O Brasil é o país com maior biodiversidade no mundo e infelizmente não consegue administrar seus principais tesouros. Exemplo disso é o que está acontecendo atualmente com o Parque Nacional Serra da Capivara, no sertão do Piauí, que sofre com a falta de recursos financeiros. Abrigando mais de 1.200 pontos de arte rupestre, a região possui a maior quantidade de sítios arqueológicos pré-históricos das Américas.
Pelas cavernas da serra se observam pinturas feitas há milhares de anos, que rendem um grande valor cultural e científico ao lugar, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1990. Em 2016, teve que fechar as portas, não permitindo mais a visitação de turistas em seus 172 sítios. Quando em funcionamento, chega a receber 20 mil pessoas por ano, mas teria a capacidade de subir este número para até 6 milhões.
Com paisagens exuberantes da caatinga, monumentos geológicos e um museu bem estruturado que reúne, entre outras coisas, fatos e objetos sobre a origem do homem americano, o local a 530 km de Teresina não tem infraestrutura suficiente de hotéis e transporte para atender visitantes. Administrado pela Fumdham, o parque sofreu com demissão em massa de funcionários, já que não havia como mantê-los.
Para não depender da burocracia e demora do poder público, três jovens piauenses criaram a campanha Salve a Serra da Capivara, que de maneira emergencial, visa a captação de verba por meio da internet para alavancar o turismo regional e, assim, favorecer o funcionamento e manutenção do maior tesouro arqueológico do Brasil. Com a doação de apenas R$ 1 via depósito bancário ou Paypal, a nação inteira pode reerguer o parque. Vamos ajudar a salvar espécies da nossa fauna, contribuir com o turismo e preservar nossas raízes pré-históricas?
Post por Brunella Nunes
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