Faz pouco mais de dois meses que Brumadinho, na região da Grande Belo Horizonte (MG), chamou a atenção de pessoas em escala global. O motivo não é nada agradável: o rompimento da barragem de Córrego do Feijão, comandada pela mineradora Vale, que trouxe ao menos 224 mortes e um histórico crime ambiental. Tentando superar o episódio traumático e reerguer a cidade, os moradores agora apostam no turismo em Brumadinho para sair, literalmente, da lama.

É no discreto município, a cerca de 56 km de BH, que está o globalmente famoso Instituto Inhotim, o maior museu de arte contemporânea do Brasil e o maior museu a céu aberto da América Latina. Não houve danos estruturais no enorme complexo e nem no Centro da cidade, visto que a tragédia aconteceu em um bairro rural, a cerca de 15 km de distância, onde viviam pouco mais de 400 pessoas.

Ainda assim, o estrago foi grande: mais da metade dos moradores perdeu a vida durante a enxurrada de rejeitos de mineração, que ao se acumular no organismo se tornam tóxicos. Muitos animais também chegaram a falecer, enquanto outros 350 foram resgatados. Os familiares ficaram em situação de desamparo e injustiça. No final das contas, o desolamento contaminou todos os brumadinhenses.

O turismo em Brumadinho, que vive às custas da mineração, representa geração de emprego e fonte de renda segura para a população. Boa parte dos turistas são atraídos por causa de Inhotim, que chegou a receber 3 milhões de visitas ao longo de 12 anos de abertura e em fevereiro teve queda de ao menos 56% nas visitações. Localizado numa área de 140 hectares, conta com 23 grandes galerias  -  19 permanentes e quatro temporárias  -  e outras 23 obras de grande escala distribuídas ao ar livre.

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

O instituto trabalha com cerca de 600 pessoas, direta e indiretamente, sendo 90% moradores da região e jovens no primeiro emprego. Do quadro de funcionários, 41 pessoas tiveram parentes diretos entre as vítimas da Vale e agora recebem apoio psicológico. Também foram criados comitês para avaliar os impactos social, ambiental e econômico da tragédia, e um planejamento estratégico para atender às principais demandas da comunidade no que diz respeito à influência do centro de artes no turismo e na economia local. Em comunicado oficial, declararam:

“Acreditamos que, atualmente, a melhor forma de ajudar a cidade é fortalecendo sua reconstrução por meio da valorização da cultura, do turismo e das riquezas naturais de Brumadinho. Além do Inhotim, a cidade conta com uma extensa área verde, com diversas espécies da Mata Atlântica e do Cerrado, cachoeiras e trilhas, além de ser uma cidade com rica oferta cultural, com tradições de congado e comunidades quilombolas reconhecidas. Nos últimos tempos, muitos hotéis e pousadas foram construídos na região devido à crescente do turismo.”

Como pontuado acima e conforme falado aqui no Quanto Custa Viajar, os atrativos não param por aí. A pequena cidade no Vale do Paraopeba conta com belezas naturais, fazendas e passeios culturais, como no Quilombo Marinhos, também localizado na zona rural, mais precisamente no distrito de Piedade do Paraopeba.

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

O turismo precisa continuar

Em boa parte da cidade não houve danos diretos, mas indiretos em relação ao crime da Vale, que não cumpriu bem seu papel de fiscalização da barragem, visto que a lama acabou respingando em todo mundo.

No Quilombo Marinhos, além de dois quilombolas desaparecidos na catástrofe, a interdição da Avenida Alberto Flores, que liga Brumadinho a Córrego do Feijão e outras comunidades, prejudicou o abastecimento, o acesso a médicos e outros serviços. A via foi destruída pelos rejeitos e ficou fechada durante dois meses. Segundo os moradores que vivem ali, a Prefeitura Municipal não deu suporte para as famílias.

Mesmo com tantos episódios difíceis ao longo de sua existência, incluindo a luta contra a instalação de outra mineradora nos arredores, o quilombo segue resistindo. “A nossa comoção é de grande tristeza, sensação de impunidade”, contou a educadora Jana Janeiro, que comanda o coletivo criativo Ateliê Pele Preta, trabalha no Inhotim e faz parte da comunidade quilombola.

