A origem do hype em torno de Montañita, no Equador, começou ainda nos anos de 1960, como destino hippie praiano. Hoje, a praia desfruta de outra reputação: é o point das melhores ondas equatorianas, lotada de mochileiros e expatriados que chegaram até lá buscando um paraíso acessível.

Hoje, Montañita é um destino de surfe, mas foi um destino hippie nos anos 1960. Foto: Maria Florine

A pequena montanha fica na península de Santa Elena, a duas horas do porto de Guayaquil, e se conserva como um dos trechos de areia mais bonitos da costa sul do país.

Nos últimos 50 anos, o local cresceu consideravelmente, mas devagar. Por ali você encontra uma razoável infraestrutura turística, o que inclui restaurantes bons e simpáticos e resorts. Mesmo assim a praia raramente lota — essa, digamos, calmaria na verdade não existe, já que o destino reúne todos os ingredientes dos melhores e mais típicos destinos turísticos, cheio de jovens e com muitas festas.

Olha a onda!

A surfista equatoriana Dominic Barona em ação em Montañita; em 2015, ela conquistou o título na etapa realizada na cidade. Foto: César Muñoz/Agencia de Noticias ANDES

Montañita guarda ondas desafiadoras, famosas em toda América Latina. Quando os primeiros hippies aportaram por lá, o vilarejo à beira-mar não passava de uma tranquila vila de pescadores. Os forasteiros fincaram suas barracas na areia e por lá ficaram, para curtir a paz que o local ainda conservava e, eventualmente, pegar uma onda. Não demorou muito para que a praia começasse a ficar mais conhecida.

Hoje, caçadores de aventuras de todo mundo chegam à cidade diariamente. As ondas de Montañita são consideradas consistentes tanto por profissionais quanto por amadores: nos meses mais calmos de verão, elas passam de um metro; no outono e no inverno, especialmente entre os meses de janeiro e março, elas passam dos dois metros. Desta forma, estas águas desafiam esportistas iniciantes e podem ser bem difíceis também para surfistas mais experientes.

A “ONU” do Equador

Montañita reúne visitantes de variadas origens: muitos norte-americanos, argentinos, jamaicanos, russos, australianos, alemães e canadenses dividem seu espaço na areia com locais.

Montañita tem ampla oferta de bares e quiosques. Foto: Wogo

A diversidade local é um incentivo a um estilo de vida multicultural que não se vê no restante do país, predominantemente conservador. O clima da “montanhinha” é de tolerância, aceitação e às vezes até de um pouco de rebeldia.

Outra faceta da cidade é a festeira — baladas e surfe, um casamento perfeito. Bares, clubes, boates e quiosques se espalham pelas ruas, garantindo diversão (regada a muita cerveja local) noite adentro.

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Aventura na certa

A praia de Montañita é destino certo para quem 1) quer relaxar e observar os passarinhos 2) gosta de surfar 3) viaja em busca de aventura. Além do surfe, dá para mergulhar, pescar ou se entranhar numa exploração por terra mesmo.

Fim de tarde em Montañita. Foto: Mohai

O baixo custo de vida local é um de seus principais atrativos. Surfar e nadar, claro, não custam nada, mas é possível encontrar refeições e lugares razoáveis por US$ 8 ou sanduíches feitos em barracas de rua por US$ 1,50; há promoções de “pague um e leve dois” drinques todas as noites; e um leito num hostel sai por cerca de US$ 20 (pernoitar em hotéis mais elegantes, no entanto, custa caro).

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