O mundo não tá lá uma maravilha para viajar agora, eu sei. Coronavírus, quarentenas, dólar, euro e libras nas alturas…
Mas a verdade é que ainda dá para sonhar com aquelas viagens que faremos quando tudo voltar ao normal. Quer dizer, quase tudo: é impossível saber se as moedas um dia voltarão a cair.
Por isso, se o Velho Continente faz parte dos seus planos, talvez seja hora de planejar roteiros pelos países da Europa que não usam o euro.
Mais de 20 países europeus usam outras moedas. Algumas são mais valorizadas (é o caso da libra), mas outras permitem viajar sem grandes preocupações financeiras.
Quer saber quais são eles? Vem comigo!
Países da Europa que não usam o euro
Albânia
O lek albanês é a moeda oficial do país. De acordo com o câmbio no dia 16 de março, 1 real compra cerca de 22 lekê (plural de lek).
A Embaixada do Brasil em Tirana, capital albanesa, indica ainda que uma refeição a la carte custa a partir de 400 lekë. Mas é preciso ficar atento:
“Em função de uma reforma monetária no início dos anos 90, a moeda albanesa, o lek, perdeu um zero (1000 lekë antigos, por exemplo, passaram a valer 100 lekë novos), mas a maioria da população ainda cota os preços em lek antigo (se um produto custa 50 lekë, o comerciante provavelmente dirá que o preço é 500 lekë). Esta discrepância na maneira de informar preços ocorre apenas na linguagem oral e causa mal-entendidos não só para os estrangeiros, mas entre os próprios albaneses”, informa.
Azerbaijão
Manat azeri é a moeda oficial do Azerbaijão. Cada manat azeri equivale a cerca de R$ 2,90. Na prática, os preços não mudam tanto de cá pra lá.
Bielorrússia
O rublo bioelorrusso vale cerca de R$ 2. Apesar disso, os preços praticados no país costumam ser muito baratos quando comparados à realidade brasileira. Ponto pra nós! 🙂
Bósnia e Herzegovina
Quem inventou o nome da moeda da Bósnia e Herzegoniva era prolixo: marco bósnio-herzegovino conversível. Cada unidade deste marco vale cerca de R$ 2,80 e, mesmo assim, os valores costumam ser mais em conta do que os que encontramos no Brasil.
Bulgária
Cada lev búlgaro vale aproximadamente R$ 2,80. Agora pensa que uma refeição simples no país custa em média 10 levs.
Faça os cálculos e me diga: tá bom ou quer mais?
Croácia
A kuna croata é uma das moedas que valem menos do que o real em plena Europa. Cada moeda brasileira compra 1,4 kunas. Apesar disso, os preços podem ser um pouco mais elevados do que os encontrados em terra brasilis. Abra o olho e seja feliz.
Dinamarca
Coroa dinamarquesa, guarde esse nome. Em teoria, ela vale menos do que o real (R$ 1 = 1,4 coroas). Na prática, os preços na Dinamarca são altos e desequilibram essa balança.
Um simples café expresso, por exemplo, custa em média 26 coroas (cerca de R$ 19).
Hungria
O florim húngaro ou forint é um sonho para viajantes brasileiros. Cada real equivale a 63 forints. Para comparar, uma cerveja simples no supermercado custa em média 260 forints (cerca de R$ 4), enquanto uma refeição em um restaurante econômico sai por 2.000 forints (R$ 32).
Ou seja, mesmo com a moeda húngara sendo mais desvalorizada, os preços são similares aos de muitas cidades no Brasil.
Islândia
Mais um caso bem similar ao da Dinamarca. Mesmo que cada real compre 28 coroas islandesas, basta conferir os preços no país para entender que isso não significa necessariamente economia.
Na dúvida, aqui no blog tem um post com todos os custos de uma viagem para Islândia para você se programar. 😉
Liechtenstein
A cotação do franco suíço, moeda oficial de Liechtenstein, é bem similar à do euro.
Ou seja, não dá jogo.
Macedônia do Norte
Cada real compra em média 11 dinares macedônios. Apesar disso, ainda há muito pouca informação de viagem pela região, o que fez com que o El País classificasse a Macedônia do Norte como um “segredo balcânico”.
Moldávia
Com um real, compram-se 3,5 lei (plural para leu moldavo). Esse câmbio promete ajudar bastante nas suas aventuras pela Moldávia – já pensou em provar os vinhos do país?
Noruega
Embora a coroa norueguesa valha quase a metade do que o real, esse é mais um caso de “falso barato”, assim como acontece na Islândia ou na Dinamarca.
Para ter uma ideia, a comida em um restaurante econômico na Noruega custa em média 180 coroas (cerca de R$ 90).
Polônia
A cotação do zloty polonês é bem similar à do real e os preços, em geral, costumam ser condizentes nos dois países.
Boa notícia, não?
Reino Unido
Não tem nem o que falar sobre a libra, a moeda dos países que compõem o Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales). Cada libra equivale a mais de R$ 6 e a partir daí é só sofrer com o câmbio ou adotar a máxima de que “quem converte não se diverte”.