Rei, Seu Cambão, Leide e Jana promovem vivências pelos Quilombos de Brumadinho. Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

Ao lado de Reinaldo Santana Silva, conhecido como Rei Batuque, que coordena o projeto sociocultural Batuque Natividade, Jana realiza diversas ações culturais para crianças, jovens e adultos, em prol da valorização da identidade, da música, da estética e da ancestralidade negra.

Apesar de acreditar na potência do turismo para a região, afirmou que o movimento de turistas ainda está baixo, dentro e fora do museu. “Também interrompemos temporariamente nossas vivências quilombolas em respeito as vítimas e familiares atingidas pelo crime socioambiental da Vale. Mas recentemente começamos a realizar conexões para nos fortalecer e retomarmos nossas atividades“.

A vivência promovida pela Casa Quilombê, mantida por Jana e Rei no Quilombo Marinhos, é aberta a qualquer pessoa. O valor de R$ 150 inclui traslado a partir de BH, café, conversas, passeio pelas atrações, almoço típico e música a base de percussão. “O turismo hoje é o que possibilita o intercâmbio cultural, incentiva e movimenta a sustentabilidade do nosso grupo”.

Moradora do quilombo Sapé, um dos passeios culturais da região. Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

O turismólogo Alexandre Sérgio Martins, que presta serviço como guia de turismo para agências de viagem, sabe bem os rumos da crise. “Era raro não ir ao Inhotim pelo menos duas vezes na semana. Desde o rompimento da barragem, não tive nenhuma solicitação e todos os passeios que eu tinha agendados no circuito do quadrilátero ferrífero foram cancelados”, declarou ao Quanto Custa Viajar.

Em dois meses, ele calcula um prejuízo de ao menos R$ 18 mil para os trabalhos em feriados. Junto aos que seriam ao longo da semana e considerando as possibilidades futuras de turismo receptivo, a estimativa pode chegar a R$ 50 mil, aproximadamente. “Se eu for considerar até o final do ano, esse é o mínimo do déficit que tive. Infelizmente essa é a realidade da minha atividade e estou numa situação muito complicada”, informou.

O profissional autônomo ressalta que a mineração, a agricultura/agropecuária e o turismo, que mais empregam pessoas em Brumadinho, estão comprometidas neste momento. Ou seja, está difícil sobreviver. “O que será da população? Me causa um grande desconforto tudo isso. Mas a vida precisa continuar na cidade. A tragédia aconteceu a muitos quilômetros de distância da região central.

Ponto Gê, um dos melhores restaurantes da cidade está fechado pela falta de clientes. Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

Quem também sofre com as consequências é a cozinheira de mão cheia Genilda Delabrida, que mantinha em Brumadinho o Ponto Gê, delicioso restaurante de cozinha autoral e afetiva, com influências mineiras, baianas e orientais. Desanimada, fechou as portas do estabelecimento por enquanto, devido à queda no número de clientes, em boa parte vindos do Inhotim.

De janeiro a março foram mais de 300 cancelamentos nas reservas. “Abri o meu negócio, que é bem pequeno, sem dinheiro e a gente estava planejando sair das dívidas nesse ano. Ou seja, no quarto ano de Ponto Gê iríamos nos sustentar. Mas agora está tudo muito confuso”, contou Gê ao Quanto Custa Viajar. Sem movimento no restaurante, ela decidiu passar um tempo em João Pessoa, onde se abriram oportunidades de emprego.

Outro déficit enorme está ligado ao setor hoteleiro de Brumadinho. Houve cancelamentos em pousadas e hotéis da região até o mês de agosto. Ao todo, são 47 acomodações, que chegaram a ter queda de até 70% no número de reservas. As que restaram são mais para o perfil de negócios do que de lazer, segundo informa o site Sou BH.

