Já pensou conhecer cenários paradisíacos de dois países diferentes em um único passeio? Pois é essa a proposta do Cruce Andino, a travessia entre as cidades de Bariloche e Puerto Varas, por lagos que cruzam a Argentina e o Chile. Ali você verá vulcões e montanhas sem precisar percorrer longas caminhadas – o único trabalho que terá será trocar de barco e ônibus.

Neste artigo você conhecerá tudo sobre o Cruce Andino, como ele é feito, quais os cenários que avistará durante a viagem e como garantir a sua vaga para o passeio.

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O que é o Cruce Andino?

O Cruce Andino pode ser feito tanto do Chile para a Argentina, como da Argentina para o Chile, e em seu trajeto inclui o braço Blest do Lago Nahuel Huapi, o Lago Frías, em Bariloche, e o Lago Todos los Santos, em Puerto Varas, intercalados com trajetos realizados de ônibus. Há passeios de apenas um dia, com percurso de 12 horas, ou em mais dias, com pernoites em Puerto Blest ou Peulla.

Muito embora os dois países ofereçam saídas para o Cruce Andino, a preferência quase unânime dos viajantes é partir por Puerto Varas: além do vulcão Osorno ter a melhor vista por conta do sol o iluminando diretamente, o passeio em Saltos de Petrohué fora do verão é garantido (pois o parque fecha mais cedo nas outras estações do ano). Além do mais, a imigração chilena é muito mais burocrática que a da Argentina, e tomam muito mais do seu tempo na hora da inspeção.

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Como é o Cruce Andino?

cruce andino
Lago Frías/ Foto: Divulgação

O passeio com saída no Chile começa cedinho, com um percurso feito de ônibus até o lago Llanquihue. Lá o viajante embarcará em um ferry, momento este que o vulcão Osorno e outros picos dos Andes serão avistados no percurso. O trajeto leva duas horas rumo a Villa Peulla. Ali você terá duas horas para almoçar e conhecer as cachoeiras do povoado.

A viagem segue cruzando a fronteira a quase 1.000 metros de altura. No cais de Puerto Frías, o viajante faz a troca do ferry pelo catamarã para navegar pelas águas do lago Félix Frías, rumo a Puerto Alegre. Já no destino, a viagem segue de ônibus para Puerto Blest, no coração do Parque Nacional Nahuel Huapi. Ali a parada é rápida: você terá apenas meia hora para conhecer o povoado, pois embarcará novamente em outro catamarã para navegar pelo lago Nahuel Huapi, uma das grandes atrações naturais da Patagônia Argentina.

Villa Peulla / Foto: Divulgação

O Cruce Andino se encerra neste último itinerário, quando o viajante desce do catamarã para seguir de ônibus até Bariloche. O transporte chega até o centro da cidade por volta das 19h30.

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Como fazer o Cruce Andino?

A Civitatis oferece os melhores preços e condições de pagamento para você curtir o Cruce Andino com praticidade e conforto. A excursão inclui um guia com dominância em inglês e espanhol e todos os transportes aquáticos e terrestres, e pode ser reservado até 24 horas antes do passeio, se houver vagas. Não há taxa de cancelamento casa seja feito com 3 dias de antecedência do passeio, e os ingressos custam a partir de R$1.017 (preços de abril de 2024).

As entradas para Saltos de Petrohué e para o Parque Nacional Nahuel Huapi são a parte, mas os valores são bem acessíveis.

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Qual a melhor época para fazer o Cruce

Lago Frías / Foto: Divulgação

A estação do ano mais favorável para fazer o Cruce Andino é o verão. Além do parque de Saltos de Petrohué ficar aberto por mais tempo, é a época em que os dias se tornam mais secos e ensolarados nos Andes. Em dias mais nublados, as montanhas e vulcões costumam ficar encobertos, o que atrapalha e muito a experiência.

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