Quem vai à Irlanda provavelmente já ouviu falar ou recebeu muitas recomendações sobre Temple Bar, uma vizinhança lotada de bares e vida noturna agitada. Mas poucos sabem que, na verdade, o bairro Smithfield, em Dublin, é um dos mais descolados e divertidos do país.
Tradicionalmente industrial, como muitas regiões que ganharam fama mundialmente, começou a se desenvolver como reduto cool e vem tomando forma na mão dos moderninhos. A história não é novidade. Situado na área de Dublin 7, o pequeno notável bairro foi erguido ao redor do mercado Farm Market e os aluguéis eram baixos, o que começou a atrair os olhares dos mais jovens.
Ao centro está uma grande praça onde acontecem festivais como o BlueFire Street Festival, que reúne apresentações musicais, live painting, oficinas e atividades infantis. Os arredores abrigam academias, brechós e algumas das principais atrações.
A arte urbana invadiu os muros do edifícios novos e antigos, formando uma galeria a céu aberto e, consequentemente, atraindo turistas e suas câmeras fotográficas. Muitos eventos culturais acabam promovendo ainda mais o graffiti e colorindo o bairro.
A partir de vários pontos também se observa a torre da Old Jameson Distillery, fábrica do whisky homônimo, que oferece tours assim como as cervejarias Heineken e Guinness, duas das principais atrações de Dublin. Logo ao lado está o Generator Hostel, que funciona não só como hospedaria, mas também como ponto de encontro, café e bar.
Saindo de lá, siga para o The Lighthouse, um cinema de rua com cadeiras coloridas adornando as salas, onde se vê desde filmes clássicos dos irmãos Coen até o último lançamento da sétima arte. Para escutar boa música, acompanhada de boa bebida, o clássico pub familiar Cobblestone não deixa a desejar.
Para ir às compras ou garimpar coisas legais, vá ao Bloco B de Haymarket, onde há uma porção de itens vintages com preços bem amigáveis. Por ali também se encontram alguns cafés, pubs e restaurantes bacanas como o Third Space, Oscars Bar Cafe e The Brazen Head.
A galera hypada se reúne em peso no Block T, incluindo designers, artistas, músicos e criativos que exalam e buscam inspiração. É uma organização artística que oferece uma plataforma para artes visuais e performances, funcionando ainda como hub de inovação filosófica, social e criativa. Outro ponto parecido com este é o The Joinery, um espaço e estúdio onde funcionam projetos de arte, música, etc.
Mesmo rejuvenescida e um tanto hype, a região conseguiu manter suas antigas características, que a torna tão autêntica e especial. Vale o passeio e, quem sabe, a estadia por lá.
Na vizinhança ao lado, em Dublin 8, aproveite para conhecer o Flea Market, mercado de pulgas cheio de relíquias, que já falamos aqui. Antes, não deixe de fazer um passeio pelos lugares históricos da cidade.
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Post por Brunella Nunes
Fotos: reprodução