A gastronomia é uma das grandes atrações quando falamos em viagem. Através de aromas, ingredientes e misturas, a descoberta de novos sabores aguça o paladar e a sede pela cultura local. Trazendo à mesa comidas típicas caseiras e uma experiência inesquecível, as refeições compartilhadas, também chamadas de meal sharing, envolvem anfitriões que abrem as portas de suas casas para receber viajantes do mundo todo para um banquete.
Nos últimos anos surgiram várias iniciativas e plataformas que conectam pessoas a fim de comer um rango caseiro e outras a fim de cozinhar para receber estrangeiros. Basicamente todos seguem a mesma proposta: o cozinheiro se cadastra e oferece seu menu, enquanto os usuários que buscam por experiências gastronômicas diferentes conferem o cardápio de cada um, pagam pelo jantar e comparecem no local, onde haverão outros visitantes.
O Dinneer – em português – se posiciona como um “Airbnb de comida”, oferecendo café da manhã, almoço ou jantar de R$ 40 a R$ 300 em alguns lugares do mundo, como Peru, Irlanda e Rio de Janeiro. Já o Meal Sharing, uma das maiores plataformas do tipo, reúne refeições em inúmeras cidades, sendo Nova York, Chicago, São Paulo e Berlim as mais populares. As refeições podem ser até gratuitas, mas o valor mínimo fica em torno de US$ 20.
No VizEat você pode participar de um banquete vegetariano em Florença ou provar saborosas tapas na Espanha. Há uma porção de opções e existe um app para iOS que facilita os encontros. O Eat With também tem uma rede grande, espalhada por todos os continentes. As refeições custam, em média, de US$ 35 a US$ 50. O Cookening funciona nos mesmos moldes, mas tem poucos brasileiros.
Existem ainda alguns sites que tem pequenas diferenças em relação a estes. O Share Your Meal, por exemplo, é uma rede que conecta vizinhos. Ali eles compartilham o que vai ter de bom na mesa e podem compartilhar suas sobras uns com os outros, além de botar o papo em dia, é claro.
Modelo semelhante é o Blend About, que funciona no Estados Unidos e reúne pessoas interessadas em cozinhar juntas – e comer tudo depois, porque ninguém é de ferro. Concentrado na Europa, o Social Eaters é para quem não quer lavar a louça depois, juntando uma galera que quer organizar jantares em restaurantes ou festas fechadas. Este esquema também funciona dentro do CoLunching, para quem não quer comer sozinho.
Boas maneiras:
Aos convidados
– Não deixe de oferecer ajuda ao anfitrião;
– Consulte as tradições e a etiqueta local na hora das refeições;
– Seja gentil e, se possível, leve um agrado para o jantar, como flores ou vinho;
– Em caso de restrição alimentar, avise antes;
Aos anfitriões:
– Seja pontual;
– Detalhe o menu do dia;
– Procure cozinhar sua especialidade, assim ficará difícil de dar errado;
– Deixe seu convidado confortável em sua casa, fazendo uma boa recepção;
– Evite discutir assuntos religiosos ou políticos, pra não ter aquela torta de climão no final;
Fotos: divulgação
1 comentário