Os brasileiros são desprovidos de neve? Como já mostramos aqui, mais ou menos, afinal, boa parte do território se mantém tropical. Mas se as baixíssimas temperaturas não chegam a nos trazer esse presente dos céus, então voamos até elas! Selecionamos lugares diferentes e pouco conhecidos na para esquiar na América do Sul e aproveitar o próximo inverno até congelar cada dedinho dos pés.

Quando o assunto é neve, logo vem à cabeça Bariloche, um dos destinos mais procurados e lotados da temporada mais fria do ano deste lado dos trópicos. Ushuaia e outros lugares que compõem a belíssima Patagônia também entram na lista. Mas será que a conta para por aí? Te mostramos que não! Ainda há muito a ver por aqui e é melhor correr para reservar as passagens, afinal, o inverno está logo aí!

valle nevado chile
Foto: Pexels

Vitacura — Chile

O La Parva, na região de Vitacura, é um dos melhores lugares para curtir o inverno chileno. O centro de esqui a menos de 1 hora de carro de Santiago está encrustado na Cordilheira dos Andes, a 2.750 metros de altitude. O enorme complexo reúne uma série de atividades para toda a família, como esqui noturno, noite de fogos de artifício e pistas para snowboard. Durante o verão segue em funcionamento como um dos parques mais altos do mundo para mountain bike.

Foto: Wikimedia

Corralco — Chile

Indo além de Bariloche, os olhares têm se voltado a Centro de Esqui Corralco quando o assunto é ‘onde passar o inverno no Chile’. A cerca de uma década o local foi se desenvolvendo com ajuda de respaldos governamentais e a instalação de um mega resort com pistas de esqui e snowboard. A neve abundante e um aeroporto próximo da região ajudam os brasileiros a, enfim, se divertir na paisagem gelada sem grandes complicações.

Foto: Wikimedia

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Penitentes — Argentina

A região argentina de Mendoza é a maior produtora de vinhos do país e se tornou conhecida exatamente por causa disso. Mas existe turismo além da viticultura. Pouca gente sabe que a alguns quilômetros de distância da cidade está Penitentes, uma estação de esqui que pode bombar no inverno! Nos arredores gelados há ainda Las Leñas, mais famosa e mais cara.

estação de esqui los penitentes
Foto: Wikimedia Commons

Chillán — Chile

A cerca de 450 km de Santiago está a comuna de Chillán, conhecida por suas águas termais e pelos centros de esqui. Em meio a belas paisagens a 1.530 metros acima do nível do mar está o Gran Hotel Termas de Chillán, com 29 pistas de variados níveis que atraem inúmeros turistas durante o inverno. Dá para chegar lá de trem a partir da capital do Chile (em seis horas de viagem). O vilarejo vizinho, Las Trancas, também é uma opção.

Foto:Francisco Jara

San Esteban — Chile

Com boa elevação e nível de neve que chega a cinco metros por ano, o Ski Arpa em San Esteban é uma boa opção para quem já pratica o esqui e encara descidas alucinantes. Em plenos Andes, a cerca de 108 km de Santiago, o local fica aberto de junho a outubro, tempo superior ao da alta temporada, definida nos meses de junho e julho. Vale lembrar que este não é um resort e sim um centro de esportes de neve. Não há aluguel de equipamento lá, mas há como reservá-lo antes por serviços terceirizados. Boa notícia: oferece pacotes all inclusive, com alojamento, refeições e transporte inclusos.

Neuquén — Argentina

A 1.650 metros de altitude, o Cerro Caviahue Ski Resort conta com 13 meios de elevação e 22 pistas de esqui/snowboard para o deleite do público. Há um hotel e cabanas para aluguel dentro da propriedade, além de outras acomodações que ficam próximas ao local. A viagem, porém, é um tanto longa. São 1.550 km de distância de Buenos Aires e 360 km a partir de Neuquén, que é a cidade mais próxima.

Foto:Mariano Mantel

Pucón — Chile

Ao que tudo indica, Pucón não é para os fracos, e nem para os medrosos. Isso porque o destino numa área vulcânica é um dos melhores da América do Sul para esportes de aventura e está a apenas duas horas do aeroporto de Araucanía. com paisagens deslumbrantes e natureza intocada, é palco para muitos esportes de aventura, como o esqui e o snowboard. Se a sede por adrenalina for ainda maior, se arrisque no rafting aos pés de um vulcão, passeios a cavalo, mountain bike e flutuação nos rios. Quando o frio bater de vez, vá até as águas termais mais próximas!

Foto: elrentaplats

San Martin de Los Andes — Argentina

Aos pés do Cerro Chapelco está um dos lugares mais fascinantes para curtir a neve argentina. Alcançando quando 2 mil metros de altura, de onde se avista o belo lago Lácar, estão as 20 pistas de dificuldades variadas. Além de esqui e snowboard, há outras atividades de lazer para as famílias, como motos de neve (snowmobile), trenós puxados por cachorros huskies siberianos e caminhadas pelas paisagens geladas. O local está a 2h de voo de Buenos Aires ou a 190 km de Bariloche.

Cayambe — Equador

Já imaginou descer a terceira montanha mais alta do Equador de snowboard? Indicada para quem já alcançou o nível avançado na modalidade, as Geleiras Tropicais de Cayambe e Antisana ficaram desaparecidas por muito tempo, até serem redescobertas. A reserva ecológica fica na área vulcânica de Pichinha, a cerca de 70 km de Quito. É também um reduto para alpinistas em busca de lugares desconhecidos para suas aventuras.

Chacaltaya – Bolívia

A nível de curiosidade, a Bolívia também tem um centro de esqui para chamar de seu. Ou pelo menos tinha. A cerca de 5.420 metros de altura, Chacaltaya era considerado o centro de esqui mais alto do mundo e teve seus dias de glória. Porém, nos últimos anos a quantidade de neve caiu drasticamente, não sendo mais suficiente para uma afortunada temporada de inverno. Na língua indígena Aymara, o nome do local, aberto em 1939 e a apenas 39 km de La Paz, significa “ponte de gelo”. O destino funcionava de novembro a março, mas por enquanto ainda resta um pouquinho de esperança de reativá-lo.

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5 comentários

    1. Oi Bhreno,

      A temporada de inverno na América do Sul ocorre de junho a meados de setembro, mas sofre variações de acordo com o nível anual de neve. Você precisa checar esses níveis nos sites das estações de esqui desejadas, pois são eles que apontam essa informação. Para não ter erro, prefira julho/agosto.
      Para pagar mais barato, início de junho ou setembro, quando o movimento não é tão intenso e os preços um pouco menores. Como estes são locais menos famosos, os custos das atividades podem ser mais baixos, mas antes calcule quanto irá gastar no percurso/locomoção até o destino.

      Abs

  1. O nome do blog é “quanto custa viajar” e não tem informação do quanto custa no post. Parabéns!

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