A revista Travel + Leisure escolheu o melhor destino para viajar em 2020. Este ano, o país que mereceu o título foi a Austrália.
“Novas experiências e hotéis abriram em destinos menos frequentados. Chefs e enólogos inovadores estão dando uma volta global aos ingredientes nativos“, explica a revista sobre a escolha mais do que merecida. Em anos anteriores, o título havia ficado com Portugal e com o Japão.
Entretanto, o país tem mais motivos para comemorar – e os viajantes mais razões para embarcar em um longo voo rumo às terras australianas.
Porque a Austrália é o melhor destino para viajar em 2020?
Não se trata apenas do reconhecimento da Travel + Leisure, uma das maiores publicações de viagens do mundo. O país também foi citado como uma das principais tendências de viagem para o próximo ano pelo Airbnb e pelo Lonely Planet.
Mas o que é que a Austrália tem? Vem que nós vamos te mostrar!
Sunbury
Recentemente, o Airbnb já havia apontado a cidade de Sunbury, em Vitória, Austrália, como um dos 20 destinos para conhecer em 2020.
A rede destaca um crescimento de mais de 300% ao ano no turismo da região, localizada ao noroeste de Melbourne. Não há dúvidas de que vinhedos e suas construções em estilo vitoriano arrancam suspiros de turistas e locais.
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Lord Howe Island
Quem já viajou para tão longe pode encarar mais um trajeto para chegar à incrível Lord Howe Island, localizada a 600 km da costa australiana, basicamente no meio do nada. A ilha foi apontada como uma das 10 regiões a explorar no próximo ano pela Lonely Planet.
Entretanto, é preciso planejamento para conhecer o destino. Isso acontece não apenas pelos longos deslocamentos, mas também porque a ilha recebe no máximo 400 visitantes por vez. Tudo para manter a sustentabilidade do turismo. E, para colaborar ainda mais com o meio ambiente, os viajantes são encorajados a participar de projetos ecológicos ao chegar ao local.
Budj Bim
Budj Bim entrou para a lista dos locais considerados como Patrimônio Mundial pela Unesco em 2019 – o que indica que o turismo deve crescer na região nos próximos anos. Trata-se de um vulcão extinto ao sudoeste de Vitória com um pico de 178 metros de altura. Ele foi reconhecido como Paisagem Cultural por sua relação com os povos originários que habitavam o país.
No local, tradicionalmente pertencente aos povos Gunditjmara, destacam-se um dos sistemas de aquicultura mais extensos e antigos do mundo. “Os fluxos de lava de Budj Bim fornecem a base para o complexo sistema de canais e represas desenvolvido pelos Gunditjmara para capturar, armazenar e colher kooyang (enguia de barbatana curta – Anguilla australis). O sistema de aquicultura altamente produtivo forneceu uma base econômica e social para esta sociedade por seis milênios“, descreve a Unesco.
Uluru Rock
No final de 2017, a Austrália anunciou que passaria a vetar a subida ao topo da Uluru Rock – nós falamos sobre a polêmica aqui. O problema é que um número massivo de visitantes escalava o local, desrespeitando as terras e a tradição do povo nativo Anangu, a quem a região pertence.
Antes mesmo do veto, já havia um aviso na base do rochedo pedindo respeito aos viajantes: “A subida não é proibida, mas nós preferimos que você, como visitante das terras Aṉangu, opte por respeitar nossa lei e cultura e não suba”.
A subida da rocha é considerada sagrada e, portanto, não deveria ser tratada como uma atração turística. Mesmo assim, o local pode ser visitado e apreciado em toda sua beleza – e nós garantimos que ele vai ficar ainda mais bonito com respeito à cultura local.
É uma viagem sobre Fil(AU)sofia
O órgão de turismo australiano convida todos a conhecer a sua “Philausophy“. A ideia inspirou até mesmo um livro escrito por moradores do país em que detalham o que faz deste um lugar tão especial.
Entre as dicas reunidas em um dos artigos publicados no site oficial do país, estão: sair da rota convencional, compartilhar o que você tem e viver a vida ao máximo. Quer coisa melhor?
Sabores não convencionais
A gastronomia australiana mistura ingredientes e técnicas tradicionais com toques inovadores. É possível se reunir e cozinhar com chefs no premiado restaurante Biota, localizado a apenas duas horas de carro de Sydney. Quem não quiser sair da cidade, no entanto, pode apostar no St Peters, que serve frutos do mar com uma aposta na sustentabilidade.
O Acre Eatery fica a somente alguns minutos do centro e oferece experiências no estilo farm-to-table, com menu sazonal.
Austrália no copo
Não é só à mesa que os sabores australianos surpreendem. Os copos também podem vir recheados de novidades.
Entre os roteiros preferidos de quem não perde uma boa bebida, está a experiência de “Make your own gin” oferecida pela Archie Rose Distillery. Afinal, quem resistiria à ideia de voltar para casa com uma garrafa de gin tão especial?
Outros imperdíveis do país são os vinhos laranjas, uma espécie de vinho branco mais encorpado, que adquire a tonalidade graças ao longo tempo de contato com a casca da uva durante o preparo.
Quanto custa viajar para a Austrália?
Ok, motivos não faltam para rodar o mundo e conhecer as terras australianas. As passagens aéreas para Sydney, por exemplo, dificilmente sairão por menos de R$ 4.000, saindo de São Paulo.
De outras cidades, o preço costuma ser ainda mais caro. Mesmo assim, sempre é possível encontrar boas promoções, com preços por volta dos R$ 3.000. Confira nossa ferramenta de busca de voos baratos para encontrar as melhores datas para voar.
Fora as passagens, é preciso considerar os gastos ao chegar ao destino. De acordo com o câmbio atual, espere gastar entre R$ 230 e R$ 380 por dia no país, mas lembre-se de que isso é apenas uma estimativa e irá variar de acordo com seu estilo de viagem. Para entender este cálculo, veja nossas estimativas de gastos em diferentes cidades australianas: Brisbane, Gold Coast, Melbourne e Sydney.