A poucas horas de Buenos Aires e Montevidéu está a chamada “Toscana Latino Americana“. O apelido foi dado pelo jornal The New York Times quando caíram nas graças de Carmelo, no Uruguai. O refúgio romântico reúne pousadas charmosas, vinhedos renomados e atmosfera rural no país vizinho ao Brasil.

Fundada por José Artígas (herói nacional) em 1816, Carmelo está localizada no departamento de Colonia, a apenas 50 minutos de distância de Colonia Del Sacramento. Pequenina e acanhada, se compara aos pequenos frascos de perfumes, que surpreendem e impressionam com o tremendo potencial. Não é por acaso que tem crescido no cenário turístico, colhendo bons frutos, literalmente, da viticultura.

Com pouco mais de 20 mil habitantes, é uma das maiores produtoras de vinho da região, que se espalham no meio da paisagem natural serena e bucólica. Além disso, recebe iates em seu atracadouro por conta da extensa área de praias, que atraem os amantes dos esportes náuticos e praianos.

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A cidadezinha abraça o visitante que se sente em casa e consegue relaxar com o clima interiorano. Grandes hotéis também se fazem presentes para hóspedes mais exigentes e, aliados com a gastronomia bem caseira e cheia de sabor dos restaurantes, formam a infraestrutura necessária para proporcionar boas experiências de viagem.

O que fazer em Carmelo no Uruguai

Considerado por muitos um destino romântico, agrada os visitantes em qualquer estação do ano. No verão, a cidade ribeirinha ao Rio da Prata recebe turistas que se banham no sol e água do rio, ali menos barrenta. Os visitantes alugam caiaques, fazem tours pela orla e andam em bicicleta pelas ruelas tranquilas. A vida noturna começa após as 22h e os restaurantes vão lotados até 1h da madrugada, no povoado não existe balada. Durante o dia Carmelo desperta tarde, as 10h a cidade começa a pulsar.

No inverno se descobre a explosão de sabores dos vinhos harmonizados com queijos e carnes, o clima dos campos com a nevoa da manhã, e o ar misterioso e intimista do pequeno centro são um show à parte. Tours pelos vinhedos podem ser comprados nos hotéis, os mais tradicionais são: Narbona, Irurtia e Bernardi. Além da força viticultura, a charmosa Carmelo também produz azeites excepcionais e tem campos de gado.

Muitas pessoas cruzam o Rio da Prata desde Buenos Aires em ferry-boats até Colonia e depois em ônibus ou carro pode chegar a Carmelo. É comum passar uma temporada em Buenos Aires e dar uma fugida até a cidade, já que muitos hotéis e operadoras de turismo da capital portenha promovem esse passeio.

Entre os diversos atrativos da cidade está a ponte giratória, que cruza o arroio Las Vacas, a única existente na América do Sul que o içamento é realizado por tração humana; as ruínas jesuíticas da estância de Belén, conhecidas como “Calera de las Huérfanas” e a estância Narbona, que tem o prédio mais antigo do Uruguai e conserva sua arquitetura original.

Onde ficar

Carmelo Resort & Spa by Hyatt: luxo campestre 5 estrelas a duas horas de Buenos Aires [R$ 976]

Narbona Wine Lodge: autêntico alojamento dentro de uma bela vinha, com piscina e restaurante [R$ 830]

Posada Campotinto: propriedade estilo rural com sofisticação na medida [R$ 463]

AH’LO Posada Hostel Boutique: antigo casarão restaurado, com pegada descolada e rústica [R$ 96]

Carmelo Hostel: hospedagem modesta bem localizada, com opções veggies e veganas nas refeições [R$ 46]

Como chegar

O Aeroporto Internacional de Carrasco está a 18 quilômetros do centro de Montevidéu, que está a pouco mais de 4h de Carmelo em ônibus ou carro. Já o Aeroporto Internacional Laguna del Sauce em Punta del Este, está a 26 minutos de Punta e a 5h de Carmelo.

O novo Aeroporto Internacional de Carrasco foi inaugurado em 2009 e é considerado um dos mais modernos e atrativos do mundo. Dali é fácil aderir ao centro de Montevidéu e aos destinos da costa leste, com ônibus diretos para ambos lugares. Também é possível contratar um transfer, pegar um táxi ou alugar um carro em algumas das locadoras localizadas ali.

Barcos e ferry-boats unem Buenos AiresColonia ou Buenos Aires-Montevidéu, incluem a possibilidade de translado de carros. Muitos portos esportivos também permitem o acesso com embarcações privadas. A empresa Cacciola faz o trajeto entre Tigre e Carmelo, com pacotes que completam o trecho Buenos Aires-Montevidéu por terra.

Fotos: divulgação/Narbona e Dirección de Turismo de Colônia

2 comentários

  1. Jantei na Campotinto, almocei na Narbona e visitei Irurtia, Armazem de La Capilla e Los Cerros de San Juan. Minha dica é realmente investir num hotel que tenha atividades, pois quando se cansa de comer e beber não há nada na cidade para fazer (a não ser que você adore o tipo de viagem de ficar no quarto olhando para o teto, neste caso, qualquer hotel vale).

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