Mas ainda há tempo de salvar a terra das Brumas de uma profunda crise. A produtora de eventos Meca aposta novamente na cidade, levando mais uma edição do Meca Festival para dentro do Inhotim. Nos dias 17, 18 e 19 de maio, o espaço será tomado por shows de Gilberto Gil, Céu, Pitty e outros artistas nacionais. A programação também conta com workshops, festas e palestras.

A produção do evento também criou, em parceria com a OSCIP Sitwai Finanças do Bem, o Fundo Pró-Brumadinho, ação filantrópica que visa arrecadar verba para a recuperação e o desenvolvimento sustentável do município mineiro. Será feito um mapeamento e estudo para aplicar o dinheiro nas áreas social, infra-estrutural, econômica, ambiental, cultural e educacional.

Bancada por voluntários, a instituição beneficente Amigos de Brumadinho surgiu da necessidade de ajudar as pessoas desamparadas, levando doações para as famílias. “No meio do processo percebemos que elas precisavam de muito mais do que água e comida”, contou Gabriel Parreiras, porta-voz do grupo, que perdeu uma pessoa muito próxima na tragédia. Ele tinha um empreendimento prestes a começar operar, mas parou tudo e transformou o local em um ponto de apoio.

“Pensando nisso também abrimos outras frentes de trabalho. Na nossa sede temos tratamento psicológico e oficinas infantis. Em breve teremos cursos de qualificação para os adultos, brinquedoteca, biblioteca para as crianças e um ponto de apoio aos voluntários, onde podemos acomodá-los gratuitamente durante o período de voluntariado”. Além disso, há o Reconstruir, projeto que reforma as casas mais necessitadas, atingidas pelo desastre. Quem quiser participar dessa corrente de apoio, basta entrar em contato pela página no Facebook.

Foto: divulgação/Amigos de Brumadinho

O que fazer em Brumadinho

Rodeada por montanhas e com córregos, ribeirões, corredeiras e cachoeiras afluentes do Rio Paraopeba, Brumadinho é terreno fértil para o ecoturismo e atividades ao ar livre. Quem tem espírito mais aventureiro pode seguir rumo às encostas das Serras da Moeda e Rola-Moça para se jogar em caminhadas ecológicas, cavalgadas, mountain bike, off road, arvorismo, tirolesa, rapel ou alcançar alturas ainda maiores, com a prática de voo livre.

As vistas no alto de colinas são atrativos marcantes da região. O deslumbre pelas serras mineiras cai bem em qualquer hora do dia, mas o entardecer já virou marca registrada do mirante Topo de Mundo, que é também um dos melhores locais do Brasil para a prática de voo livre. O morro dos veados, o morro das Três Pedras, a Pedra do Morcego e o Mirante do Planeta se qualificam como bons pontos de observação.

Também é indispensável se esbaldar na culinária mineira, dos botecos aos restaurantes. Uma boa oportunidade de se aproximar da gastronomia local é durante os festivais: o da Jabuticaba (em novembro), o da Mexerica (em julho) e o da Cachaça (em agosto).

Outros eventos compõem o calendário oficial da cidade, como Brumadinho Gourmet, o Brutiquim e o Festival de Quadrilhas Arraial do Busca-pé. As tradições também não fiquem esquecidas e são celebradas nas ruas como manifestações culturais, algumas consideradas bens imateriais do município. O Jubileu de Nossa Senhora da Piedade é um dos mais conhecidos, mas também tem as Folias de Reis, Guardas de Moçambique e Congos.

Para conhecer roteiros e passeios em Brumadinho, contate o guia turístico Alexandre Martins: [email protected] ou (31) 9146-2073

Cachoeira dos Carrapatos: localizada no distrito de Piedade do Paraopeba, a queda d’água é muito bonita, agradável e ideal para recarregar as energias. O acesso é feito por uma estrada e depois uma pequena trilha. Não há infraestrutura no local, então é preciso levar mantimentos. Lembre-se de recolher seu lixo!

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

Quilombos: um passeio nos grupos quilombolas é ideal para adentrar na cultura mineira e saber mais da história dos povos mais longínquos da região: os afrodescendentes. Os quilombos Sapé e Marinhos podem ser visitados por meio das vivências oferecidas na Casa Quilombê. É uma região muito bonita, mas mais bonito ainda é conhecer as pessoas que ali vivem. Recomendamos o passeio!

