Uma cidade com mais de 2.000 anos de história que mistura a modernidade das grandes cidades cosmopolitas com o tradicionalismo oriental. O que não falta na capital sul-coreana são arranha-céus, mas o turista que for para lá também poderá se esbaldar nos tranquilos parques da cidade, assim como nos seus templos budistas. A palavra Seul deriva do...

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  • População 10.01 milhões

  • Hora local 23:12

  • 100 Won sul coreano R$ 0,37

  • Temperatura local 9.19º Ver previsão

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Guia Seul

Uma cidade com mais de 2.000 anos de história que mistura a modernidade das grandes cidades cosmopolitas com o tradicionalismo oriental. O que não falta na capital sul-coreana são arranha-céus, mas o turista que for para lá também poderá se esbaldar nos tranquilos parques da cidade, assim como nos seus templos budistas. A palavra Seul deriva do coreano, de Seorabeol, que significa ˜cidade capital˜. E é bem isso que ela é hoje, com seus mais de 10 milhões de habitantes e o centro econômico, financeiro e comercial mais desenvolvido da Coreia do Sul.

Situada às margens do Rio Han, a cidade que há mais de 600 anos é capital da Coreia é hoje também referência em tecnologia, consumo e modernidade. Como marco da sua história recente existe a guerra civil que culminou com a divisão do país em Coreia do Sul e Coreia do Norte. Devastado e com altas taxas de analfabetismo, o país sul-coreano investiu então em educação e construções para reerguer sua economia, em especial a capital. Isso garantiu um boom econômico nas décadas seguintes, algo que seria um embrião do que é a cidade de hoje.

Declarada pela Unesco como capital do design, Seul tem toda a sua arquitetura voltada para esse fim. Um bom exemplo é o Cheonggyecheon, que é um pequeno rio que corta a zona central da região. Aterrado durante muitos anos para virar via expressa, ele foi revitalizado nos anos 2000, com a volta do rio e a transformação do local em uma área de convivência com mais de 5km de extensão. Hoje a estrutura é utilizada para grandes eventos e é símbolo do design e da revitalização vivida por Seul.

Dentre os principais atrativos da cidade está o Palácio de Gyeongbokgung, que é um templo budista muito majestoso, assim como o Museu Nacional, que remonta a história da Península Coreana desde a pré-história até a atualidade. Alguns outros pontos turísticos da imponente cidade asiática são o Santuário Jongmyo, o Namsan Park, o Mercado de Namdaemun, o World Cup Stadium, a 63 Building e o Parque Nacional Bukhansan.

A língua oficial do país é o coreano e, para o turista, pode ser difícil se comunicar por lá devido a ela e ao alfabeto. Vale dizer que assim como no Brasil a grande maioria dos sul-coreanos não fala inglês, mas isso muda nas zonas centrais e turísticas da cidade. Inclusive, os metrôs e rodovias são sinalizados em inglês, ou seja, em alfabeto romano, para facilitar a comunicação.

Outro ponto importante refere-se à moeda em vigor. Quem for para Seul deverá utilizar o Won (KRW), então além da língua e do alfabeto, o viajante também deverá se familiarizar com ele.

Como chegar

Não há voos diretos do Brasil para a capital sul-coreana. Apesar de operar no Brasil, a Korean Airlines também não faz a rota diretamente para Seul e o passageiro que optar pela empresa precisará realizar uma conexão em Los Angeles. Também é possível fazer o percurso com a maioria das grandes companhias aéreas europeias, como a Air France com conexão em Paris ou a Lufthansa com parada em Frankfurt. Outra possibilidade é fazer o trajeto via Estados Unidos, com a United e a American Airlines, por exemplo, ou via Ásia com a Emirates e a Quatar.

A maior porta de entrada de Seul é o Aeroporto Internacional Incheon, localizado a 52km da capital sul-coreana. Com infraestrutura moderna e conectando mais de 160 cidades do mundo ao país, o aeroporto é também um hub de conexão para outras partes do continente asiático. Dentre as comodidades do Incheon está a possibilidade de o passageiro tomar banho gratuitamente nos vestiários do local, acessar a internet ou, ainda, utilizar as confortáveis cadeiras de descanso localizadas em lounges de descompressão. Esses benefícios podem ser interessantes porque o voo do Brasil até lá é longo, com 24h de duração ou mais, então pode ser uma opção para quem tem poucas horas para conhecer Seul.

Como o trajeto do Incheon ao centro da capital sul-coreana é longo, os táxis – que oferecem mais conforto nesse momento de chegada – não são tão econômicos assim. São cerca de 50 minutos de viagem e o valor varia entre ?45.000 e ?80.000, dependendo da categoria do táxi utilizado.

Para baratear é possível utilizar o Airport Railroad Express, um trem que liga diretamente ao centro de Seul. O valor da passagem é em torno de R$?4.000 e o percurso dura em média 1h de duração. Para economizar mais ainda, o meio de transporte indicado são os ônibus urbanos das linhas 111 e 303, que ligam diretamente o aeroporto ao centro da capital. O tempo de rota varia de linha para linha, mas as tarifas mais econômicas têm valor inferior a R$3.000.

 

Vida noturna

Como não poderia deixar de ser, Seul tem uma vida noturna agitada e vibrante como é comum nas grandes cidades cosmopolitas ao redor do mundo. Para começar a noite, uma boa alternativa é vivenciar a culinária coreana nos mercados noturnos da cidade. O Gwangjang, por exemplo, é o mais antigo e em atividade na capital e, por isso, atrai milhares de locais e turistas. Lá são vendidos tecidos durante as manhãs e, como em uma metamorfose, o mercado se transforma em vielas tomadas de barraquinhas de comidas à noite. É uma maneira característica de vivenciar a cultura coreana pelo viés gastronômico, além de ser uma forma otimizada de unir comida e diversão, pois ainda dá tempo de terminar a noite em algum outro canto da capital.

A cidade asiática conta também com distritos bastante agitados. Em Itaewon há bastante movimentação entre os jovens. A região é repleta de restaurantes e casas noturnas internacionais, oferecendo comidas típicas de diferentes partes do mundo além de música variada. Outro tipo de estabelecimento muito comum na área são os tradicionais karaokês. Itaewon tem muita influência norte-americana, então é uma área que atrai naturalmente muita gente. Outra região bastante impactada pelo Ocidente é Hangdae, com diversas casas noturnas que tocam hip hop, trance e house.

Alguns outros pontos animados da cidade são Myeongdong, Namdaemun e Insadong, todos eles com as suas especificidades e estabelecimentos característicos, mas igualmente animados e boas opções para quem quer vivenciar a vida noturna de Seul.

Já para aqueles que querem fazer algo que não podem não Brasil, a indicação são os cassinos. Com foco em atrair o público estrangeiro que visita a capital da Coreia do Sul, as casas estão em pleno funcionamento por lá, ao contrário do Brasil, onde ambientes deste tipo são proibidos ou clandestinos. Para quem não dispensa fazer uma boa “fézinha”, essa também é uma opção.