Nos Estados Unidos, existe um tipo de estabelecimento que ganha o nome de diner. É difícil de traduzir para o português, mas a palavra faz referência a lugares que são convidativos para os fregueses comerem sem pressa a um preço justo. É o caso do restaurante Empire State Diner, aberto em 1946 em Nova York, que resiste ao tempo e se renovou para atender a uma nova demanda de clientes.
Passada a era do fast food, as pessoas começam a buscar por mais qualidade em seu tempo, abrindo espaço para restaurantes com boa comida e um bocado de conforto. Em Manhattan, não era difícil encontrar os tradicionais stand-alone diners, pequenas cafeterias com balcão – para quem não tem companhia – e com cara de vagão de trem em sua concepção. Mas atualmente o número caiu de 1.000 para 398 sobreviventes na cidade, devido a especulação imobiliária e a falta de reconhecimento dos mesmos como um patrimônio.
Construído na esquina da West 22nd Street, em Chelsea, pela Fodero Dining Car Company nos anos 1940, o Empire amargurou o abandono por um tempo, até ser relançado em 1976. Estrelou no filme clássico Manhattan, de Woody Allen, e brilha na capa do disco Asylum Years, do Tom Waits. Apesar disso, fechou as portas novamente em 2010 e se reergueu em 2014, aos cuidados da chef Amanda Freitag. Um ano depois, quem assumiu foi o chef John Delucie.
Com visual retrô e pegada minimalista, o local agora é mais próximo do conceito de um bistrô, trazendo toques de sofisticação a um ambiente despretensioso. O menu tem opções para um café da manhã tipicamente norte americano (pratos de US$ 10 a US$ 22), almoço (pratos de US$ 12 a US$ 29) e jantar (pratos de US$ 12 a US$ 32).
Além da comida, é um lugar para degustar a tradição e o charme nova iorquino de outrora.
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Post por Brunella Nunes
Fotos: divulgação