Então quer dizer que você está, literalmente, com as asinhas de fora? Pois saiba que tem todo o nosso apoio para viajar cada vez mais, afinal, o mundo é gigante e o tempo está correndo! Para te ajudar na difícil tarefa de saber seu rumo no estrangeiro (como diziam as avós!), confira como escolher o destino da sua primeira viagem internacional!

Claro que, no fundo, o ideal é ir onde o coração manda. Passamos boa parte da vida juntando todas as informações e vontades possíveis sobre aquele país que parece ser a morada dos nossos sonhos. Veja bem, jamais queremos te desanimar ou desestimular sua jornada, afinal, independente de qualquer coisa, viajar sempre vai ser uma das experiências mais valiosas do mundo.

Mas, se ainda há dúvidas do que fazer com seu orçamento ou qual caminho seguir, eis aqui algumas dicas e fatores para levar em consideração:

Tipo de viagem

Uma das coisas que mais conta na hora da escolha é avaliar qual tipo de viagem você pretende fazer, qual é o seu objetivo e quanto tempo vai ter: se é um período sabático ou apenas umas férias. O planejamento vai depender bastante disso. Por exemplo, se quer aventura, certifique-se de que o destino desejado tem boas opções, qual é o nível de dificuldade para chegar aos melhores lugares, qual é o preço das atividades, etc. Se quer vivenciar uma cultura totalmente diferente da ocidental, siga rumo ao Oriente, desbrave os países asiáticos e o Oriente Médio. O mesmo vale deve ser pensado em relação a viagem romântica, viagem em família, viagem com amigos (as), viagem solo (= sem companhia), etc. É legal aliar as coisas que você mais ama fazer com a cidade que vai visitar. Pode ser que nem seja tudo o que você imaginou ou pode ser que seja muito mais do que você esperava!

Custos

Segundo item para não falhar na missão está bem juntinho de você: a sua carteira! Mesmo que a matemática não seja sua melhor amiga, acredite…ela é uma indispensável companheira de viagem. Embora existam perfis variados de viajantes, fazer um orçamento é super importante para evitar surpresas desagradáveis e para não ficar no vermelho na hora de voltar à realidade. Mesmo que o ditado mochileiro diga “quem converte (a moeda) não se diverte”, tome cuidado com a sua saúde financeira, afinal, quem viaja uma vez quer viajar sempre.

Se a moeda do país em mente tem valor inferior à sua, dá para fazer muito mais coisas durante a viagem, já que há essa facilidade de câmbio. Destinos como Tailândia, Argentina e Bolívia são alguns exemplos. Já na Europa, considere sempre todos os custos com o euro convertido em real, pois este é o valor que você vai pagar por absolutamente tudo. No Reino Unido o desafio é um tanto maior, pois a libra esterlina vale até quatro vezes mais do que o real brasileiro. Não se esqueça de incluir ainda os custos com documentação, vacinas e o que mais precisar.

Confira para onde ir com o seu orçamento exato

Idioma

Alguns dizem que o idioma pode ser uma barreira, enquanto outros o apontam como um novo aprendizado. Na verdade, isso depende muito do seu ponto de vista e perfil. Diferente dos mais jovens, que tem espírito mais aventureiro e desprendido, pessoas com idade mais avançada costumam ter dificuldades com essa questão e acabam com receio de ir para um país onde não serão compreendidos. A cultura local influencia bastante nessa hora, já que são os moradores que poderão ou não estender a mão à você. Os japoneses, por exemplo, são bem atenciosos e se esforçam nessa tarefa, diferente de boa parte dos chineses, que parecem não estar nem aí pra você.

Embora em boa parte do mundo o inglês seja uma mão na roda na hora de trocar informações e ideias, nem todos falam essa língua e tampouco são obrigados a falar. Lugares mais afastados e com menos recursos representam uma comunicação mais complicada, já que incluem dialetos e a população pode não ter tido acesso aos estudos de inglês. Mas, não seja pessimista. Enxergue aí uma oportunidade. Somos todos seres humanos, sempre damos um jeitinho de nos entendermos e nos ajudarmos. Na dúvida, você também pode optar por países onde se fala português ou espanhol, que é mais fácil de entender.

