Aberta para visitação, a réplica de Umuarama foi construída com 30 toneladas de ferro e fibra de vidro. Ela tem o tamanho de um edifício de 11 andares.

Conhecer a Torre Eiffel sem ter que ir à capital francesa? Talvez seja essa a sensação que um monumento passa aos que visitam a cidade paranaense de Umuarama. A ideia mirabolante foi colocada em prática pelo empresário Edson Ferrarin, que investiu aproximadamente R$ 180 mil reais para construir a “Torre Eiffel anã” em sua chácara.

Localizada às margens da PR-323, a réplica apresenta a mesma proporção do monumento original (escala de 1 por 10). Enquanto a torre francesa conta com 324 metros de altura, a de Umuarama tem aproximadamente 32,4 metros. Já a largura de sua base mede cerca de 12 metros, o que corresponde a 10% dos 120 metros da construção original.

Ao menos 30 toneladas de ferro e fibra de vidro foram necessárias para dar vida à réplica. Desde que ficou pronta — em meados de 2008 — a Torre Eiffel de Umuarama chama a atenção de diversos visitantes e já se tornou um ponto turístico do município. Alguns aventureiros de plantão, inclusive, usam a estrutura do monumento para praticar atividades de rapel.

Réplica da Torre Eiffel de Umuarama: a mente por trás do monumento paranaense

O município de Umuarama fica a pelo menos 9,7 mil quilômetros de Paris, mas a distância e as barreiras culturais não foram empecilhos para os planos de Edson Ferrarin. Em 2006, após visitar a capital francesa pela terceira vez, o empresário percebeu que a Torre Eiffel era a obra que faltava para sua vida ficar completa. 

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Ferrarin comprou uma réplica de 40 centímetros e estudou os mínimos detalhes do monumento originalmente projetado pelo engenheiro Gustave Eiffel. Sem formação alguma em engenharia e com pouco conhecimento de cálculos estruturais, ele começou a desenhar a estrutura de ferro e aço na escala de 1 por 10.

“Não queria nada convencional, mas não tinha ideia do que poderia compor aquela paisagem”, comentou para a revista Carta Capital. “Consultei vários arquitetos, ouvi sugestões de amigos, mas nada me empolgava”. Mesmo com apenas o segundo grau completo, Ferrarin decidiu finalmente seguir a sua própria intuição e pôs o plano em prática.

O resultado? A réplica tem mais de duas toneladas e conta com proporção simétrica à original, mesmo que só tenha 10% de seu tamanho. Finalizada em meados de 2008 e feita com base em duas mil peças de tamanhos diferentes, a Torre Eiffel anã custou aproximadamente R$ 180 mil reais para a empresa de Edson. 

A “Torre Eiffel anã” se tornou um cartão-postal para os praticantes de rapel

A réplica da Torre Eiffel é mais do que um ponto turístico da cidade de Umuarama. Diversos aventureiros da cidade usam o monumento para fazer rapel. “Quando eu convido alguém, a pessoa diz que tem medo, mas eu também tenho. Isso que é o legal, é vencer o medo”, contou Patrícia Piffer à RPC TV. Ela é justamente umas das coordenadoras das descidas no monumento. 

Além da própria adrenalina envolvida, a visão que o rapel proporciona é admirada por todos aqueles que se aventuram na Torre Eiffel anã. “A gente está se exercitando, movimentando o corpo, a gente também dá um elemento para a alma”, disse Piffer. 

O monumento fica dentro da chácara do empresário Edson Ferrarin e a visitação é completamente aberta ao público. Entretanto, por medida de segurança, a descida de 160 degraus não é permitida para todas as pessoas.

Muitos turistas, de qualquer maneira, se divertem tirando fotos no local. Inclusive, alguns deles usam a réplica de cenário para fotos de casamento. Na época de sua inauguração, o primeiro piso da Torre Eiffel de Umuarama exibia oito placas de bronze. Elas serviam para contar a história da construção original.

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