Brasileiros não têm medo de se jogar no mundo e a Oceania está constantemente na mira de muitos deles, sendo a Austrália um dos principais destinos na lista de desejos. Outra ideia que tanto matuta nas mentes brazucas é morar e trabalhar na Nova Zelândia, lugar encantador e cheio de oportunidades. Saiba o que você precisa fazer antes de mudar o rumo da sua vida.
Assim como nos demais países, existem vários tipos de vistos: turista/visitante, férias com trabalho, residência, estudante e visto de trabalho. Para quem deseja morar e trabalhar, é necessário ter o visto de trabalho, Work Visa, e, se ficar por mais de dois anos, pode tirar o de residência, que tem também vários tipos, mas o mais conhecido é o Skilled Migrant. Com ele se consegue viver como um local, ter acesso a saúde e escola pública, etc.
Você pode começar esse processo todo olhando o LTSSL – Long Term Shortage Skill List, lista elaborada pelo governo que mostra todas as profissões em demanda no país atualmente e segue em constante atualização. Assim, fica mais fácil dar o primeiro passo para o visto de trabalho, que é encontrar um empregador, chamado de sponsor.
Conseguindo esse contato com quem esteja disposto a te dar emprego, é hora de dar entrada na documentação e colocar a mão no bolso para pagar as taxas. É necessário ter a solicitação para visto de trabalho, preenchendo o formulário INZ1015 – Work Visa Application, e também ter em mãos o formulário INZ1113 – Employer Supplementary Form, no qual o empregador alega que ofereceu uma vaga a um estrangeiro após comprovar que não encontrou mão de obra local (do continente e não só do país) para tal ofício. A renovação do visto é anual.
Claro que também há uma documentação exigida, como passaporte válido até no mínimo três meses após a data de partida da Nova Zelândia, fotos 3×4 recentes, contrato, comprovação de qualificações e experiência para a oportunidade oferecida e comprovante de vínculo com o Brasil. Quem deseja ficar no país acima de seis meses e menos de 12 meses, precisa também apresentar o Formulário INZ1096 – Chest X Ray Certificate, formulário de Raio-X reenchido por um radiologista credenciado pela imigração da Nova Zelândia; se a ideia é ficar por mais de 1 ano, é preciso do atestado presente no Formulário INZ 1007 – General Medical Certificate.
No site oficial da imigração para a NZ tem o passo a passo certinho para este procedimento e aqui estão todas as guias necessárias para o que você deseja fazer no país.
Outra opção é tirar o visto Working Holiday, que seria férias com direito a trabalho temporário. Este é o visto mais concorrido de todos e tem disponível 300 vagas para brasileiros anualmente. Algumas exigências prévias fazem parte do processo, como ter entre 18 e 30 anos, comprovar que possui NZ$4,200 e não levar filhos/parceiros. As inscrições são abertas online numa determinada data, sendo 23 de agosto de 2016 – data do Brasil, ou 24 de agosto de 2016 – data da Nova Zelândia, que pelo fuso horário está um dia à frente. Não há mais divulgação do horário.
O site costuma superlotar no dia em que são abertas as fichas, portanto, tem que ser extremamente pontual e atento na hora de se cadastrar. Ao final, uma taxa deve ser paga no cartão de crédito internacional. Você pode conferir como funciona todo o procedimento neste link, em português.
Para quem deseja viver permanentemente por lá, consulte este link. O visto de residência é mais complicado e burocrático, pois requer uma análise muito maior, e pode levar de 6 a 9 meses para que seja aprovado ou reprovado. Você pode encontrar mais detalhes aqui e aqui.
Existe também uma ferramenta de auxílio bem bacana que faz 16 perguntas sobre seus interesses no país e envia informações no seu email de acordo com as suas respostas. São questões como “vai trazer filhos?” “há animais vindo com você?” e “já possui oferta de trabalho?”. Assim há um filtro do que você vai precisar fazer.
Quero morar e trabalhar na nova Zelândia, levar junto minha família. Como faço?
A Nova Zelândia não é uma ilha de luxo da Austrália?
Sim Pedro, Nova Zelândia não deixa de ser uma grande ilha de luxo da Austrália separada por 2.000km por um marzão aberto e de profundo azul cancun
Mataura na Nova Zelândia me lembra Madaura. Madaura foi onde estudou Santo Agostinho, nordeste da atual Argélia na África no século IV. Entre milhares de filosofias de Santo Agostinho vejamos esta: “A oração leva o homem a uma outra concepção do tempo. Sem a perspectiva da eternidade e da transcendência o tempo simplesmente cadencia o humano a um horizonte sem futuro.” A propósito, Mataura na primeira vez do meu conhecimento me detive na porta de uma igreja anglicana a St Saviour´s ao lado de um gás station caltex, E aí Santo Agostinho na comunhão dos santos leu meu coração. Eu queria localizar um igreja cristã. Não deu outra. A 300 m estava a Mataura christian church todas 2 na main str. Obrigado grande amigo Santo Agostinho, o Aurélio Agostinho de Tagaste atual Souk Ahras na Argélia…:)
Pedro, estas colocações suas, geograficamente eu as endosso, mas a minha fé ainda parece não me ter alçado a alturas fulminantes das de um Santo Agostinho. Eu compreendo mas não entendo ou vice-versa. De qualquer modo vou tentar me colocar de joelhos. Um dia eu escutei alguém dizendo que Santo Agostinho depois das Sagradas Escrituras é o maior sistematizador em toda a história humana. Aí eu que eu me perdi tal a magnitude que a coisa encerra…:)
Eu achei que a Nova Zelandia pudesse ser mais fácil que Canadá, mas acho que a dificuldade deve ser a mesma =/