Capela Nossa Senhora do Rosário: construída por escravos no final do século 18, a capela é um marco no distrito de Piedade do Paraopeba. Além de ter uma bela paisagem no entorno, é palco para celebrações do ciclo do Rosário e festejos da Guarda de Moçambique de Piedade do Paraopeba.

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

Matriz de Nossa Senhora da Piedade: outra construção religiosa importante para a região, a igreja de 1713 resguarda traços da arquitetura colonial, com altar cheio de detalhes setecentistas. Faz ao menos 100 anos que o dia 8 de setembro, no Jubileu de Nossa Senhora de Piedade, é realizado ali.

Instituto Inhotim: com um jardim botânico de cair o queixo, uma manutenção impecável e obras de arte espalhadas por todos os cantos, o Inhotim é, de fato, uma parada obrigatória em Brumadinho. Mas saiba que em um dia é impossível conhecer todo o acervo! Planeje bem o seu roteiro para ver de pertinho as criações de artistas renomados, como Hugo França, Yayoi Kusama e Hélio Oiticica. Confira nossas recomendações neste post!

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

Parque Estadual da Serra do Rola-Moça: com quase 4 mil hectares de território entre o Cerrado e a Mata Atlântica, esta é uma das áreas verdes mais importantes de Minas Gerais e o terceiro maior parque de preservação ambiental em área urbana do Brasil. Perca-se entre mananciais, bromélias, jacarandás, veados-campeiros, lobos-guarás e até onças pardas, espécies encontradas dentro da mata. Mas você será avisada sobre elas, é claro!

Serra da Calçada: ocupando 8 km entre Nova Lima e Brumadinho, o conjunto histórico e paisagístico continha um calçamento no século 18 para facilitar o acesso às fazendas e pontos de mineração. Hoje ainda conta com ruínas do chamado “Forte de Brumadinho” ao longo do caminho, além de nascentes, mirantes e espécies endêmicas. No local é permitido caminhada e percursos de bicicleta.

Fazenda dos Martins: uma das habitações mais antigas de Minas Gerais, a propriedade rural em alvenaria de pedra e pau a pique foi erguida em 1730. Tombada, ainda conta com características da época, com ornamentos em estilo rococó. Dizem que teria sido erguida por escravos que posteriormente se agruparam no Quilombo Sapé.

Casa de Cultura Carmita Passos: o edifício é um dos mais icônicos de Brumadinho, servindo como ponte de cultura acessível para a população desde os primórdios, na década de 30, quando funcionava uma escola. Em 2004 foi criado o centro cultural, que promove atividades culturais diversas. O prédio também é sede do CAT- Centro de Atendimento ao Turista.

Clube Ecológico: integrado com a natureza, o clube ecológico Estância da Cachoeira, em Casa Branca, é um complexo de lazer com opções para toda a família. Conta com piscinas, quadras poliesportivas, campos de futebol, sauna, salão de jogos, playground, bares, restaurante e hospedagem.

Feira Rola Moça: no gramado do Espaço Casa Eventos, aos pés da Serra Rola Moça, acontece uma feira fixa de artesanato e gastronomia, sempre aos terceiros sábados do mês. São cerca de 60 expositores, que vendem artesanatos, plantas, molhos, antepastos e outros produtos elaborados sem químicos e conservantes.

Centro Budista Dawa Drolma: localizado dentro do Condomínio Aldeia Cachoeira das Pedras, em Casa Branca, o centro budista chama a atenção pela colorida arquitetura tibetana. Além de se deslumbrar com as maravilhas estruturais e a paisagem ao redor, o visitante pode meditar com o grupo de monges gratuitamente aos sábados e domingos de 09:00 as 12:00.

Estação Ferroviária: foi em 1917 que Brumadinho inaugurou sua linha férrea, que proporcionou crescimento para o povoado, agrupando trabalhadores e formando as primeiras habitações na cidade. Se mantém bem preservada, como um exemplar da arquitetura de 1917. Atualmente não funciona como meio de transporte, porém, há planos de reativá-la, ligando BH a Inhotim, para reaquecer o turismo regional.