*A equipe do Quanto Custa Viajar já foi para a Rússia e Japão, países onde poucos falam inglês e o alfabeto é diferente do nosso, e conseguiu se virar! Boa parte com ajuda do Google Tradutor 😛 (ou seja, internet é importante nessas horas)

Transporte

Essa questão tem a ver com tempo e dinheiro. O transporte e consequentemente seus custos são essenciais porque você vai depender dele para se locomover. Avalie se o local escolhido tem boas opções, se é prático, rápido e barato para chegar nos bairros mais distantes de onde você se hospedou ou até mesmo para ir às cidades vizinhas e já esticar seu roteiro. É comum que viagens de trem estejam inclusas em tours pela Europa e isso realmente facilita muito a vida, pois torna possível ir até vários países de uma só vez. Aliás, tome nota: idosos e jovens têm desconto em linhas ferroviárias europeias. Em Nova York, a locomoção de metrô pode ser um tanto confusa nos primeiros dias, mas é a melhor forma de ir de um canto para o outro, já que a malha metroviária cruza a cidade inteira. O mesmo acontece em Xangai e Londres, que têm as maiores linhas do mundo.

Tempo

Essa é uma questão que sempre pega no pé: o tempo. Porque ele é sempre curto e numa viagem costuma passar rápido como um furacão! Além dos atrativos turísticos, que podem ter filas, você também quer conhecer os pontos mais alternativos, caminhar tranquilamente pelas ruas, enfim, sentir o que é estar em Paris ou em qualquer lugar do mundo que não seja sua casa. Uma questão a ser pensada é se você quer qualidade ou quantidade. Pode ser muito legal pisar em solo europeu e aproveitar ao máximo o período que cada um tem condições de ter, mas será que vale a pena conhecer 5 países/cidades em apenas 8 dias (como oferecem alguns pacotes) ou conhecer muito bem só um país ou cidade durante estes 8 dias? Óh, dúvida cruel!

Burocracia

Argh, só de ler essa palavra já dá uma canseira! Mas sim, em viagens internacionais, ela pode existir…e muito! Os processos burocráticos já começam quando você tem que tirar passaporte, tirar visto e o que mais for necessário para entrar no país em questão. E isso inclui tempo de espera e custos adicionais, é claro. Atire a primeira pedra quem não conhece uma pessoa que teve seu visto americano negado, o que é, infelizmente, perda de dinheiro. O Estados Unidos é um dos países mais chatinhos em termos de documentação, diferente da Europa, que exige apenas o passaporte em grande parte de seu território. Aliás, cheque aqui em quais destinos europeus é necessário o visto. Se seu tempo é curto, a grana contada e o planejamento está em cima da hora, há duas opções: ou você corre logo com isso ou invista numa viagem em países que não exigem visto dos brasileiros.

Clima

Por fim, uma questão que nem é assim tão fundamental, mas que pode fazer a diferença. As condições climáticas da região visitada também contam na hora da escolha. Pode depender só da estação do ano ou não, como é o caso dos países nórdicos, como a Islândia e Finlândia, onde o calor passa longe, ou em Doha, futura sede da Copa do Mundo, em que os termômetros atingem médias de 40ºC.

O outono e a primavera costumam ter clima ameno em boa parte do mundo, ideal para passeios a pé e belas fotografias. Aliás, o clima de outono em regiões montanhosas dá um toque todo especial, enquanto a primavera forra os jardins de flores. Já os destinos litorâneos pedem sol e calor, sempre.

Além da temperatura, confira os fenômenos naturais de cada local para conferir de perto (no caso da aurora boreal, por exemplo) ou fugir deles para não colocar sua vida em risco. No Caribe, existe a Temporada de Furacões, entre junho e novembro, o que abre a possibilidade, mesmo que remota. Então fique de olho no calendário e boa viagem!

Depois dessas dicas, é só entrar no Quanto Custa Viajar e começar a planejar sua viagem!

Post por Brunella Nunes

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