5 motivos para explorar o belo Parque Nacional Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro

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Em meados de 1844, uma antiga fazenda cultivava a quina, composto medicinal usado no tratamento de malária. Hoje, o local é parte do Parque Nacional Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, um dos mais importantes do país. No post de hoje, listamos cinco motivos para explorar esse paraíso para adeptos de aventuras.

Com três acessos, via Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim, o parque tem números que revelam a sua importância na biosfera: são 2.800 espécies de plantas catalogadas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas. Além disso, conta com a maior rede de trilhas do Brasil, ao longo de mais de 200 km, com variados níveis de dificuldades.

Com picos que chegam a 1.692 metros de altura, é também um parque de diversões para quem pratica esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel. Bora conhecer mais?

Mirar o horizonte 

É impossível passar despercebido pelo imponente Pico do Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país e símbolo do estado do Rio, que chega a dar as caras lá em Niterói quando o clima está favorável. Aventureiros optam por desbravar seus 1.692 metros de altura, além de seguir rumo a outros pontos que levam ao horizonte, como a Agulha do Diabo,  a Pedra do Sino e a Pedra do Açu, o ponto mais alto do setor Petrópolis, chegando a 2.245 metros de altitude. O visual é impressionante!

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Foto: Bruno Nepomuceno

Lavar a alma nas cachoeiras 

Sabia que o parque concentra o maior número de quedas d’água no Rio de Janeiro? Com tanta variedade, você só precisa definir quais delas estarão no seu roteiro, afinal, algumas são acessadas apenas por trilhas. A Véu de Noiva, por exemplo, tem mais de 30 metros de altura e tem acesso por uma caminhada moderada de 3 km a partir da trilha para o Morro do Açu. Também é indicada para a prática de rapel. A cachoeira das Andorinhas também conta com um visual incrível e tem acesso por meio de uma trilha com dificuldade moderada.

Foto: Flavio Varricchio

Foto: Bruno Nepomuceno

Embarcar em trilhas inesquecíveis

Uma das trilhas mais legais para quem curte caminhadas é a Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas, percorridas em até três dias. Claro que pelo caminho você consegue fazer paradas e se alojar. Para evitar raios e tempestades, boa parte dos montanhistas optam pelo inverno, mesmo sabendo que no topo dos picos as temperaturas podem chegar a 0ºC.

Outra trilha imperdível é a do Sino, que ao longo de 11 km de extensão – percorridos de cinco a seis horas – chega até o cume, a 2.275 metros de altitude. Para quem tem pouco fôlego disponível, saiba que as trilhas mais leves demoram, no máximo, duas horas para serem completadas. A trilha suspensa é interessante, a nove metros de altura e com apenas 1,3 km de extensão, seguindo por entre as árvores. É acessível para cadeirantes. Já a trilha do Cartão Postal está entre as mais bonitas e tem dificuldade moderada, levando os visitantes até um mirante com vista para boa parte das principais montanhas.

Descansar em piscinas naturais

Além das cachoeiras, existem vários poços e piscinas naturais espalhadas pelo parque. O Poço Verde, principal atrativo da Sede Guapimirim, conta com águas cristalinas do Rio Soberbo e não exige muito esforço, sendo apenas 20 minutos de caminhada a partir do Centro de Visitantes. Outros que possuem fácil acesso, a partir da Sede Teresópolis, são os Poços Dois Irmãos, do Castelo e da Ducha. Já na Sede Petrópolis, o Poço dos Primatas e o Poço Paraíso são ideais para um descanso após as trilhas.

Acampar em um lugar incrível

Acampar em um parque nacional é uma oportunidade única de estar, literalmente, imerso na natureza. Ao redor da Serra dos Órgãos há algumas opções de abrigos e campings, além de aluguel de barracas. Os espaços são bem estruturados, com cozinha, banheiros, banho quente e dormitórios. Ao anoitecer, é possível ir dormir sob o céu estrelado. Tem coisa melhor?

*Quanto custa: para conservação do parque e manutenção da infraestrutura, é cobrado ingresso dos visitantes, com preço bem popular para os moradores dos municípios-sede. Crianças com menos de 12 anos e maiores de 60 anos não pagam. Confira abaixo todos os preços. O local abre diariamente, das 8h às 17h.

9 comentários

  1. Boa tarde!
    Um grupo de amigos estou organizando acampar alguns dias nesse lugar lindo, ficamos com uma dúvida, no espaço comum há cozinha também?

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