Onde ficar em Brumadinho

Existem várias hospedagens bacanas em Brumadinho, em categorias distintas. De maneira geral, a infraestrutura hoteleira da cidade é ótima, deixando até mesmo dúvidas sobre em qual lugar ficar. Há aquelas bem luxuosas e outras mais simples, com ares de casa, mas que mantém um padrão de qualidade e conforto.

Abaixo estão algumas opções selecionadas pelo Quanto Custa Viajar, mas no Booking.com você encontra muito mais.

Hostel 70: ideal para mochileiros em busca de um cantinho próximo ao centro da cidade. Quartos privativos e dormitórios. A partir de R$ 40 por dia.

Pousada Verde Folhas: rodeada por muito verde, conta com atividades de lazer e aventura para toda a família. A partir de R$ 170 por dia.

Pousada Casa de Abrahão: charmosa hospedagem com piscina, hidromassagem e cozinha gourmet de dar água na boca. Possui Day Use. A partir de R$ 278 por dia.

Solar Maria Carolina: com cara de casa de campo, a pousada dispõe de suítes espaçosas, delícias artesanais à mesa, piscina e playground. A partir de R$ 290 por dia.

Foto: divulgação

Pousada Estalagem do Mirante: refúgio romântico no alto das montanhas, com piscina ao ar livre e deck panorâmico. A partir de R$ 400 por dia.

Foto: divulgação/Estalagem do Mirante

Onde comer em Brumadinho

A Mi Manera Bistrô: numa casa cercada por vegetação, o restaurante a la carte é comandado pela chef Yvine Lopes, que traz influências dos lugares onde morou, como Curaçao, Holanda e Espanha. Seguindo a temporalidade de ingredientes, serve risotos, massas e carnes nobres assadas na grelha.

Foto: divulgação/A Mi Manera

Rancho do Peixe: culinária típica mineira com variedade de carnes no menu. Entre as opções, peito de frango defumado na casa e moqueca de piratinga. Também preparam doces, quitandas, defumados e embutidos para os clientes provarem e levar para casa.

Foto: divulgação/Rancho do Peixe

Cervejaria Piacenza: propriedade familiar no distrito de Aranha, focada na produção de cervejas artesanais de autoria própria. Conta com culinária mineira no menu e apresentações musicais na programação.

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Dom Quixote Bar: com mesas de sinuca e fliperamas, este é um bom bar para quem viaja em grupo ou sem companhia, visto que há chances de fazer novas amizades enquanto se diverte nos jogos. Tem porções e cerveja a preços justos.

Foto: Brunella Nunes/Equipe QCV

É seguro viajar para Brumadinho?

Contanto que o turista não vá para os lados do Córrego do Feijão, que foi a região atingida pelo rompimento da barragem da Vale, não terá problemas. É importante lembrar que boa parte da cidade, incluindo Inhotim e todas as atrações citadas nesta reportagem, estão a mais de 20 quilômetros de distância do acidente. A vida na cidade segue seu fluxo normal, mas precisa se recuperar não apenas do trauma e do desalento, mas também economicamente.

Segundo a Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais, não há nenhuma epidemia de quaisquer doenças infecciosas em decorrência da catástrofe. A única medida ainda recomendada é a vacina contra a Febre Amarela para poder entrar no Instituto Inhotim. Também não há contaminação pela água, pois o rio atingido foi o Paraopeba, não o Águas Claras, que abastece o sistema de Brumadinho.

Imagem: divulgação/Fundo Pró-Brumadinho

Como chegar em Brumadinho

Brumadinho está a 56 km de distância de Belo Horizonte, a 62 km do aeroporto de Pampulha e a 94 km do aeroporto de Confins. As principais vias de acesso são as rodovias BR 381, BR 040 e MG 040 (confira os custos de aluguel de carro). A empresa que opera trajetos até o terminal rodoviário é a Saritur Transporte.

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