Fundada em 1955, Coronel Vivida é uma charmosa cidade no sudoeste do Paraná. Ela possui cerca de 22 mil habitantes e a base da sua economia é a agricultura e o comércio. Mais recentemente, o município passou a se tornar um grande destino de ecoturismo, atraindo pessoas do mundo todo por conta de características únicas.
A cratera formada por um meteorito, que caiu na região há cerca de 130 milhões de anos, é uma das maiores atrações, justamente por ser difícil encontrar outras semelhantes no resto do mundo. Porém, Coronel Vivida também é ótima para quem gosta de um roteiro de cachoeiras: são cerca de 230 catalogadas, permitindo tanto a prática de rapel quanto de outros esportes radicais.
Mas essas não são as únicas atrações de Coronel Vivida: a cidade também tem uma reserva indígena, permitindo conhecer um pouco mais sobre a cultura brasileira de raiz. Por isso, coloque o pé na estrada e saiba um pouco mais sobre as atrações do município.
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O que fazer em Coronel Vivida?
Cratera de Impacto de Vista Alegre
Já imaginou conhecer a cratera resultante do impacto de um meteorito? Ainda não se sabe com certeza quando isso aconteceu, mas os pesquisadores acreditam ter sido há 130 milhões de anos. Essa é apenas uma das 5 crateras desse tipo no Brasil e uma das únicas do mundo a ocorrer em rochas basálticas. Ela tem 9,5 km de diâmetro e é ponto turístico obrigatório em Coronel Vivida – o distrito de Vista Alegre está situado dentro do local.
Geógrafos, geofísicos e astrônomos de todo o mundo passaram a visitar o local desde que ele foi descoberto, em 2004. Para os curiosos, vale a pena uma visita guiada pelas trilhas do local para compreender os minerais resultantes do impacto e a importância do local, que se tornou um sítio arqueológico. Para se ter uma boa ideia do tamanho, um mirante em uma das bordas da cratera fornece uma visão privilegiada de toda a sua extensão.
Coronel Vivida possui mais de 230 cachoeiras, sendo que a do Olivo é uma das mais visitadas. Grande em altura e largura, ela é ideal para praticantes de rapel ou para quem apenas quer lavar a alma em suas águas. Ela está em uma propriedade particular e fica aberta para visitação todos os dias, das 8h às 18h, através do Recanto das Cachoeiras, que cobra R$ 10.
Quem quiser, ainda pode acampar por lá e acordar com o som dos pássaros (o camping custa R$ 25 por pessoa). Tem coisa melhor? No recanto também é possível andar de caiaque e conhecer outras quedas d’águas: a da Borboleta e a do Beijo.
Cachoeira do Hermann e Cachoeira do Julinto
O circuito de cachoeiras de Coronel Vivida inclui essas duas quedas. É possível deixar o carro no estacionamento do Julinto e, ali pertinho, ver a cachoeira com mesmo nome. Com uma trilha considerada fácil, dá para ir até a cachoeira Hermann, considerada uma das mais bonitas da cidade. O lugar é ideal para camping e para rapel, por isso vá preparado.
Com 55 metros de altura, a cachoeira Flor da Serra é a segunda maior cachoeira de Coronel Vivida. Ela está localizada próximo à chácara do Piosko e é considerada ótima para levar as crianças. A queda-d’água também é ideal para a prática de rapel, incluindo 20 metros que são negativos, aumentando ainda mais a adrenalina dos aventureiros. Outras atividades incluem tirolesa, arborismo e trekking.
Localizada na comunidade Cristo Rei, a cachoeira Salto da Alemoa não impressiona pela altura, tendo apenas 8 metros. Porém, com 90 metros de largura, ela acaba formando uma piscina natural ideal para o banho. O local tem churrasqueiras e sanitários, propiciando um dia agradável em família.
Reserva Indígena de Mangueirinha
Cerca de 800 índios das tribos Guarani e Kaingang moram nesta reserva, que abrange áreas dos municípios de Coronel Vivida, Chopinzinho e Mangueirinha.
Lá se concentra o maior número de coníferas araucárias do mundo, sendo uma atração a mais para quem gosta da natureza. E não deixe de ajudar a comunidade adquirindo itens de produção própria, como milho, feijão, mandioca, arroz e artesanatos.
Para curtir com mais segurança as cachoeiras em Coronel Vivida, entre em contato com agências de turismo local – Rapel Coronel Vivida