Considerado um dos poucos lugares puros que ainda restam no planeta, o Parque Nacional Corcovado, no Chile, abrange uma área de 293.986 hectares protegida e com belezas praticamente intocadas pelo homem.
Localizado na região de Los Lagos, grande parte do território do parque fica em Chaitén, na província de Palena, e apresenta um contraste geográfico impressionante que se originou graças ao processo de glaciação que ocorreram ao longo do tempo.
O Parque Nacional Corcovado faz parte da Rota dos Parques da Patagônia Chilena, considerada uma das estradas mais lindas do mundo, com um trajeto total de 2.800 km que passa por 17 parques nacionais.
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O inacessível Parque Nacional Corcovado
Apesar de características que tornam a natureza única nesse parque, a floresta sempre verde é praticamente impenetrável. O acesso ao parque é bem difícil e, por esse motivo, o local não é tão comum entre os turistas de modo geral. Somente os aventureiros com perfil hardcore que conhecem o Corcovado ao vivo.
Para chegar até ele por ele, o acesso é pela Southern Longitudinal, estrada entre Puerto Montt e Hornopirén, ao longo do mesmo caminho que liga Chaitén a Coyhaique e Villa O’Higgins na região de Aysén.
Pelo mar, a rota mais utilizada pelos visitantes que desejam desbravar o Parque Nacional Corcovado, é necessário ir até a Baía de Tic Toc de Chaitén ou de Raúl Marín Balmaceda e contratar um barco particular, partindo em uma viagem com duração de 4 horas quando a maré está alta em Chaitén. Especialmente durante o mês de fevereiro, as chances de avistar baleias azuis são grandes.
Por via aérea, empresas como a Aerotronador, em Puerto Varas, possuem aviões anfíbios que podem pousar em diferentes lagos do parque.
O mais comum é partir de Puerto Montt ou Quellón para Chaitén, avistando o parque de longe (devido ao acesso complicadíssimo). Em seguida, o passeio segue explorando as florestas do Parque Pumalin.
O Vulcão Corcovado, que inclusive pode ser avistado de Chaitén, é a joia intocada do parque. Localizado a 2.300 metros acima do nível do mar, as raras pessoas que realizam o trekking avançado demoram 3 dias para chegar somente à base do vulcão.
É importante ressaltar que essas trilhas existem, mas ainda não são autorizadas, isso porque o parque nem se quer tem estrutura para receber os turistas: não tem banheiros, nem alojamentos, nem espaço preparado para acampar, nem centro de informações: nada!
É um negócio pra lá de hardcore e que deve ser visto na companhia de guias altamente capacitados! O parque ainda é o habitat de várias espécies ameaçadas, como o Pudú, a Raposa de Chiloé, o Güiña, o Huillín, o Monito del Monte e o Puma.
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