível visitar somente a Cachoeira de Meu Deus, então para quem quer pular a parte mais trabalhosa, pode ir direto ao final da trilha Vale das Ostras.

Foto Equipe QCV

Moradores de São Paulo capital conseguem encontrar facilmente agências que façam a viagem de bate e volta para realizar a trilha, já com transporte incluído, o que pode facilitar sua programação.

Para a realização da trilha, a dica é levar consigo água, protetor solar, alguma barrinha de cereais ou frutas, além de bonés e óculos de sol. De vestuário, aposte em roupas leves que sequem facilmente e a roupa de banho por baixo. Para quem for pegar estrada após a trilha, leve uma troca no carro para evitar ficar molhado.

Hospedagem no Vale das Ostras

A trilha Vale das Ostras requer um tanto de esforço e algumas horas, por isso nem sempre compensa fazer um bate e volta. Com algumas pousadas e hotéis na região de Eldorado, vale a pena ficar por ali e descansar em meio à natureza.

Confira algumas opções de hospedagens no Vale das Ostras:

Hotel Porto Do Ribeirão: localizado em Iporanga, a 35 km da trilha Vale das Ostras, esta é uma opção novinha para os viajantes curtirem acomodações modernas, bem cuidadas, com vista para o rio e totalmente equipadas.

Com café da manhã buffet incluído, o viajante poderá recarregar as energias depois de andar bastante.

Foto: Booking

Chalé Ebenézer: esta opção em Eldorado fica pertinho da Caverna do Diabo e oferece uma experiência bem aconchegante e calma no meio da mata. Com opções de chalés que comportam até 4 pessoas, o local tem estacionamento gratuito e uma bela vista das montanhas.

Foto: Booking

Pousada Arapassu: também em Eldorado, esta simpática pousada tem quartos equipados com wifi, ar condicionado e outras comodidades para o aventureiro descansar depois da viagem. O local aceita pets e ainda possui áreas para ciclismo e pesca próximas à propriedade.

Foto: Booking

Onde comer

Em Eldorado, próximo ao Vale das Ostras, aposte Restaurante e Lanchonete Kaverna para comida brasileira e lanches, próximo aos passeios da cidade.

Para quem prefere relaxar no final do dia e ir conhecer algum bar, aposte no Boteco do Juca.

Uma comida um pouco mais refinada, massas e risotos podem ser encontrados no Craibeira Cozinha Bar.

Como chegar 

Saindo da capital paulista para o Vale das Ostras, de carro, o viajante pode fazer o trajeto pela BR-116.

Para quem prefere ir de ônibus, a viação Vale Sul oferece o trajeto.

Para quem vem de mais longe e prefere fazer o trajeto mais longo de avião, o aeroporto mais próximo é o de Curitiba, o Aeroporto Afonso Pena, a 250 km, e depois o de Guarulhos, a 310 km.

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Quando ir

O Vale das Ostras é um passeio a céu aberto e que pode ser suspenso devido às chuvas, por isso vale evitar temporadas conhecidas por serem mais chuvosas, como outubro.

Embora tenha incidências de chuvas o ano todo na região, em julho é a época que menos chove. 

Também vale se programar para fazer a trilha em temperaturas mais amenas, evitando calor extremo devido ao esforço físico que será necessário e também as baixas temperaturas, que podem inibir a entrada nas 12 cachoeiras.

Aproveite a viagem e conheça o incrível Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

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