Quando pensamos em Rio de Janeiro, já surgem imagens das praias, do Corcovado e das favelas na nossa cabeça. Mas, saindo do lugar-comum, é possível encontrar um pedaço da cultura nordestina dentro da Cidade Maravilhosa: a pitoresca Feira de São Cristóvão, ou Feira dos Paraíbas, na ativa desde a década de 1940.
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O evento, que acontece de terça-feira a domingo e tem entrada franca durante a semana, se descreve como “a opção carioca arretada” para comprar, comer e se divertir, oferecendo artesanato, comida, bebida, folclore e muita música. Tudo isso acontece dentro do Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, que atrai mais de 300 mil pessoas por mês, espalhadas entre mais de 700 barracas onde são expostas as riquezas da região.
Os sete núcleos culturais, Palcos João do Vale e Jackson do Pandeiro, além de dispor de seus artistas nativos, apresentam atrações especiais pelo menos uma vez ao mês. As praças Padre Cícero, Frei Damião, Mestre Vitalino e Câmara Cascudo tem na sua essência o forró tradicional do Nordeste; a praça Catolé do Rocha mostra a arte ímpar dos repentistas e a literatura única dos Cordéis. Cada um desses núcleos aviva e expressa a diversidade das artes do Nordeste, e seus artistas cuidam de representá-las com as ações mais características do povo do sertão.

A música é um caso à parte. Tem de tudo e até karaokê! Forró, xote, baião, xaxado, brega, repente, martelo agalopado, coco, embolada, arrasta-pé, ciranda, maracatú e outros sons bem característicos embalam a moçada animada durante os três dias de evento. Até mesmo o eletrobrega une casais apaixonados na pista de dança.
Os bares e restaurantes trazem o melhor do nordeste, a comida. Cerveja, tapioca e carne de sol com aipim dominam as mesas, servidas por garçons com um sotaque pra lá de arrastado. No Jerimum do Nordeste, o paladar fica aguçado com caldinhos de camarão, caranguejo, siri ou sururu, camarão na moranga, baião de dois, molho à campanha, farofa e manteiga de garrafa e buchada de bode com arroz, feijão, maxixe, abóbora e quiabo.

Foto: Wikipedia
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Atualizações importantes (2025)
Preço: geralmente gratuita, com acesso aberto ao público. Conferir programação especial em feriados ou eventos temáticos é recomendável.
Funcionamento: normalmente aos domingos, a feira funciona o dia todo – muitos frequentadores começam a curtir pela manhã e encerram no fim da tarde. Aos finais de semana ainda acontecem eventos temáticos, forró ao vivo e karaokê.
Local histórico e estrutura: o pavilhão foi projetado por Sérgio Bernardes nos anos 50 para a Exposição Internacional, com cobertura inovadora sem colunas e sistema de resfriamento natural, reconhecido internacionalmente.
Atrações:
Forró ao vivo, repentistas, grupos musicais e apresentações improvisadas;
Artesanato e moda nordestina (redes, rendas, cerâmicas, roupas típicas);
Gastronomia autêntica, com pratos como tapioca, carne de sol, baião de dois, cocada, caldo de cana e muito mais;
Atmosfera de arraial o ano todo, com cultura viva e acolhedora.