Construído no século XIX a pedido do Imperador Dom Pedro II, o palacete da Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, é um pequeno castelo que teve papel importante na história do Brasil. O espaço já serviu como aduana, gabinete do governo e também ficou conhecido como o local onde ocorreu “O último baile do Império”, realizado alguns dias antes da Proclamação da República.
A obra demorou quase nove anos para ficar pronta e foi inaugurada em 1889, contando com a presença do Imperador. E Dom Pedro II não apenas solicitou a construção do edifício, mas também decidiu sobre o estilo arquitetônico gótico-provençal, inspirado em projetos franceses.
Nota-se a presença de vitrais, de agulhas e de muralhas medievais quem adornam a silhueta da Ilha Fiscal.
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Em 1893, quando aconteceu a Revolta da Armada, o edifício histórico chegou a ser alvejado por projéteis, já que ficou no meio do duelo de artilharia de fortalezas e navios leais ao governo contra os revoltosos.
Décadas se passaram, o Ministério da Fazenda transferiu o palacete para a Marinha do Brasil e em 1997 o local foi fechado para uma grande restauração e reaberto em 1999 para visitações.
O chatêau que foi palco de tantos fatos históricos hoje se tornou uma atração turística especial para quem tem interesse em saber mais sobre a história do nosso país e até mesmo ver toda a ostentação da decoração da monarquia.
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O tour guiado de aproximadamente 2 horas pela Ilha Fiscal permite visitar os salões, a Ala do Cerimonial, o Torreão, as exposições permanentes da Marinha do Brasil e também exposições temporárias.
Também vale a pena aproveitar a área externa para registrar lindas fotos e observar o Pão de Açúcar, a ponte Rio-Niterói e o centro da cidade sob uma ótica diferente.
Quem for visitar o palacete pode incluir no ingresso um tour para conhecer o Navio Bauru que participou da Segunda Guerra Mundial atracado no píer, assim como o Submarino Riachuelo.
Como chegar ao palacete da Ilha Fiscal
A Ilha Fiscal fica na Avenida Alfred Agache, no Centro Cultural da Marinha no Rio de Janeiro. É possível ir até lá com Uber, carro próprio, ônibus ou metrô. Chegando, o visitante deve se dirigir ao Espaço Cultural da Marinha, localizado no Boulevard Olímpico. A venda dos ingressos e embarque ocorre próximo à Pira Olímpica.
Quanto custa?
O total gasto com o ingresso pode custar no máximo R$ 40 por pessoa, isso porque:
- Ingressos para Ilha Fiscal por R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
- Ingressos para Submarino Riachuelo e Navio Bauru por R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) para visitar as duas embarcações no Espaço Cultural da Marinha.
Os ingressos serão vendidos somente entre 11h e 15h10. O embarque acontece 20 minutos antes.
Ao comprar seu ingresso, já está incluso o tipo de lotação que efetivamente vai te levar à Ilha Fiscal. Existem três opções de transporte disponíveis:
- Micro-ônibus: com capacidade para levar de 25 a 28 pessoas.
- Escuna: com capacidade para 90 visitantes.
- Van: com capacidade para 14 a 20 visitantes.
Antes de comprar seu ingresso, consulte qual o meio de transporte vai realizar o transfer para a Ilha Fiscal. Por padrão, esse trajeto é feito de escuna — um deslocamento que dura cerca de 10 minutos. Mas, se as condições climáticas não permitirem, o transfer é feito com micro-ônibus ou van.
A visitação acontece de quinta a domingo em três horários: 12h30, 14h e 15h30. Lembrando que o embarque acontece 20 minutos antes.
A Ilha Fiscal possui uma cantina pequena, banheiros e bebedouros. Os visitantes também encontram uma lanchonete e uma loja de lembrancinhas no Espaço Cultural da Marinha.
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