República Tcheca
Cada real compra em média 5 coroas tchecas. Como uma comida em um restaurante barato sai por cerca de 140 coroas, os preços acabam sendo similares aos de muitas cidades brasileiras.
Romênia
O leu romeno é a moeda oficial da Romênia. Como a sua cotação é bem parecida com a do real, e os preços no país também, dá para curtir a viagem sem se preocupar tanto com a conta no final.
Rússia
Com um pé na Europa e outro na Ásia, a Rússia usa o rublo russo como divisa. Com R$ 1, compra-se em média 15 rublos. Mesmo assim, a sensação é de que, no final das contas, os preços quase empatam com os praticados aqui no Brasil.
Nossa viagem para a Rússia – o que você precisa saber antes de ir
Sérvia
Com R$ 1, é possível comprar mais de 20 dinares sérvios. Apesar disso, algumas coisas podem ser um tiquinho mais caras do que os preços encontrados no Brasil.
Suécia
Em teoria, a coroa sueca vale “metade” do real. Só que a gente sabe que a Suécia não é barata, né? (Uma pena, por sinal!).
Então é bom contabilizar mais essa na listinha dos países com moedas que parecem desvalorizadas, mas não são.
Turquia
O real vale cerca de 1,3 liras turcas, moeda usada na Turquia. A boa notícia é que a economia no país pode ser real-oficial, desde que você deixe de lado passeios mais badalados, como o passeio de balão pela Capadócia – um sonho que não sai por menos de 120 euros.
Ucrânia
Cada real brasileiro compra 5 hryvnias ucranianos Difícil pronunciar o nome dessa moeda? Pois não se preocupa: dá para chamar de “grívnia” mesmo.
Nota: as taxas de câmbio informadas no texto foram disponibilizadas pela Morningstar no dia 16 de março de 2020 e a comparação de preços foi feita através do site PreciosMundi. Ambos podem sofrer alterações a qualquer momento.
Boa tarde! Estou escrevendo aqui pra pedir ajuda e orientação de vocês que estão bem ligados nesse setor de viagens. Seguinte, meu noivo é albanês, estamos com casamento religioso marcado aqui no Brasil pra dia 6 de setembro, vamos nos casar no civil também. Estou em dúvida quanto ao que fazemos para a vinda dele pra cá. Nosso desejo é que ele venha no início de julho. É seguro comprar passagem internacional agora? Vi que o Brasil está com as fronteiras fechadas para estrangeiros até final de maio, ao menos…. corremos risco de perder o valor investido na passagem?
Vi que a Lufthansa está oferecendo a primeira remarcação gratuita para voos comprados até 15 de maio, que a remarcação tem que ser feita até 31 de agosto. Será que é seguro comprar?
Sei que não temos como prever o futuro, mas, na opinião de vocês, será que até setembro vai ser possível realizar eventos? estamos planejando um casamento para 70 pessoas….
Outra dúvida: já que vamos nos casar aqui no Brasil, ele pode vir pra cá somente com a passagem de ida, ou obrigatoriamente tem que ter a volta comprada? sei que como turista ele pode ficar 90 dias, estendendo por mais 90 dias. Nosso plano é irmos morar na Albânia daqui a alguns meses, por isso pensamos em comprar só a vinda dele e comprarmos juntos a nossa ida e volta Brasil/Albânia.
Se puderem me dar alguma luz sobre esse assunto, agradeço muito!
parabéns pelo excelente trabalho no blog!
Barbara
Olá Barbara, sobre a passagem, vocês não irão perder o valor da passagem, se não houver possibilidade de marcação a cia aérea deve disponibilizar alteração de data ou crédito para remarcar em até 1 ano (ai tb depende das políticas adotadas pela cia aérea por conda da pandemia).
Sobre o casamento em setembro, melhor prevenir do que remediar não é mesmo? Deixem para 2021 🙂
Sobre seu noivo vir para cá apenas com a passagem de ida, o melhor é seu noivo procurar essa informação na embaixada brasileira na Albânia (se houver) ou você aqui na embaixada da Albânia…
Moro na Hungria,quando pessoas de fora veem o valor do Real brasileiro ante ao Forint (florim Húngaro) pensam que vir para cá será super barato fazendo a errada conversão direta…
Ok… também já fiz muito isso…
O Real vale sim, atualmente cerca de 55 Forints, Só vale lembrar uma coisa, salário mínimo na Hungria em 2020, 161.000 forints – aproximadamente 2900 reais, e obviamente os preços na Hungria são baseados nos ganhos daqui, o poder de compra do salário húngaro,como a postagem mesmo diz, uma vez que os preços são parecidos entre Hungria – Brasil em algumas cidades, aqui se tem um poder bem maior de compra, então quando alguém vem a Hungria, Não terá lá toda essa economia que aparentemente a diferença de valores na moeda deixa a perceber num primeiro momento…
Mas sim, comparado a outros países daqui, a Hungria tem sim um custo bem baixo…exemplo para roupas…muito barato aqui, para os padrões de salário húngaro!
Adoramos o depoimento! Com esse salário mínimo deu até vontade de mandar um #partiuhungria rs 🙂
rsrs… Te digo com toda certeza que má ideia não é…
A Suíça usa o Franco Suíço.
Faltou na excelente lista. Parabéns