O nome pode até assustar. A localização, ainda mais. Apesar de estar encrustada no Oriente Médio, região de muitos conflitos recentes, te daremos 5 motivos para visitar o Cazaquistão e deixar o medo de lado. Sem limitações e sem preconceitos a gente chega mais longe!
O território do país, cujo nome se traduz como “Terra das Maravilhas“, é grande o suficiente para fazer fronteira com outros cinco: Rússia, China, Uzbequistão, Quirguistão e Turcomenistão. Sua área faz com que seja o maior país sem costa marítima do mundo e o nono maior em escala. Com tanto espaço e tantos vizinhos diferentes, não fica difícil encontrar multiplicidade, de cultura, histórias, costumes e paisagens.
Sua independência da União Soviética foi tardia, em 1991, deixando como legado algumas particularidades, a começar pelo idioma oficial, que é russo e cazaque. Ao longo do tempo e até mesmo hoje, o Cazaquistão é uma terra de tribos nômades, que são parte das 131 etnias encontradas por lá.
Todo esse pequeno histórico resulta num povo hospitaleiro, gentil, solícito e respeitoso. O índice de desenvolvimento humano é considerado alto, segundo dados da ONU. Em termos de segurança, grande parte dos viajantes relatam que não tiveram problemas por lá. Antes de ir, consulte o Portal Consular do Itamaraty, que atualmente não aponta alertas para a região.
Depois de conhecer ainda mais sobre este encantador pedaço do mundo, não vai ser difícil querer arrumar as malas e partir rumo ao desconhecido!
A natureza é espetacular
A beleza natural do Cazaquistão é definitivamente o primeiro bom motivo para visitá-lo. Enormes montanhas, lagos azuis e a última floresta onde maçãs ainda crescem de forma selvagem, sem a intervenção humana, são alguns de seus atrativos.
As “dunas cantantes” do Parque Nacional Atlyn Emel se estendem por 4.600 km2, fazendo um som peculiar ao se arrastar com a ação dos ventos. O Canyon Charyn, na borda com a China, serviu de cenário para o seriado Em Duas Rodas (The Long Way Round). No inverno, não perca a chance de conhecer a estação de esqui de Shymbulak, coberta de neve entre novembro e maio.
Almaty é a “alma” do país
Por um bom tempo, Almaty foi a capital cazaque, que depois foi transferida para Astana. Mesmo assim, ela continua sendo uma estrela local. Cosmopolita e barata, a cidade não demora em cair nas graças dos visitantes. Tem muitos parques e áreas verdes, que durante o período da neve ganham atividades como patinação no gelo e esqui.
Outra coisa que acabou virando atração turística são as estações de metrô, grandiosas e lindamente arquitetadas, assim como as russas. Por fim, é em Almaty, nome que significa maçã, onde se encontra a fruta crescendo em abundância e sendo vendida em diversos tamanhos, cores e texturas.
A liberdade é (parcialmente) respeitada
Na capital Astana uma pirâmide chama a atenção. Este é o Palácio da Paz e da Reconciliação, erguida pelo renomado arquiteto britânico Norman Foster para representar todas as fés religiosas do mundo. Neste local também se celebra a diversidade geográfica e étnica de seus grupos. O país é, em sua maioria, islâmico e também católico, mas todos têm a liberdade de praticarem o que quiserem.
A política, porém, é complicada, já que casos de manipulação e totalitarismo são apontados pela crítica internacional e alvo de protestos nas ruas. Ainda a nível de curiosidade, a prostituição é semi-legalizada por lá, pois é tida como atividade normal, embora seja ilegal como negócio lucrativo (ou seja, bordéis e prostíbulos são proibidos). Quem diria, hein?
A arquitetura é incrível
Norman Foster é o nome que permeia algumas das principais obras e monumentos arquitetônicos do Cazaquistão. A torre de observação Bayterek, o Centro de Entretenimento Khan Shatyr e o já citado Palácio da Paz e da Conciliação são suas colaborações com o país.
As mesquitas e mausoléus não ficam atrás em termos de beleza e complexidade, como a do Sutão Hazrat, Nur Astana e Koja Ahmed Yasawi. Também capta o olhar a catedral da Ascensão, em Almaty, que segue traços tipicamente russos em suas formas, lembrando a icônica Catedral de São Basílio, em Moscou.
Não há necessidade de visto
Faz cerca de um ano que alguns países não precisam apresentar visto para visitar o Cazaquistão. Os brasileiros estão isentos de visto a turismo para permanência de até 90 dias. Para viagens a negócios também é isento de visto, porém a viagem pode durar somente 30 dias. É obrigatório estar o passaporte com validade superior a 03 meses a partir da data de saída.
Como chegar no Cazaquistão: Por ser um destino pouco procurado, principalmente por brasileiros, não há uma grande ofertas de voos. Os voos partem de São Paulo com conexões em Frankfurt pela Lufthansa, Paris pela Air France e Londres pela Latam. A partir das cidades europeias, o voo para o Cazaquistão é feito pela Air Astana e pode-se optar por pousar em Astana (capital) ou Almaty (quase divisa com o Quirguistão). O preço? A partir de R$3000 o trecho.
Fotos: reprodução
O que tem de bom no Afeganistão? Surpreenda-se com a cultura e beleza do país
A melhor coisa que surgiu no Cazaquistão é Dimash Kudaibergen kkkk
Verdade. Dimash é um fenômeno.