Se você ainda não conheceu todos os cantos de Minas Gerais, aqui vai mais um destino para a sua lista. Dessa vez, te daremos 5 motivos para explorar Grão Mogol, município a 600km de Belo Horizonte, região ainda pouco conhecida, mas cheia de riquezas, tanto histórica quanto natural. A cidade dos diamantes negros, incrustada no alto da Serra Geral, é uma verdadeira joia no sertão mineiro.
O lugar, erguido por mãos escravas no século 17, foi um dos principais produtores de diamantes do Brasil e do mundo. Hoje é um município tranquilo, cheio de ruelas estreitas e encantadoras. Parece até cenário de filme. Saindo do centro se encontra um verdadeiro playground para aventureiros, composto de grutas, cânions, cachoeiras, morros, chapadas, rios, ruínas, sítios arqueológicos e serras a perder de vista no meio da caatinga.
Confira abaixo suas atrações:
Estrada Real
Entre Diamantina e Caetité, na Bahia, a cidade fazia parte do roteiro da Estrada Real. Com mais de 1.630 km de extensão, é a maior rota turística do país, aberta pela Coroa Portuguesa para o transporte de pedras preciosas entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Seguindo pelo Caminho dos Diamantes, o viajante percorre 395 km da Serra do Espinhaço, considerada Reserva da Biosfera. Há quem vá pedalando, com duração de 8 dias, ou até mesmo caminhando, em 27 dias. No meio da travessia, há quem pare em Grão Mogol para curtir seus atrativos.
Centro Histórico de Grão Mogol
Tombado como Patrimônio Cultural de Minas Gerais, o centrinho histórico de Grão Mogol guarda verdadeiras relíquias dos séculos passados. O espaço mantém vivo o legado ocupacional do Norte do estado, a arquitetura vernacular, como acontece em Ouro Preto, e o modo de vida dos habitantes. Edifícios erguidos com pedras locais e de maneira modesta são exemplos da dificuldade de recursos do século 18, fazendo com que a população, de maioria escrava, criasse meios de construção com o que tinham em mãos.
Fora da cidade, vale a pena conhecer os atrativos pré-históricos regionais, relíquias de povos que ocupavam a área a mais de cinco mil anos atrás. Confira a arte rupestre nos sítios arqueológicos da Babilônia, do Veado Listrado, do Rancho Queimado e do Gigante Peixe.
Cachoeiras, cânions e grutas
Não dá para falar de Grão Mogol sem mencionar suas belezas naturais. Entre elas está a cachoeira Véu das Noivas, uma queda de aproximadamente 34 metros de altura que despenca de uma bela formação rochosa, avistada até mesmo a partir da estrada MG 307. Há ainda outras opções, como as cachoeiras do Mirante e a do Inferno; além dos cânions do Jambeiro e da Ponte do Moinho e grutas como a do Quebra Coco, da Água Fria e do Cascalhão.
Praia de água doce
Quem disse que Minas Gerais não tem praia? Às margens do Rio Itacambiraçú se forma a praia do Vau, que antigamente era ocupada por garimpeiros que extraiam diamantes na região. Hoje é um espaço de lazer rodeado de areia branca, vegetação e água doce, além da Capela do Vau, onde acontece a Festa do Divino Espírito Santo, herança dos povos africanos.
Um balneário para a família
No Balneário do Córrego há diversão para toda a família que procura aliar lazer e comodidade. A infraestrutura do local conta com salão de jogos, parque infantil, piscinas naturais, restaurante, bar, trilhar, mirante, área para camping e chalés. Crianças e adultos também aproveitam atividades de recreação como tirolesa, rapel na ponte do Rio Itacambiruçu ou na cachoeira do paredão.
Post por Brunella Nunes
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