Muita gente que vai até a Dinamarca nem imagina que lá existe um lugar chamado Christiania, uma comunidade hippie que vive em Copenhague. O bairro antes era ocupado por um enorme quartel militar até que, ao ser abandonado, se tornou uma “cidade livre”, como é conhecido, pelo jornalista Jacob Ludvigsen, no ano de 1971.
A região é amada ou odiada por moradores e turistas. Isso porque ali é, como sugere o apelido, um espaço para quem deseja viver livres das amarras sociais, das proibições e até mesmo dos impostos.
Independente, tem sua própria bandeira e também impõe suas próprias regras, proibindo armas, roubos, facas, violência e o uso de drogas pesadas. As mais leves, porém, tem espaço de sobra. Inúmeras barracas de cannabis ficavam abertas 24h por dia na famosa Pusher Street, onde vendiam de 30 a 40 tipos de ervas para consumo. Agora o consumo fica mais restrito, mas ainda existe.
Ocupando 34 hectares e sem a presença de carros, o distrito tem arte urbana por todos os cantos, esculturas, galerias, centros culturais, cafés, escolas, armazéns e casinhas onde vivem cerca de mil moradores, número que nem se compara com o de visitantes, que chega a meio milhão por ano. Mesmo que controverso, é um lugar curioso, de identidade e estilo de vida únicos. Viva a sociedade alternativa!
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Post por Brunella Nunes
Fotos: reprodução/creative common