Dizem que Nova York é, assim como São Paulo, várias cidades em uma só. Com este post, provamos que isto é um fato e, veja bem, estamos falando apenas de uma região da metrópole. O lugar mais badalado e mais cool é o bairro de Williamsburg, que fica no distrito do Brooklyn.
É por lá que se concentram alguns dos estabelecimentos mais interessantes da cidade, muitos deles com preços atraentes e boas opções gastronômicas. Bicicletas circulam livremente entre murais grafitados, bares, cafés e lojas.
O bairro é também reduto para criativos e amantes da moda, revelando o melhor do chamado street style.
O acesso pode ser feito facilmente pelo metrô de Manhattan, o que também é ótimo para curtir a vida noturna agitada deste trecho nova-iorquino. Ainda dá pra aproveitar os bairros próximos, tão empolgantes quanto, como Greenpoint e Bushwick.
Williamsburg em Nova York
1. Bia
O restaurante vietnamita fica num aconchegante terraço de Williamsburg. Além do design impecável e o preço baixo do menu, o Bia serve, entre outras receitas da família, o melhor Pho da cidade, típica sopa de macarrão de arroz, que leva caldo de carne e pedaços finos e crus de carne bovina, com diversas variações. A boa seleção de cervejas também encanta os clientes fiéis, que curtem a vista do rooftop sem medo de ser feliz.
Aos fins de semana, o Baby’s fica agitado com o brunch especial repleto de entretenimento, com Bebidinhas, DJ’s e algumas das melhores apresentações de bandas de Nova York. Os ingressos são dos mais atraentes, com preço entre cinco e 15 dólares, havendo ainda algumas noites gratuitas. Para matar a fome, além do brunch, o menu baratíssimo da casa inclui tacos, porções como batata frita, lanches, vinhos vendidos em taça, cervejas artesanais e drinques.
3. Barcade
Os fãs de jogos piram no tradicional Barcade, que há 10 anos reúne pessoas interessadas em apenas uma coisa: fliperama. São diversas máquinas com mais de 30 opções de jogos da arca da velha, como Tetris, Donkey Kong e Asteroids, para turistas e locais se divertirem até não poder mais. Além disso, um balcão serve boas cervejas artesanais, outro foco da casa.
4. Kinfolk 90
Reduto de descolados, o Kinfolk 90 reúne café, restaurante, loja masculina, livros e exposições entre os dois endereços que divide na cidade. Com ar de casa durante o dia, é no cair da noite que surge então um bar dos mais animados. Não à toa, abriram um espaço para eventos logo ao lado, o Kinfolk 94, tido como um dos lugares mais incríveis da cidade.
5. Rough Trade
A famosa loja londrina tem uma filial em Nova York desde 2013, agregando mais fãs a cada dia. O galpão é recheado de vinis, mas também há espaço para livros, instalações de arte, espaço para exibições, mesas de ping-pong, teclados e uma parte que abriga alguns dos melhores concertos da cidade. A Rough Trade tem a fórmula mágica para trazer a música de volta ao mundo real, deixando um pouco de lado os streamings digitais.
6. Onomea
Você não pensa em experiências gastronômicas havaianas quando vai à Nova York, mas reflita sobre o restaurante Onomea, destinado a culinária típica da terra do ula-ula. O menu traz os sabores principais do Havaí, com elementos como carne de porco, arroz frito, salada de macarrão, verduras e pudim de coco, mas tudo isso com um toque especial e pra lá de tropical.
7. Reynard
Dentro do hotel hipster-chic Wythe, o Reynard surpreende pela decoração elegante e ao mesmo tempo moderna. O menu é assinado por Andrew Tarlow, que ficou conhecido no restaurante Marlow and Sons, de onde saem hambúrgueres, escalopes e outras delícias bem elaboradas. Não se esqueça de dar um pulo no rooftop do hotel pra uma vista privilegiada da cidade.
8. Café Colette
Ideal para relaxar e papear com os amigos, o extremamente charmoso Café Colette se destaca por incorporar as cozinhas da Itália, América Central e Espanha no menu, tornando-se o local perfeito para um café da manhã ou um brunch diferente do típico norte-americano. O ambiente intimista também pode ser boa pedida para um drink ou dois.
9. Sideshow
A galeria de arte de Richard Timperio abriu as portas em 1999 para dar espaço aos talentos locais, além de dialogar com a comunidade artística nova iorquina. Embora ainda deem espaço para os artistas emergentes da região, a galeria se tornou notável após revelar grandes artistas e se tornar responsável por destacar a cena artística de Williamsburg.
A livraria e sebo de editoras independentes faz sucesso devido a seleção cuidadosa de centenas de livros, feita mensalmente. Os títulos de arte, moda e design disputam um lugar nas concorridas prateleiras da loja, que também se dedica a reunir guias bacanas de Brooklyn.
Estabelecido pela primeira vez em 2003 em um antigo armazém, o mercado de pulgas reunia aos fins de semana curiosos e criativos em busca de coisas diferentes, achados e itens baratos. Em 2010 mudou de endereço, expandindo-se após o grande sucesso da iniciativa e tornando-se um antro de descobertas, que conecta artistas, designers e colecionadores de antiguidades. No site dá pra encontrar uma relação de lojas e produtores novos na atual semana.
12. Juliette
Com um pé na França, o Juliette é conhecido pela boa gastronomia unida ao ambiente aconchegante e absurdamente charmoso. O mobiliário antigo leva uma onda nostálgica ao bistrô, que tem entre seus encantos um belo terraço onde acontecem happy hours e noite românticas. No menu, sopas, risotos, massas, carnes, tartar, crepes e outras delícias, sempre muito bem elaboradas e preço amigável.
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