Esta é uma das maiores dúvidas da humanidade: o que fazer com meu animal de estimação quando for viajar? Bom, na hora de pensar nas férias, muitas vezes nos esquecemos dos bichinhos, que ficam com aquela mega cara de dúvida nos olhando, querendo saber se vão ou se ficam.
Na verdade, levar o pet para viajar pode sair um tanto caro, por isso muitas pessoas optam por deixá-los, mesmo que com aquele aperto no coração. Reunimos algumas dicas de como fazer para levar o animal junto ou não, trazendo algumas opções que podem ser a solução dos seus problemas.
1. Vem comigo, amigão!
Se você quer ou vai levar seu pet, antes de mais nada verifique se a saúde do animal está em dia. Longas viagens de avião são bem estressantes para o bicho, que se tiver até 8kg (peso + caixa de transporte) pode ir junto na cabine, mas isso deve ser verificado de acordo com a companhia aérea, então vale a pena pesquisar qual seria a mais adequada. O valor da passagem área é calculado de acordo com o peso do animal e não é o mesmo valor da sua, conforme boatos dizem. Ou seja, certamente vai sair mais barato do que a passagem do dono.
Depois, confira as regras de transporte de acordo com o país para onde você pretende ir; no caso da União Europeia, as mesmas normas são válidas para vários países, conforme você pode verificar aqui. Não se esqueça de aplicar um microchip, fazer os exames necessários, pegar um certificado com o veterinário e levar o documento expedido pela CZI, Certificado Zoossanitário Internacional. Além disso, agora seu bichinho também pode ter um passaporte internacional.
As caixas de transporte devem ser de acordo com o que é estabelecido no manual da IATA (International Air Transport Association). Não vale a pena economizar nessa hora, pense no conforto e segurança do seu animal de estimação. Se o cão vai no porão, o tamanho da caixa precisa ser suficiente para que ele fique em pé, sem abaixar o pescoço; e ainda conseguir dar uma volta completa no próprio corpo.
Fora isso, muitos aeroportos ao redor do mundo têm áreas onde os cachorros e gatos podem ter um tempo livre, beber água, passar por veterinários e etc, ideal para quando chegam de viagem ou tem conexão. Para saber maiores detalhes, indico este post. Em navios e cruzeiros, a maioria deles não permite o embarque de qualquer tipo de animal, com exceções para cães treinados de deficientes visuais.
Na hora de marcar a sua hospedagem com seu melhor amigo, verifique o Portal Turismo 4 Patas pra ter acesso aos hotéis com selo de hospedagem pet friendly no Brasil. Para conferir do EUA, veja o Bring Frido.
2. Dê umas férias pro seu pet também!
Os hotéis para animais podem ser uma solução óbvia, mas procure por aqueles que oferecem maior entretenimento para os pets. A infraestrutura é bem importante nessa hora, então vale analisar alguns pontos: cabines/espaços onde dormem – protegidos do frio e vento; higiene do espaço; atendimento; auxílio veterinário. Um item indispensável é que o hotel exija que a saúde dos animais hospedados estejam em dia.
Piscina, serviços de spa e outras atividades para distrair o animal são bem vindas. No caso de gatos, prefira um hotel especializado, assim eles não passam por possíveis estresses ou traumas com a presença de cães.
3. Alô petsitter?
Além dos hotéis, vale a pena verificar os novos serviços que têm surgido na web, como o DogHero, que reúne pessoas dispostas a cuidarem do seu bichinho, incluindo verificação e recomendação dos demais usuários e clientes no perfil de cada uma delas. Funciona igual o Airbnb: você coloca seu bairro e as datas em que estaria fora para achar os possíveis anfitriões. O bom é que assim eles continuam no conforto e ritmo de uma casa.
Tem também o PetRoomie e o Pethub, que seguem os mesmos moldes. O valor de uma diária, em cidades como SP e RJ, é de R$ 45, bem mais em conta do que a maioria dos hotéis, que cobram, em média, R$ 80.
Se preferir um petsitter, que é um serviço de cuidado profissional, com pessoas habilitadas para cuidar de cães, gatos e silvestres, pesquise nos sites My Pet’s Nanny e o PetSitters do Brasil.
Post por Brunella Nunes
Fotos: divulgação
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