O que cabe em 35 m²? A resposta pode ser o Ananã, bar tiki em Curitiba que leva a tendência de mini bares para a capital paranaense. Colorido de azul no meio do burburinho da Rua Inácio Lustosa, o local é basicamente composto por balcão e arquibancada de tijolos de barro, empilhados de forma estratégica com o intuito de que os clientes façam uma paradinha para bebericar.
Ananá é o nome dado ao abacaxi no Sul do Brasil, Paraguai e Portugal. Quando ganha acento til, é a nomenclatura primitiva da fruta em tupi-guarani. A influência indígena também acabou dando origem ao padrão que vaza do teto às paredes do bar, formando num jogo de luz e sombra o mesmo desenho que representa dança para a tribo Karajá.
Já tiki é o termo usado para designar a cultura polinésia, que traz elementos tipicamente tropicais e chegou a cruzar fronteiras entre os anos de 1940 e 1960, ganhando notoriedade no Estados Unidos.
Com essas inspirações meio lá, meio cá, se montou desde o ambiente informal até a carta de drinks que tem um quê de exótico, mesmo para o paladar brasileiro. O coquetel Balacobaco traz refrescância e cremosidade, somando creme de coco, suco de limão, absinto e duas cachaças: Santo Grau PX (envelhecida em barril de carvalho de vinho jeréz) e Maria João (envelhecida em amburana).
O frescor continua permeando as criações próprias, como o Coado Na Calcinha (cachaça branca, cold brew e maracujá) e o Maroto (Brasilberg, abacaxi e gengibre). Para finalizar, nada melhor do que relembrar um dos lugares mais deliciosos do Brasil, São Miguel do Gostoso, que dá nome ao drink feito com Bassi Bálsamo, Maria João Amburana, Cynar, abacaxi, grenadine de hibiscus, canela e limão.
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foto: divulgação/Y Arquitetos